quarta-feira, 1 de junho de 2011

Polícia mantém o cerco aos assassinos de PM

Militares ocupam 14 pontos estratégicos e se mobilizam para a retirada de barreiras do tráfico
Rio de Janeiro, Brasil – Se mantém tenso o clima no Morro da Pedreira e em seus arredores, em Costa Barros, na zona Norte do Rio de Janeiro. A Polícia Militar ocupa as entradas e saídas da comunidade à procura dos assassinos de um PM, crime ocorrido na noite da última segunda-feira, 30.
Crime
O soldado Bruno Vinícius Saldanha, era lotado no Serviço Reservado (P-2) do 19º BPM (Copacabana) e investigava um caso na região com o auxílio de outro PM. Na noite da segunda-feira, em um posto de combustíveis na Avenida Automóvel Clube, próximo ao local conhecido por Final Feliz, Saldanha, que trabalhava apaisana, surpreendeu dois suspeitos mexendo em seu no carro. O soldado chegou a render os dois, mas foi abordado por outros três bandidos e identificado como policial. Os marginais o levaram para o interior do morro e o executaram a tiros. Seu corpo foi deixado próximo a estação de trens de Barros Filho.
Ações
Desde então, a polícia vem realizando diversas incursões no morro da Pedreira e em seus arredores, tanto a procura de possíveis esconderijos de armas e drogas quanto de marginais.
Ainda hoje, integrantes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vão retirar barreiras construídas por traficantes.
"Equipes de demolição estão na Pedreira para retirada de barricadas. Retroescavadeiras e caminhão Munk dão apoio à operação", informou o Bope.
Em decorrência da possibilidade de um confronto entre PM’s e traficantes, cinco escolas e um centro de desenvolvimento de estudantes estão fechados. No total, 2,1 mil alunos estão sem aulas. De acordo com o comandante do Comando de Policiamento de Área (CPA), coronel Aristeu Leonardo, os militares já ocupam 14 pontos estratégicos na comunidade.
"O trabalho policial agora é mais complicado, já que os traficantes largam as armas e as drogas e tentam se passar por moradores para escapar do cerco policial", disse o coronel à Rádio Band News.
Está prevista para amanhã, 02, uma limpeza no entorno e dentro da comunidade da Pedreira. O pedido já foi atendido pela subprefeitura que designará equipe da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) para execução do trabalho.
Tranquilidade aparente
De acordo com informações da PM, a noite de ontem, 31, e madrugada de hoje, 01, não houve registro de problemas e nem qualquer tipo de confronto. A ocupação da região pela PM se manterá por tempo indeterminado, conforte enfatizou o coronel Alexandre Fontenelle, comandante do batalhão de Irajá.
Ontem, durante operação, seis pessoas que seriam ligadas ao comércio de entorpecentes no local foram mortas em confronto com a PM. Dentre os mortos está o segurança do chefe do tráfico, identificado apenas como “Marrudo”.
Ainda na terça-feira, os policiais apreenderam um fuzil calibre 7.62 mm, três pistolas – duas 9 mm e uma calibre 45 – além de farta quantidade de drogas na Pedreira.
A ocupação na região ocorre em 14 pontos das favelas da Pedreira, Lagartixa e Quitanda, cerco feito em conjunto por equipes de batalhões, com ação efetiva das guarnições do 41º (Irajá), que estiveram no interior das comunidades, e do Batalhão de Choque, que realizou o patrulhamento no entorno.

(*) Com informações da Rádio Band News e O Dia Online

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