segunda-feira, 6 de junho de 2011

San Salvador sedia Assembleia Geral da OEA

San Salvador, El Salvador – "A segurança nas Américas", este é o tema central e que norteia os debates dentro da 41ª Assembleia Geral da Organização de Estados Americanos (OEA), sessão que está sendo realizada em El Salvador até amanhã, 07. Na cerimônia de abertura, o presidente salvadorenho, Mauricio Funes, depois de dar as boas-vindas às delegações, exortou a noite a coordenar ações regionais para enfrentar a grave ameaça do crime organizado e do narcotráfico.
Em similar sentido, pronunciou-se o secretário geral da OEA, José Miguel Inzulsa, que ofereceu um relatório sobre as atividades do organismo desde sua última reunião, celebrada em junho de 2010 em Lima, Peru.
Funes assinalou a necessidade de articular estratégias regionais para enfrentar o que qualificou como um dos inimigos mais poderosos da estabilidade e do desenvolvimento: o crime organizado e o narcotráfico.
Apontou que está demonstrada a relação entre o tráfico de drogas, pessoas e armas, com o aumento exponencial das mortes violentas no continente, especialmente dos jovens.
Acrescentou que os grandes lucros do narcotráfico se obtêm dos consumidores nos países mais ricos, onde o crime organizado é mais poderoso.
O presidente afirmou que o rastro de delitos e criminalidade deixado pelo trânsito de substâncias ilegais de países produtores para consumidores representa um maior perigo para as nações com poucos recursos para fazer frente a esse flagelo.
Recordou cifras da ONU, de 2008, que estimam de 80 a 100 bilhões de dólares os rendimentos pelo tráfico de cocaína, isto é, assegurou, mais de cinco vezes o Produto Interno Bruto (PIB) de El Salvador e muito próximo ao de toda América Central.
Detalhou que a relevância dessa cifra significa não só a grande desvantagem com que se enfrenta essa batalha, mas, o fato de que esse dinheiro se insere continuamente na economia mundial mediante lavagem.
Nesse sentido, Insulza reconheceu que enquanto existir a demanda, sempre haverá tráfico de drogas, ao que se soma, disse, o contrabando de armas do Norte para o Sul.
Funes afirmou que a batalha deve ser integral, pois o mapa do tráfico se serve do mapa da pobreza e da desigualdade.
As sessões da Assembleia Geral continuam neste terça-feira, 07, quando ao final da tarde está programado o debate e aprovação da declaração final.

(*) Com informações Prensa Latina

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