terça-feira, 14 de junho de 2011

Sarney diz que não se pode fazer “WikiLeaks” da história do Brasil

Senador disse ter sido mal interpretado em suas declarações desta segunda-feira sobre o assunto
Brasília, Brasil – O presidente do Senado, José Sarney (PMDB/AP) [foto], disse nesta terça-feira, 14, que defende o sigilo apenas de documentos históricos do governo referentes à definição das fronteiras do país. Para ele, todos os demais registros da história recente do Brasil, incluindo os do período da ditadura militar e dos governos posteriores, inclusive o seu, devem ser abertos.
“Acho que não podemos fazer WikiLeaks [site que divulgou uma série de informações sigilosas do governo dos Estados Unidos e de outros países] da história do Brasil, da constituição de nossas fronteiras”, afirmou o presidente do Senado.
Ele reclamou que foi mal interpretado nas declarações que deu ontem, 13, sobre o assunto. Sarney ressaltou que quando usou o termo “abertura de feridas” referiu-se à possibilidade de que, a partir da divulgação de documentos históricos da delimitação das fronteiras, fossem criados problemas já superados com países como a Bolívia e o Peru, por exemplo.
Quanto aos documentos que dizem respeito à documentação que não trata desses assuntos, José Sarney foi enfático: “O resto pode abrir, acho que deva abrir. Na parte do meu governo está tudo aberto. Quem for à minha fundação, no Maranhão, vai ver que tem mais de quatrocentos e tantos mil documentos, e eu não tenho o menor interesse de esconder nada”.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), requereu a retirada da tramitação em regime de urgência do projeto de Lei Geral de Direito à Informação, o que dá mais tempo para a análise do Congresso.

(*) Com informação AB

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