sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vinicultores buscam adequação à lei

Vinicultor ressalta que, com a venda proibida pela Receita Federal, mais de 15 mil litros de vinho estão estocados
Poços de Caldas, MG – Produtores artesanais de vinho da comunidade da Bocaína, no município de Caldas, no Sul de Minas Gerais, querem prazo para se adequar às normas e exigências do Ministério da Agricultura. Os vinicultores estiveram reunidos como o deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB) e, além de apresentar os problemas que o setor está encontrando, também ressaltaram o papel que vem sendo desempenhado pela fiscalização da Receita Federal, que impossibilita a comercialização do produto.
O parlamentar tucano sugeriu aos produtores que a melhor forma de manter a atividade é na legalidade, lembrando a tradição histórica do vinho da Bocaína.
Mosconi destacou, ainda, a importância do auxílio técnico do Estado para melhorar o produto. De acordo com o deputado, a questão dos vinicultores poderia seguir, como exemplo, a legislação do queijo Minas Artesanal, também fabricado na região. “Acho fundamental a iniciativa dos produtores, porque pode ampliar a opção de emprego e renda no campo e o desenvolvimento do turismo da cidade”, avaliou.
O encontro teve, ainda, a participação de técnicos, como César Fabrício, técnico da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
Conforme enfatizado por ele, a Epamig disponibiliza auxílio técnico. Para tanto, é necessário que os produtores se organizem e solicitem os serviços.
Ainda conforme enfatizado pelo técnico, o tipo de assistência prevê orientação do plantio, colheita, maturação, estocagem, fabricação e até a compra de equipamentos.
Produtor do vinho de folha de figo (Bordeaux), tipo característico da região da Bocaina, o vinicultor Ismael Hulstado, mantém viva a tradição familiar e é contundente ao afirmar que chegou a hora de regularizar o vinho local para que se possa ter maior tranquilidade na comercialização do produto.
Huistado salienta que mais de 15 mil litros de vinho não legalizados estão estocados, porém, com a venda proibida pela Receita Federal.
Representante da Administração Municipal de Caldas, o vice-prefeito, Anderson Balducci, colou à disposição dos produtores as estruturas, técnicas e profissionais, do Município para auxiliar no projeto de legalização da atividade. "Será mais uma frente de trabalho para fixar o homem do campo no campo”, salientou.

(*) Com informação AI/Deputado

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