quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Aumentam casos de Toddynho adulterado

Cevs aponta 29 queixas após consumo do produto. Conforme laudo, Toddynho tinha pH parecido com o de soda cáustica
Porto Alegre, RS - Subiu para 29 o número de pessoas intoxicadas após ingerir achocolatado adulterado no Rio Grande do Sul. Segundo o Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vários consumidores do Toddynho de 200ml apresentaram sintomas como sensação de ardência e irritação na mucosa da boca.
A cidade onde houve o maior número de registros foi Porto Alegre, com nove. Em seguida aparecem Gravataí, com seis casos, Caxias do Sul, com três, Canoas e Erechim, com duas denúncias. Chiapetta, Cachoeirinha, General Câmara, Passo Fundo, Rio Pardo, São Leopoldo e Taquari têm um caso cada.
Soda Cáustica
As amostras de um dos lotes do produto vêm sendo analisadas pelo Lacen (Laboratório Central do Estado). Os primeiros resultados indicaram um pH de 13,3, alcalino, considerado um índice muito alto para um alimento. Como os casos informados estão também se referindo a outros lotes, novas amostras devem ser recolhidas e encaminhadas para análise.
Conforme divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo em sua edição de hoje, 05, o Cevs constatou que o produto, com seu pH em 13,3, escala vai de 0 a 14, apresentava índice que se aproxima ao de materiais como água sanitária e soda cáustica.
Precauções
A Pepsico, fabricante do Toddynho, informou, por meio de nota, que providenciou o recolhimento do achocolatado na região metropolitana de Porto Alegre e que não há registro do problema em outros Estados.
Apesar do posicionamento da empresa, o Cevs recomenda que a população não consuma o produto, mesmo de outros lotes, até que resultados da investigação e análises demonstrem quais estão impróprios para o consumo.
A Vigilância Sanitária também recomenda às pessoas que tenham consumido o produto e apresentado sintomas como ardência e lesões na mucosa da boca, que procure atendimento médico e contate imediatamente o órgão.
Quem sofreu queimaduras com o produto pode procurar o Procon para pedir indenização na Justiça.

(*) Com informação Correio24h e eBand

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