segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Caso Amanda Knox chega hoje ao fim

Quase quatro anos de ter sido detida por suspeita de homicídio da sua colega de quarto, na cidade italiana de Perugia, a norte-americana Amanda Knox teve esta segunda-feira a sua última oportunidade para convencer o juri da sua alegada inocência. A sentença pode agora ser conhecida a qualquer momento

Roma, Itália - "Sou a mesma pessoa que era há quatro anos. Mas perdi uma amiga. Perdi a confiança na polícia italiana. E estou a pagar com a minha vida por uma coisa que não fiz. Há quatro anos, eu não sabia o que era o sofrimento", afirmou Amanda Knox [foto], agora com 26 anos, perante o juri.
A jovem e Raffaele Sollecito, namorados à data do crime, são acusados da morte de Meredith Kercher, em novembro de 2007, e arriscam prisão perpétua.
Knox e Kercher tinham 21 anos e estudavam numa universidade de Perugia, Itália, quando o corpo semi-despido da vítima foi encontrado na casa que partilhavam. Na altura com 23 anos, Raffaele Sollecito estudava também noutra universidade na mesma cidade. Os então namorados têm defendido sempre, em julgamento, que estavam juntos na noite do crime, na casa do jovem.
A defesa alega que os seus clientes foram acusados com base em provas "errôneas": A acusação e a polícia, por um lado dizem que foi encontrado material genético de Knox no cabo da faca usada no crime (Meredith Kercher foi degolada) e que um soutien encontrado no local tinha o DNA de Sollecito; a defesa e peritos independentes argumentam que o processo de recolha e análise do DNA teve falhas e que, por isso, os resultados deviam ser inadmissíveis.
Também acusado neste caso é Rudy Guede, um traficante de droga da Costa do Marfim, que admitiu ter tido relações sexuais com Kercher, apesar de negar o homicídio. Foi condenado a 30 anos de prisão, mas viu a pena ser reduzida para 16 anos.

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(*) Com informação Visão.PT

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