domingo, 13 de novembro de 2011

Atleta leva o nome de Poços de Caldas para o mundo

Tatiele se recuperou no sprint final e ficou em segundo na "Rio 10k". Africanos mantiveram a hegemonia estrangeira. A queniana Nancy Kipron e seu compatriota Nicholas Kete foram os campeões

Rio de Janeiro, RJ - Em um final de percurso eletrizante, a mineira de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, Tatiele Roberta de Carvalho, por pouco não desbancou as africanas. A queniana Nancy Kipron, campeã em 2008, confirmou o favoritismo e conquistou o título da sétima edição da Corrida 10k do Rio. A sua compatriota, Jacklyne Chemwek, completou o pódio. Cerca de cinco mil pessoas, entre atletas da elite e amadores, participaram da corrida no Aterro do Flamengo, realizada na manhã deste domingo, 13.
A mineira de 21 anos protagonizou uma disputa acirrada com as quenianas, acelerou no sprint final e cruzou a linha de chegada em segundo, logo atrás da campeã Nancy Kipron. O esforço foi tanto, que a jovem poçoscaldense caiu no chão, exausta.
"A prova foi se desenhando muito favorável a mim. No quilômetro cinco, eu vi que a prova era minha, mas no oitavo quilômetro senti muito cansaço. No nono, meu técnico gritava: 'Vai, vai que você consegue'. Cheguei a ser ultrapassada e perdi a segunda posição, mas faltando 500 metros eu acelerei, fiz um sprint e consegui terminar em segundo", revelou Tatiele, que treina em São Paulo e está há apenas três anos no profissional.
Domínio Africano
Mais uma vez, os africanos foram a "pedra no sapato" dos brasileiros na Corrida Rio 10k. Quem levou a melhor foi o queniano Nicholas Keter. O tanzaniano Nelson Mbuya faturou
a medalha de prata e o queniano Barnabas Kosgei ficou com o bronze. Com o resultado, os africanos mantiveram a hegemonia estrangeira na competição. O brasileiro mais bem colocado foi Giovani dos Santos, que terminou o percurso na quarta posição. Recentemente, ele garantiu a medalha de bronze nos 10 mil metros dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
A rivalidade entre brasileiros e quenianos tem aumentado após as disputas dos últimos anos, em que os africanos levam a melhor, com cinco conquistas, contra duas dos nossos atletas.

(*) Com informação G1

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