quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Cantor será velado em BH e sepultado amanhã

Diferente do informado anteriormente, com base em informações da assessoria do Hospital Biocor de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, o sepultamento do cantor Wando acontece amanhã, 09, às 11h, no cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, região Norte de Belo Horizonte, e não na tarde de hoje, 08,
como anunciado. Na tarde de hoje, às 17h, será iniciado o velório, restrito apenas para familiares e amigos do cantor.
Ele estava com 66 anos de idade e foi internado no dia 27 de janeiro com problemas cardíacos graves no Biocor. Após passar por uma angioplastia, que reduziu significativamente o risco de morte, o cantor apresentou uma melhora, mas sofreu uma parada cardíaca às 8h de hoje e não respondeu às tentativas de ressuscitação.
O padre Jeferson Moreira Lima, amigo de Wando, soube da morte do cantor e logo se dirigiu ao hospital para prestar solidariedade aos familiares. "Era um homem muito bom, religioso, inclusive falou de Deus durante essa semana e agora está com Ele", disse.
Trajetória
Wanderley Alves dos Reis nasceu no dia 2 de outubro de 1945, em uma pequena fazenda na Aldeia de Bom Jardim, sendo registrado em Cajuri, na Zona da Mata mineira. Ainda
criança, mudou-se para Juiz de Fora, também na Zona da Mata, e ganhou da avó o apelido de Wando.
Ainda em Juiz de Fora, estudou e se formou em violão erudito e já tinha uma banda na cidade de Congonhas, onde tocava em festas da região. Mais tarde mudou-se para Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e trabalhou como entregador de leite e de jornal, além de feirante e caminhoneiro.
Desistiu do violão clássico e começou a "fazer canções de amor para as moças", como ele mesmo narrou em sua própria biografia, disponível em seu site oficial. Alcançou o sucesso em 1973, com “Nega de Obaluaê”, que já ganhou versões de nomes como Pedro Luís e a Parede, João Sabiá, Benito di Paula, Sambasonics, entre outros.
Em São Paulo, com Jair Rodrigues, gravou “O Importante é Ser Fevereiro”, que também estourou no início da década de 70, mas foi com a faixa “Fogo e Paixão” que ele consolidou sua carreira de cantor e compositor.
Com álbuns intitulados Ui-Wando de Paixão, Obsceno, Depois da Cama e Vulgar e Comum é Não Morrer de Amor, por exemplo, Wando recebeu o título de "o cantor mais erótico do Brasil". Seus shows eram famosos por cenários com camas, haréns e, claro, a distribuição de calcinhas perfumadas.

(*) Com informação JB e Terra

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