quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Globo rebate Record e descarta necessidade de concorrência por Copa

O anúncio de que a Rede Globo obteve extensão em seu acordo com a Fifa para a transmissão da Copa do Mundo até 2022, o que inclui os Mundiais que serão disputados na Rússia e no Catar, irritou a Rede Record. A emissora pretendia contar com os direitos dos torneios e afirmou que pretende entrar na Justiça por considerar que a decisão não foi justa devido à ausência de uma concorrência.
“O acordo com a concorrência foi anunciado sem que qualquer outra empresa de comunicação brasileira tenha sido consultada”, manifestou a Record em nota divulgado nesta quarta-feira, 29.
Também hoje, em contato com o Terra, a Central Globo de Comunicação afirmou que não havia a necessidade de uma licitação.
“Não há qualquer obrigação legal de uma entidade privada como a Fifa fazer concorrência. Aliás, há exemplos aqui mesmo, no Brasil, de aquisição de direitos privados sem disputa formal”, explicou a Globo.
“Mas a Fifa destacou que sua decisão foi o reconhecimento do valor da parceria bem sucedida com a Globo, que contribui, com seu alcance, audiência e qualidade, para a grande valorização dos eventos. O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke [foto], destacou que somente a Globo garante uma penetração significativa no vasto território brasileiro”, acrescentou a emissora.
Em sua nota, a Record classificou como “estranho” o fato de a Fifa fazer licitações para a aquisição dos direitos da Copa do Mundo em países de vários continentes, mas adotar procedimento diferente no Brasil, “sem ser à luz do dia”. O texto alfineta, ainda, a Globo, apontada como uma empresa que “gosta de se auto intitular como um dos maiores grupos de comunicação do mundo”, mas “não aceita concorrência livre em que a melhor proposta seja a vencedora”.
A Globo, que transmite as Copas do Mundo desde 1970, comprou, junto à Fifa, as edições de 2018 e 2022 em acordo válido para televisão aberta, cabo, satélite, internet e mobile.

(*) Com informação Terra

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