quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Jurados votam se Lindemberg é culpado ou inocente de 12 crimes

Seis homens e uma mulher se reúnem na sala secreta para decidir sobre acusado de matar Eloá Pimentel
Santo André, SP – Em instantes deve ser anunciada, pela juíza Milena Dias a sentença que Lindemberg Alves Fernandes deverá cumprir.
A Promotoria de Justiça dispensou a réplica a que tinha direito e, imediatamente, os jurados – seis homens e uma mulher – deixaram o plenário do júri e foram para a sala secreta do tribunal para responder os quesitos formulados pela juíza sobre 12 crimes dos quais Lindemberg é acusado. Essa é uma das últimas etapas do julgamento do acusado de manter em cárcere e matar a ex-namorada Eloá Cristina Pimentel da Silva, em outubro de 2008, em Santo André.
A promotoria reitera os 12 crimes e a defesa concorda plenamente apenas com um crime: disparo de arma de fogo. Os demais, a defesa nega ou muda a especificação.
Na sequência, de posse das respostas dos jurados, se ele for considerado culpado, a juíza formula a sentença e decreta a pena.
O julgamento recomeçou hoje, 16, por volta das 9h50 com os debates entre promotoria e defesa – cada parte teve 1h30 para defender suas teses. A primeira a falar foi a promotora do Ministério Público de São Paulo, Daniela Hashimoto. “Coloque-se no papel das vítimas”, disse aos jurados.
Lindemberg acompanhou mais esse dia de julgamento. Também estiveram no plenário a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel da Silva, e seus dois filhos, Ronickson e Ewerton Douglas.
Na sequência foi a vez da defesa apresentar sua tese. “Não vou pedir a absolvição dele”, afirmou a advogada Ana Lúcia Assad.
A expectativa da acusação é que Lindemberg seja considerado culpado pelos 12 crimes que responde e que pegue uma pena de 40 a 50 anos de prisão.
O cálculo foi feito considerando a pena máxima de cada crime que Lindemberg responde: homicídio duplamente qualificado, na morte de Eloá (20 anos); duas tentativas de homicídio, da amiga Nayara e do Sargento Atos (20 anos); cinco cárceres privados (5 anos); e disparos (1 ano).

(*) Com informação iG

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