Na próxima semana, o governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), publica, no Diário Oficial do Estado, o “Minas Gerais”,o edital para o início do processo licitatório da construção da nova unidade prisional de Poços de Caldas, município do Sul do Estado, com capacidade de, aproximadamente, 300 vagas.
De acordo com o secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, os recursos estão disponíveis e são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ferraz deve marcar, em breve, uma visita ao município para conhecer o terreno onde será construída a unidade, que foi doado ao Estado através da Lei Municipal n.º 8.575, de 29 de agosto de 2009.
A área fica na zona Sul da cidade, tem 50 mil m² e o novo presídio terá área construída de 20 mil m², a exemplo da mostrada na foto. A obra deve gerar 250 empregos diretos. O investimento é da ordem de R$ 18 milhões, com recursos dos governos estadual e federal. A expectativa é que o prédio esteja concluído no prazo de um ano.
Há muito tempo a atual cadeia pública de Poços de Caldas apresenta muitos problemas e, principalmente, superlotação de detentos. Em janeiro passado, quando ocorreu a última rebelião com duração aproximada de 7 horas, a unidade, com capacidade para 60 presos, abrigava mais de 270 detentos, ou seja, 450% acima da sua competência.
Em que pese a necessidade de um novo presídio em Poços, só não entendo porque desconsideram efetivar unidades prisionais agrícolas? Fica, aqui, a constatação.
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