terça-feira, 1 de outubro de 2019

FISCALIZAÇÃO AGROPECUÁRIA APRESENTA FRAGILIDADES QUE COLOCAM CONSUMIDORES EM RISCO

(foto ilustração: Organic Consumers Association)
Parte das fragilidades foi apontada em auditorias anteriores do TCU e de órgãos como a PF, observando a necessidade de reavaliar o modelo de fiscalização
Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que o modelo de fiscalização agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem fragilidades que podem impactar na idoneidade dos insumos e na segurança higiênico-sanitária dos produtos destinados aos consumidores finais.
Entre os problemas encontrados estão: a necessidade de aprimoramento na gestão de pessoal; defasagem e fragmentação dos sistemas de informação; inadequação do modelo de inspeção permanente; e, necessidade de melhorias no processo administrativo sancionatório (PAS). Também foi anotada a defasagem nos valore das multas aplicadas. O valor máximo na pena pecuniária, por exemplo, é de R$ 15.648,00, enquanto 73,25% das empresas têm receita operacional bruta anual acima de R$ 4,8 milhões; algumas chegam a faturar bilhões de reais.
Parte dessas fragilidades já haviam aparecido em auditorias anteriores do Tribunal e de outros órgãos, como a Polícia Federal, na Operação Carne Fraca, que apontaram a necessidade de reavaliação do modelo de fiscalização existente para se garantir eficiência, eficácia e efetividade nos serviços prestados pela Defesa Agropecuária.
- Processo: 021.468/2018-4
- Acórdão: 2302/2019
- Relator: ministro-substituto Weder de Oliveira
Fonte: Imprensa/Boletim TCU

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prezados (as), reservo-me ao direito de moderar todos os comentários. Assim, os que me chegarem de forma anônima poderão não ser publicados e, desta forma, tão menos respondidos. Grato pela compreensão, espero contribuir, de alguma forma, com as postagens neste espaço.