Rio de Janeiro possui a nota
mais baixa, seguido por Espírito Santo, Minas Gerais em segundo e São Paulo com
melhor desempenho
Anualmente, no mundo, 1,3
milhão de pessoas morrem em função de acidentes de trânsito de acordo com a
Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, esse número chega aos 47 mil por
ano, segundo levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária.
Entretanto, dados do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores
de Vias Terrestres mostram um aumento de 12% nesse total.
Em geral, a causa dessa
situação está relacionada ao modo de condução dos veículos por parte dos
motoristas, que podem acabar infringindo regras de trânsito, segundo a Polícia
Rodoviária Federal.
Levando em consideração
justamente os elementos que compõem uma condução perigosa, como aceleração
excessiva, frenagem brusca e curvas acentuadas, Minas Gerais está entre os destaques dos
melhores condutores. Isso em relação aos vizinhos da região Sudeste. Essa é a
conclusão de um estudo conduzido pela Cobli, startup de ciência de dados
voltada à gestão e monitoramento de frotas.
A empresa analisou uma base
de mais de cinco bilhões de quilômetros dirigidos pelos motoristas de veículos
leves dos milhares de clientes da empresa, sendo entre maio de 2018 e janeiro
de 2019. Baseadas na “Nota do Motorista”, uma das ferramentas disponibilizadas
no software desenvolvido pela startup, as notas vão de 0 a 1 (sendo 1 a nota
máxima de excelência). Entretanto, a média nacional verificada foi de 0.648.
Sendo assim, como esta nota
é calculada por meio de eventos de risco, como frenagens bruscas e acelerações
anormais. Esse resultado significa que a maioria da população mapeada está
abaixo de uma direção 100% segura em todo o país.
Quando o recorte é a região
Sudeste, o Rio de Janeiro possui a nota mais baixa: 0,538 e está em último
lugar. Espírito Santo vem no terceiro lugar no ranking, com 0,628. Minas Gerais
é o segundo, com 0,650, e São Paulo possui o melhor desempenho, com 0,668.
“Antigamente, o motorista não entendia quais dos seus
comportamentos eram mais arriscados ou quanto. Agora, com ciência de dados, já
estamos ajudando milhares de condutores a saber exatamente quais são seus
comportamentos mais arriscados, como percentual do tempo freando ou sua
velocidade de entrada em curvas e, como é possível melhorar. Cada motorista
dirigindo melhor reduz o risco para as pessoas ao seu redor. Nosso caminho
agora é acelerar essa mudança”, diz o diretor executivo da Cobli,
Rodrigo Mourad.
Fonte: Portal Onda Sul
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