Escuderia reforçou seus procedimentos de segurança após susto, mas dois funcionários pediram para deixar o paísA situação no Bahrain continua a ferro e fogo, a apenas um dia do arranque para o Grande Prêmio de Formula 1. O mais recente incidente aconteceu na noite deontem, 18, quando um veículo com quatro mecânicos da Force India foi atingido por um “cocktail molotov”, depois de confrontos entre polícia e manifestantes. O carro levava os integrantes da equipe do circuito para o hotel.
Ninguém ficou ferido no incidente, que ocorreu nas ruas de Manama, capital do Bahrain, e a escuderia reforçou seus procedimentos de segurança nesta quinta-feira, 19.
A equipe informou que dois funcionários, um engenheiro de dados e um prestador de serviços de rádio, decidiram voltar para casa, na Grã-Bretanha, depois do incidente, mas que não era o caso de se retirar da corrida que os ativistas de direitos humanos locais querem cancelar.
Embora apenas um coquetel molotov tenha sido mencionado pelo porta-voz da equipe, fontes indicam que muitas outras podem ter caído na rodovia a caminho de Manama na noite de ontem, 18, durante confrontos entre manifestantes anti-governo e a polícia, em um vilarejo nas proximidades.
Os manifestantes ameaçaram promover “dias de fúria” para coincidir com acorrida, a quarta da temporada, de um total de 20 corridas. Os organizadores ignoraram os pedidos para cancelar o GP, que foi cancelado no ano passado em razão das manifestações violentas durante a “Primavera Árabe” .
Bob Fernley, dirigente da Force India, disse ter se encontrado com organizadores da corrida, com o conselheiro da polícia, John Yates, e com Pasquale Lattuneddu, braço-direito do chefe comercial da Fórmula 1, Bernie Ecclestone.
“Queremos apenas garantir que as precauções corretas estejam sendo tomadas”, disse Fernley, acompanhado pelo diretor de esportes da equipe, Andy Stevenson.
(*) Com informação Reuters, Terra, AP e Record.pt
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