quinta-feira, 12 de abril de 2012

A Formiga Boladona

O texto a seguir é uma adaptação da fábula original “A Formiga e A Cigarra”, de La Fontaine, e me foi enviada via e-mail por um amigo, Flávio Gaiga.
Tendo em vista a decisão de dar notoriedade à história por sua mensagem, apenas me reservei o direito de abreviar algumas palavras, as quais, certamente, entenderão o motivo.
Espero que gostem e reflitam, pois este é o principal objetivo desta postagem.
Então, vamos à fábula:
Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida
para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.
Seu nome era “Trabalho”, e seu sobrenome era “Sempre”.
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer.
Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu pra valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari com um aconchegante casaco de visom.
E a cigarra disse para a formiguinha:
– Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. – Será que você poderia cuidar da minha toca?
E a formiguinha respondeu:
– Claro, sem problemas! – Mas o que lhe aconteceu? – Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
– Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris... A propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
– Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (autor da Fábula Original) por lá, manda ele tomar no c... e de sobra, ir para a P.Q.P.!!!
Moral da História
Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a sua vida.
Ela é única!!!
Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e...
Seja feliz!

(*) Fonte: e-mail enviado por Flávio Gaiga e netinhos.blogspot

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