segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cenário típico do ‘samba do criolo doido’

No mesmo dia em que é divulgado déficit da balança comercial brasileira, ou seja, compramos mais do que vendemos para os outros países; a presidenta Dilma reafirma sua preocupação com o crescimento da inflação prometendo ser firme no combate; o atual secretário Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, Walter Feldman, um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB), anuncia sua saída da legenda tucana e, apesar de não admitir, com forte propensão a ir para a recém-criada legenda pelo prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, o PSD (Partido Social Democrata); depois do homem que escalou o mastro da Bandeira do Brasil ateou fogo em parte de um dos símbolos nacionais, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, nesta segunda-feira, 25, uma mulher de São Bernardo, carregando uma criança de aproximadamente dois anos de idade nos braços, driblou a segurança e invadiu o Salão Nobre do Palácio do Planalto tentando chegar ao gabinete da presidenta Dilma. Contida pelos seguranças, começou a chorar, enquanto gritava pedindo para falar com Dilma. Ela protestava por moradia para a população de baixa renda na cidade em que vive; e, enquanto isso, para fechar com “chave de ouro”, em pleno Senado da República, irritado com a pergunta de um repórter sobre os mais R$ 24 mil que recebe por mês de aposentadoria como ex-governador do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) perde a postura e a compostura por completo, arranca o gravador das mãos do jornalista e apaga o material que o profissional havia gravado.
Neste último caso, “se a moda pega”, nós estaremos perdidos, já que não são poucas as perguntas que a sociedade quer respostas e que, certamente, irritam os políticos.
Já no caso da invasão, além de relembrar a escalada do homem ao mastro da Bandeira do Brasil, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para criticar o senador Romero Jucá (PMDB-PR), houve também a recente viagem de uma mulher no avião presidencial sem que a segurança se atentasse para o fato. Assim, se torna cada vez mais firme a frase do marketing governamental: “Brasil, Um País de Todos”.

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