Brasília, 18 abr (Prensa Latina) A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, qualificou hoje de muito proveitosa sua visita a China, ao permitir abrir as portas para que mais produtos elaborados brasileiros entrem ao mercado chinês.
"Diria que foi muito exitosa, porque atingimos nossos principais objetivos, abrir a porta para que mais produtos brasileiros, produtos mais elaborados entrem na China, e trabajamos juntos em áreas importantes como a de ciência e tecnologia", apontou Rousseff, em seu habitual programa radial das segundas-feiras Café com a presidenta.
Depois de assinalar que durante sua estância em Beijing foram rubricados 20 acordos de cooperação bilateral, a mandatária indicou que fecharam negócios com empresários da esfera de ciência e tecnologia que vão investir no Brasil, na instalação de fábricas que, além de dinheiro e novas técnicas, vão gerar milhares de empregos.
Mencionou que a empresa estatal chinesa ZTE, dedicada à área de comunicação, vai construir uma fábrica em São Paulo, e com a Foxconn, líder no setor de componentes para computadores, celulares e televisores, aceitamos iniciar as negociações no mesmo sentido.
Para isso, Rousseff advertiu que o país terá que trabalhar muito na formação e capacitação de brasileiros para laborar nessas indústrias, e exaltou que essas empresas têm interesse em instalar no país porque no ano passado Brasil ocupou o terceiro lugar em nível mundial em venda de computadores.
De outro lado, a presidenta destacou a assinatura de acordos para abrir o mercado chinês à exportação de carne de porco e outro para a venda de 35 aviões que gerarão uns bilhões de dólares para o Brasil.
Recordou que desde 2004, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) esteve pela primeira vez na China, o comércio bilateral se desenvolvo aceleradamente e essa nação asiática se converteu no maior sócio comercial do Brasil, e acrescentou que a aliança entre as duas nações tem sido boa em várias áreas.
Exemplificou com investigações e iniciativas que têm permitido o lançamento conjunto de três satélites e adiantou um quarto e um quinto, os quais considerou muito úteis para acompanhar os cultivos e monitorar a Amazônia, que será relevante na implantação do programa brasileiro para a prevenção de desastres.
Em resumo, destacou Rousseff, "estou muito confiante na cooperação mútua entre Brasil e China".
Entre a segunda-feira e no sábado da semana passada, a presidenta brasileira realizou uma visita de estado a China, onde também participou na terceira cúpula do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e no Foro de Boao para a Ásia.
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