No Rio de Janeiro, a manifestação de ativistas do Greenpeace simulou uma nuvem radioativa em frente à sede do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) e exigia que a instituição suspendesse o financiamento para a construção da usina Angra 3.
Os protestos na Bélgica foram marcados por dezenas de pessoas gritando palavras de ordem por Chernobyl e também por Fukushima, a central nuclear japonesa alvo de um acidente em março logo após o país ser arrasado por um tsunami que abalou todo o Nordeste do Japão.
Na França houve manifestações em várias cidades, tendo milhares de pessoas estado concentradas em frente às centrais nucleares do país e simulado a sua morte, deitando-se no chão.
Já na Alemanha, os manifestantes espalharam flores por onde passaram, de forma a simbolizar a paz.
Apesar de todas essas manifestações contra a energia nuclear, Nikolai Azarov, primeiro-ministro ucraniano, em entrevista à agência EFE, afirmou que não é possível rejeitar a energia nuclear, “seria como proibir o uso dos computadores” e justificou acrescentando que na Ucrânia não há alternativa ao nuclear, “um país obrigado a comprar gás e petróleo”.
Azarov também reconheceu que “durante estes anos todos, a comunidade internacional não se esqueceu nem um minuto de tudo o que aconteceu em Chernobyl. Por isso estaremos sempre agradecidos”, finalizou.
Chernobyl fica na Ucrânia, próximo à cidade de Pripyat. Contudo, hoje não passa de uma “Cidade Fantasma”.
O acidente nuclear na usina de Chernobyl ocorreu exatamente às 1h23min57seg do dia 26 de Abril de 1986 e é considerado o maior acidente nuclear da história, chegando à escala 7, grau máximo para um acidente desta natureza.
O acidente de Chernobyl liberou uma carga radioativa 400 vezes mais poderosa que a bomba atômica lançada sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, na Segunda Guerra Mundial.
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