O Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Deputado Dinis Pinheiro, o Presidente da Comissão de Cultura, Deputado Elismar Prado, e a autora do requerimento, Deputada Luzia Ferreira, convidam V. Exa. para a Audiência Pública em Poços de Caldas, destinada a debater estratégias para interiorização do Sistema Nacional de Cultura no Estado. Esse processo de interiorização deverá ocorrer a partir de parceria entre a Representação Regional de Minas Gerais do Ministério da Cultura, a Secretaria de Estado de Cultura e o Fórum de Políticas Culturais de Minas Gerais.
29 de maio de 2012 – 10 horas
Câmara Municipal de Poços de Caldas Rua Junqueiras, 454 – Centro |
Diretoria de Comunicação Institucional Tel.: (31) 2108 7800 |
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Audiência Pública discute estratégias para interiorização do Sistema Nacional de Cultura
sexta-feira, 25 de maio de 2012
"Tão Grande Quanto Ignorado”
A partir do dia 1° de junho, até o dia 12, a Galeria de Arte da Urca, no Espaço Cultural da Urca [foto], na Praça Getúlio Vargas, área central de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, abre suas portas para a Comemoração dos 100 de Bruno Filisberti sob a responsabilidade do artista plástico poços-caldense Marcelo Abuchalla [foto], do Studio 1.3, que fala sobre o evento no texto que segue abaixo.
Bruno teve a infância e a adolescência pobres. Desde muito cedo, por obra do destino, foi apontado como bom desenhista por Elvino Pocai aparentado da família Satti. Família responsável por Bruno. Em Poços teve três professores. Mudou-se para Olympia, depois para São Paulo e, com muita dificuldade, tornou-se artista, como era usual naquela época, cursando as Bellas Artes. Durante dez anos estudou com Amadeu SCAVONNI. Voltou para Poços. Morreu nos anos 70.
2012 é o ano em que Bruno Filisberti completa 100 de nascimento. Iniciei, então, o trabalho de redescobrir quem foi esse pintor, materializando numa proposta de verticalizar sua obra. Sim, verticalizar. Tira-la do lugar comum do esquecimento, ou apenas das paredes, e coloca-la em seu devido lugar.
“Em uma exposição? Mas o que fazer? Não dá. Ficaria uma replica das exposições antigas”. Mais uma vez, por obra do destino, no Museu Histórico e Geográficode Poços [foto] fui surpreendido com um álbum de fotografias. Feito pelo Bruno. Ao vê-lo, suspeitei de que teria sido montado por sua irmã, a Gilda. Mas não, ele mesmo quem o fez. Bruno pelo Bruno. Perfeito pra começar. O trabalho que começou é o da reconstrução da história e da memória que, agora, é apresentada em uma primeira exposição acerca de seus 100 anos.
“SIMPLESMENTE O NOSSO TÃO GRANDE QUANTO IGNORADO BRUNO FELISBERTI”. Não, essa frase não é minha; é do Jurandir Ferreira, que nos deixou essa mensagem há 60 anos. Faz é tempo. Atendendo a um pedido do falecido jornalista e escritor Jurandir, é hora de arrumar e mostrar para todo mundo quem foi essa pessoa.
Vamos ao Bruno pelo Bruno. Ele nos apresenta nesse álbum, com certeza, o que foi mais relevante em sua vida ou pelo menos conseguiu coletar e organizar.Temos nele apenas fotos de duas de suas obras premiadas, uma enorme quantidade de obras de artistas amigos. Amigos, família e com certeza um sem fim de imagens retratando o ateliê de sua casa. Tem matérias de jornais e documentos que confirmam a existência e o valor deste homem. Sobre o ATELIÊ, existem fotos coloridas e em preto e branco com gente, sem gente, com os pincéis, com as tintas, com as estatuas, com as crianças e quantas crianças! E um processo produtivo de observação, desenho, fotografia e, finalmente, a pintura que ele mesmo nos mostra através desse álbum! Quantos Brunos esse álbum, que remonta a fotos de 1930, traz?
Mostra que trabalhou na obra das Thermas [Antonio Carlos] e mostra uma última foto, datada de 73. Existem vários Brunos – em tela e fotos – deixando um registro da passagem do tempo. Todo esse material deixou nítido que é leviano tentar falar sobre o Bruno de uma só vez. Iniciamos com a exposição.A vida e a obra de Bruno precisam ser visitadas, porque falar da vida dele é falar de Poços. É falar de momentos políticos, econômicos. É história, e nunca conseguimos contar uma parte sem detectar entrelaçamentos. As obras ajudam a contar a memória urbana de Poços. E a realidade de Poços, neste período, ajuda a contar a história de Bruno. No momento em que acaba o jogo, a economia local entra em colapso. Então, Bruno coloca Poços em uma posição de cidade produtora de uma arte de muito boa qualidade. Bruno pintou. Pintou tudo. Pintou Poços de Caldas com uma beleza invejável para os nossos dias, linda, onírica. Pintou centenas de poços-caldenses. Inclusive, foi um deles, o caboclo Teresiano, que lhe rendeu medalha e poema.
Mas, enfim, que legado todo é esse que Bruno nos deixou? Que mensagem é essa que fica gravada na obra desse homem tão grande quanto ignorado?
Nessa exposição, levanto a obra do Bruno pelo lado oficial. As informações foram buscadas no Museu Municipal, na Biblioteca Centenário, na PUC-Minas e, finalmente, na internet que, ironicamente, foi aonde encontrei maior número de informações concretas. E tudo isso aconteceu com o indiscutível apoio da secretária municipal de Turismo e Cultura. Junta-se tudo isso – álbum, recortes, fotos – e tem-se todo o material necessário para apresentar esse personagem.
É um grande quebra cabeça, e é impossível pensar tudo sozinho. Então, durante o trajeto da montagem e seleção do material, convidei a arquiteta Jéssica Polito para me ajudar. Nando Goulart, também arquiteto e designer, entrou na parceria, juntamente com a Center Molduras.
(*) Com informação do curador da comemoração, Marcelo Abuchalla, do Studio 1.3/Poços de Caldas
Bruno teve a infância e a adolescência pobres. Desde muito cedo, por obra do destino, foi apontado como bom desenhista por Elvino Pocai aparentado da família Satti. Família responsável por Bruno. Em Poços teve três professores. Mudou-se para Olympia, depois para São Paulo e, com muita dificuldade, tornou-se artista, como era usual naquela época, cursando as Bellas Artes. Durante dez anos estudou com Amadeu SCAVONNI. Voltou para Poços. Morreu nos anos 70.
2012 é o ano em que Bruno Filisberti completa 100 de nascimento. Iniciei, então, o trabalho de redescobrir quem foi esse pintor, materializando numa proposta de verticalizar sua obra. Sim, verticalizar. Tira-la do lugar comum do esquecimento, ou apenas das paredes, e coloca-la em seu devido lugar.
“Em uma exposição? Mas o que fazer? Não dá. Ficaria uma replica das exposições antigas”. Mais uma vez, por obra do destino, no Museu Histórico e Geográficode Poços [foto] fui surpreendido com um álbum de fotografias. Feito pelo Bruno. Ao vê-lo, suspeitei de que teria sido montado por sua irmã, a Gilda. Mas não, ele mesmo quem o fez. Bruno pelo Bruno. Perfeito pra começar. O trabalho que começou é o da reconstrução da história e da memória que, agora, é apresentada em uma primeira exposição acerca de seus 100 anos.
“SIMPLESMENTE O NOSSO TÃO GRANDE QUANTO IGNORADO BRUNO FELISBERTI”. Não, essa frase não é minha; é do Jurandir Ferreira, que nos deixou essa mensagem há 60 anos. Faz é tempo. Atendendo a um pedido do falecido jornalista e escritor Jurandir, é hora de arrumar e mostrar para todo mundo quem foi essa pessoa.
Vamos ao Bruno pelo Bruno. Ele nos apresenta nesse álbum, com certeza, o que foi mais relevante em sua vida ou pelo menos conseguiu coletar e organizar.Temos nele apenas fotos de duas de suas obras premiadas, uma enorme quantidade de obras de artistas amigos. Amigos, família e com certeza um sem fim de imagens retratando o ateliê de sua casa. Tem matérias de jornais e documentos que confirmam a existência e o valor deste homem. Sobre o ATELIÊ, existem fotos coloridas e em preto e branco com gente, sem gente, com os pincéis, com as tintas, com as estatuas, com as crianças e quantas crianças! E um processo produtivo de observação, desenho, fotografia e, finalmente, a pintura que ele mesmo nos mostra através desse álbum! Quantos Brunos esse álbum, que remonta a fotos de 1930, traz?
Mostra que trabalhou na obra das Thermas [Antonio Carlos] e mostra uma última foto, datada de 73. Existem vários Brunos – em tela e fotos – deixando um registro da passagem do tempo. Todo esse material deixou nítido que é leviano tentar falar sobre o Bruno de uma só vez. Iniciamos com a exposição.A vida e a obra de Bruno precisam ser visitadas, porque falar da vida dele é falar de Poços. É falar de momentos políticos, econômicos. É história, e nunca conseguimos contar uma parte sem detectar entrelaçamentos. As obras ajudam a contar a memória urbana de Poços. E a realidade de Poços, neste período, ajuda a contar a história de Bruno. No momento em que acaba o jogo, a economia local entra em colapso. Então, Bruno coloca Poços em uma posição de cidade produtora de uma arte de muito boa qualidade. Bruno pintou. Pintou tudo. Pintou Poços de Caldas com uma beleza invejável para os nossos dias, linda, onírica. Pintou centenas de poços-caldenses. Inclusive, foi um deles, o caboclo Teresiano, que lhe rendeu medalha e poema.
Mas, enfim, que legado todo é esse que Bruno nos deixou? Que mensagem é essa que fica gravada na obra desse homem tão grande quanto ignorado?
Nessa exposição, levanto a obra do Bruno pelo lado oficial. As informações foram buscadas no Museu Municipal, na Biblioteca Centenário, na PUC-Minas e, finalmente, na internet que, ironicamente, foi aonde encontrei maior número de informações concretas. E tudo isso aconteceu com o indiscutível apoio da secretária municipal de Turismo e Cultura. Junta-se tudo isso – álbum, recortes, fotos – e tem-se todo o material necessário para apresentar esse personagem.
É um grande quebra cabeça, e é impossível pensar tudo sozinho. Então, durante o trajeto da montagem e seleção do material, convidei a arquiteta Jéssica Polito para me ajudar. Nando Goulart, também arquiteto e designer, entrou na parceria, juntamente com a Center Molduras.
(*) Com informação do curador da comemoração, Marcelo Abuchalla, do Studio 1.3/Poços de Caldas
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Planalto indica a mineira Assusete Magalhães para ministra do STJ
A presidenta Dilma Rousseff indicou a juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª (TRF1) Assusete Magalhães [foto] para a vaga de ministro do Superior Tribunalde Justiça (STJ) destinada à Justiça Federal. A informação foi transmitida ao presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, hoje, 24, e deve ser oficializada nos próximos dias.
Depois de oficializada a indicação, o nome de Assusete deve ser submetido ao Senado Federal. A indicada passará por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da casa legislativa. Aprovada, passa pelo crivo do Plenário do Senado. Após a confirmação pelo colegiado dos senadores, a indicação é devolvida à Presidência da República para nomeação e posterior posse da futura ministra.
Juíza há 28 anos
Natural de Serro, município do Vale do Jequitinhonha (MG), Assusete Dumont Reis Magalhães tem 63 anos e é formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está na magistratura federal há 28 anos. Tomou posse como juíza em 1984, em Minas Gerais, ao ser aprovada em segundo lugar no concurso.
Promovida por merecimento, assumiu o posto no TRF1 em 1993, onde exerceu os cargos de corregedora-geral da justiça de primeiro grau da 1ª Região e presidenta do TRF1. Antes de ingressar na magistratura, atuou como advogada, assessora jurídica, procuradora autárquica e procuradora da República. Também dirigiu a Escola de Magistratura Federal da Primeira Região (Esmaf).
Ela será a sétima mulher a ingressar no STJ, onde se reunirá a duas colegas de TRF1: Eliana Calmon e Isabel Gallotti. Assusete ocupará a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Aldir Passarinho Junior. Os nomes selecionados pelo STJ aguardavam a indicação do Executivo desde setembro de 2011.
(*) Com informação Ricardo Amaral Pesce – advogado
Depois de oficializada a indicação, o nome de Assusete deve ser submetido ao Senado Federal. A indicada passará por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da casa legislativa. Aprovada, passa pelo crivo do Plenário do Senado. Após a confirmação pelo colegiado dos senadores, a indicação é devolvida à Presidência da República para nomeação e posterior posse da futura ministra.
Juíza há 28 anos
Natural de Serro, município do Vale do Jequitinhonha (MG), Assusete Dumont Reis Magalhães tem 63 anos e é formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Está na magistratura federal há 28 anos. Tomou posse como juíza em 1984, em Minas Gerais, ao ser aprovada em segundo lugar no concurso.
Promovida por merecimento, assumiu o posto no TRF1 em 1993, onde exerceu os cargos de corregedora-geral da justiça de primeiro grau da 1ª Região e presidenta do TRF1. Antes de ingressar na magistratura, atuou como advogada, assessora jurídica, procuradora autárquica e procuradora da República. Também dirigiu a Escola de Magistratura Federal da Primeira Região (Esmaf).
Ela será a sétima mulher a ingressar no STJ, onde se reunirá a duas colegas de TRF1: Eliana Calmon e Isabel Gallotti. Assusete ocupará a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Aldir Passarinho Junior. Os nomes selecionados pelo STJ aguardavam a indicação do Executivo desde setembro de 2011.
(*) Com informação Ricardo Amaral Pesce – advogado
Terapias antienvelhecimento podem aumentar riscos de câncer e diabetes
Imortalidade. Tá aí algo de que o ser humano corre atrás com ferocidade. Não é à toa que vampiros e outros personagens imortais de ficção conseguem angariar nossa simpatia e admiração.
Mas, apesar da impossibilidade em se atingir esse estado, cientistas debruçam-se sobre formas de combater o envelhecimento – principal obstáculo para uma vida longa.Por isso, muitos tratamentos atuais que prometem combater os efeitos desse processo natural estão na moda, como vitaminas, antioxidantes e hormônios.
No entanto, médicos e especialistas reunidos no 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia (de 22 a 25 de maio), no Rio de Janeiro, alertam: essas terapias não têm chancela científica e podem aumentar riscos de diabetes e câncer.
O objetivo dos cientistas presentes no congresso é convencer o Conselho Federal de Medicina e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a coibir a chamada ‘medicina antiaging’ no país, que, embora não seja uma especialidade médica, não resulta em punição para seus praticantes.
Tudo tem um preço
Estudos mostram que essas drogas dobram o risco de tumores de fígado,aumentam em quatro vezes as chances de a pessoa desenvolver diabetes e pode ocasionar acromegalias, que é o crescimento exagerado de alguns órgãos, inclusive do coração.
De acordo com pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um dos principais vilões é o hormônio do crescimento (GH, na sigla em inglês).
“Esse hormônio é ideal se utilizado para tratar pessoas com nanismo, doenças renais crônicas e HIV”, explica o médico Hau Liu, responsável pelo estudo estadunidense. “Mas, quando utilizado para outros fins ou para combater o envelhecimento, os benefícios são mínimos”.Outro vilão que já conquistou seu espaço entre a sociedade é as vitaminas. Segundo outras pesquisas, um dos riscos da ingestão exagerada de vitaminas é a sobrecarga dos rins e o aparecimento de cânceres, como o de próstata, por exemplo, quando muita vitamina E é ingerida.
“Nos EUA, não conseguimos coibir a prática. Espero que vocês tenham mais sorte”, afirmou o geriatra ianque Thomas Perls, da Universidade de Boston.
(*) Com informação HypeScience
Mas, apesar da impossibilidade em se atingir esse estado, cientistas debruçam-se sobre formas de combater o envelhecimento – principal obstáculo para uma vida longa.Por isso, muitos tratamentos atuais que prometem combater os efeitos desse processo natural estão na moda, como vitaminas, antioxidantes e hormônios.
No entanto, médicos e especialistas reunidos no 18º Congresso Brasileiro de Geriatria e Gerontologia (de 22 a 25 de maio), no Rio de Janeiro, alertam: essas terapias não têm chancela científica e podem aumentar riscos de diabetes e câncer.
O objetivo dos cientistas presentes no congresso é convencer o Conselho Federal de Medicina e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a coibir a chamada ‘medicina antiaging’ no país, que, embora não seja uma especialidade médica, não resulta em punição para seus praticantes.
Tudo tem um preço
Estudos mostram que essas drogas dobram o risco de tumores de fígado,aumentam em quatro vezes as chances de a pessoa desenvolver diabetes e pode ocasionar acromegalias, que é o crescimento exagerado de alguns órgãos, inclusive do coração.
De acordo com pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um dos principais vilões é o hormônio do crescimento (GH, na sigla em inglês).
“Esse hormônio é ideal se utilizado para tratar pessoas com nanismo, doenças renais crônicas e HIV”, explica o médico Hau Liu, responsável pelo estudo estadunidense. “Mas, quando utilizado para outros fins ou para combater o envelhecimento, os benefícios são mínimos”.Outro vilão que já conquistou seu espaço entre a sociedade é as vitaminas. Segundo outras pesquisas, um dos riscos da ingestão exagerada de vitaminas é a sobrecarga dos rins e o aparecimento de cânceres, como o de próstata, por exemplo, quando muita vitamina E é ingerida.
“Nos EUA, não conseguimos coibir a prática. Espero que vocês tenham mais sorte”, afirmou o geriatra ianque Thomas Perls, da Universidade de Boston.
(*) Com informação HypeScience
Farinha de berinjela e seus benefícios à saúde
Veja porque o suplemento afasta a fome e seca a barriga
Quando aparece mais uma novidade em relação a emagrecimento, quem vive às turras com a balança logo se anima. No caso da farinha de berinjela, é a Ciência que justifica a empolgação: estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que o consumo das colheradas realmente age na perda de peso. Participaram da pesquisa 14 mulheres obesas, com idade entre 45 e 55 anos.
Sete integrantes receberam apenas a dieta com valor calórico reduzido, emagreceram três quilos, em média, e reduziram três centímetros da cintura. O grupo restante, que fez dieta e consumiu a farinha de berinjela, perdeu seis quilos e 12 cm de cintura, em média. “Os resultados duas vezes mais eficientes podem estar associados ao alto teor de fibras (cerca de 40%) da farinha de berinjela”, afirma a nutricionista Mauara Scorsatto, uma das pesquisadoras do estudo. O legume em versão pó tem mais fibras do que o suco ou a sopa feitos com o legume, em que elas são diluídas e não apresentam a mesma eficácia.
O combate à obesidade, no entanto, é só um dos benefícios deste complemento alimentar, existem muitos outros e sua saúde, certamente, vai saber aproveitar todos eles. Em tempo: as receitas caseiras da farinha de berinjela não são tão eficientes como a industrializada, utilizada no estudo da UFRJ. Casas de alimentos naturais oferecem várias marcas diferentes do produto.
EmagrecimentoA farinha pode auxiliar no processo de emagrecimento ao oferecer grande quantidade de fibras. “Esses nutrientes, em contato com a água, ganham volume e preenchem o estômago, dando a sensação de saciedade. A diminuição da barriga ainda não está bem explicada, mas já existem estudos relacionando o consumo de fibras à redução da circunferência da cintura”, de acordo com a nutricionista Aline Castro Pimentel, também envolvida com a pesquisa. “Precisamos, no entanto, de mais estudos para afirmar que os resultados são efeito direto da farinha de berinjela”, afirma a especialista.
Melhora do trânsito intestinal
Segundo Aline, as fibras insolúveis, presentes na farinha de berinjela, absorvem água no intestino e aumentam o volume e o peso das fezes. “Há aumento na pressão exercida na parede do intestino, que passa a funcionar melhor e se esvaziar em intervalos mais breves”.
A nutricionista Priscila Cardoso Meirelles, especialista em nutrição clínica funcional, só faz um alerta: se a farinha for consumida em excesso, você pode sentir desconfortos abdominais, como diarreia, distensão abdominal e flatulência. O ideal é limitar a dose a quatro colheres de sopa por dia: duas no café da manhã e mais duas no jantar.
Saciedade
Mais uma vez, as fibras merecem palmas: elas compõem, aproximadamente, 40% da berinjela e, ao entrarem em contato com a água, formam uma espécie de gel que preenche o estômago e afasta a fome.
Controle do colesterol
Para Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde, a diminuição dos níveisde LDL (colesterol ruim) acontece graças à eliminação de ácidos biliares junto às fezes. Por favorecer o trânsito intestinal, a farinha de berinjela aumenta a eliminação de ácidos biliares, que são compostos por moléculas de colesterol. O organismo utilizará mais colesterol para produzir o ácido e, com isso, os níveis serão reduzidos.
Ajuda o funcionamento renal
A farinha tem ação diurética devido às vitaminas e aos minerais, próprios da berinjela, que favorecem o bom funcionamento dos rins. Por isso, o suplemento facilita a eliminação de toxinas circulantes pelo organismo e combate à retenção de líquidos. O benefício, no entanto, depende do consumo regular de água – a farinha contém muitas fibras e a água é necessária para formar o bolo alimentar que será eliminado.
Retarda o envelhecimento precoce
A casca da berinjela, mantida no processamento da farinha, é rica em vitaminas A e C – dois nutrientes famosos pela ação antioxidante. “Isso quer dizer que elas protegem o organismo contra ação dos radicais livres, substâncias naturalmente produzidas pelo seu corpo e de ação degenerativa”, afirmam as especialistas.
Previne doenças cardiovasculares
A nutricionista Maria Cláudia Gomes dos Santos, do Hospital São Luiz, lembra: a berinjela é ótima fonte de flavonóides, substâncias que combatem o acúmulo de gorduras nas artérias e protegem o sistema cardiovascular. Resultado: menos riscos de doenças crônicas, como a hipertensão, e de problemas como o infarto ou a aterosclerose.
(*) Com informação site Minha Vida
Quando aparece mais uma novidade em relação a emagrecimento, quem vive às turras com a balança logo se anima. No caso da farinha de berinjela, é a Ciência que justifica a empolgação: estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que o consumo das colheradas realmente age na perda de peso. Participaram da pesquisa 14 mulheres obesas, com idade entre 45 e 55 anos.
Sete integrantes receberam apenas a dieta com valor calórico reduzido, emagreceram três quilos, em média, e reduziram três centímetros da cintura. O grupo restante, que fez dieta e consumiu a farinha de berinjela, perdeu seis quilos e 12 cm de cintura, em média. “Os resultados duas vezes mais eficientes podem estar associados ao alto teor de fibras (cerca de 40%) da farinha de berinjela”, afirma a nutricionista Mauara Scorsatto, uma das pesquisadoras do estudo. O legume em versão pó tem mais fibras do que o suco ou a sopa feitos com o legume, em que elas são diluídas e não apresentam a mesma eficácia.
O combate à obesidade, no entanto, é só um dos benefícios deste complemento alimentar, existem muitos outros e sua saúde, certamente, vai saber aproveitar todos eles. Em tempo: as receitas caseiras da farinha de berinjela não são tão eficientes como a industrializada, utilizada no estudo da UFRJ. Casas de alimentos naturais oferecem várias marcas diferentes do produto.
EmagrecimentoA farinha pode auxiliar no processo de emagrecimento ao oferecer grande quantidade de fibras. “Esses nutrientes, em contato com a água, ganham volume e preenchem o estômago, dando a sensação de saciedade. A diminuição da barriga ainda não está bem explicada, mas já existem estudos relacionando o consumo de fibras à redução da circunferência da cintura”, de acordo com a nutricionista Aline Castro Pimentel, também envolvida com a pesquisa. “Precisamos, no entanto, de mais estudos para afirmar que os resultados são efeito direto da farinha de berinjela”, afirma a especialista.
Melhora do trânsito intestinal
Segundo Aline, as fibras insolúveis, presentes na farinha de berinjela, absorvem água no intestino e aumentam o volume e o peso das fezes. “Há aumento na pressão exercida na parede do intestino, que passa a funcionar melhor e se esvaziar em intervalos mais breves”.
A nutricionista Priscila Cardoso Meirelles, especialista em nutrição clínica funcional, só faz um alerta: se a farinha for consumida em excesso, você pode sentir desconfortos abdominais, como diarreia, distensão abdominal e flatulência. O ideal é limitar a dose a quatro colheres de sopa por dia: duas no café da manhã e mais duas no jantar.
Saciedade
Mais uma vez, as fibras merecem palmas: elas compõem, aproximadamente, 40% da berinjela e, ao entrarem em contato com a água, formam uma espécie de gel que preenche o estômago e afasta a fome.
Controle do colesterol
Para Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde, a diminuição dos níveisde LDL (colesterol ruim) acontece graças à eliminação de ácidos biliares junto às fezes. Por favorecer o trânsito intestinal, a farinha de berinjela aumenta a eliminação de ácidos biliares, que são compostos por moléculas de colesterol. O organismo utilizará mais colesterol para produzir o ácido e, com isso, os níveis serão reduzidos.
Ajuda o funcionamento renal
A farinha tem ação diurética devido às vitaminas e aos minerais, próprios da berinjela, que favorecem o bom funcionamento dos rins. Por isso, o suplemento facilita a eliminação de toxinas circulantes pelo organismo e combate à retenção de líquidos. O benefício, no entanto, depende do consumo regular de água – a farinha contém muitas fibras e a água é necessária para formar o bolo alimentar que será eliminado.
Retarda o envelhecimento precoce
A casca da berinjela, mantida no processamento da farinha, é rica em vitaminas A e C – dois nutrientes famosos pela ação antioxidante. “Isso quer dizer que elas protegem o organismo contra ação dos radicais livres, substâncias naturalmente produzidas pelo seu corpo e de ação degenerativa”, afirmam as especialistas.
Previne doenças cardiovasculares
A nutricionista Maria Cláudia Gomes dos Santos, do Hospital São Luiz, lembra: a berinjela é ótima fonte de flavonóides, substâncias que combatem o acúmulo de gorduras nas artérias e protegem o sistema cardiovascular. Resultado: menos riscos de doenças crônicas, como a hipertensão, e de problemas como o infarto ou a aterosclerose.
(*) Com informação site Minha Vida
Pássaro de Fogo
Vai se entregar pra mimComo a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
(*) Por Paula Fernandes
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencer
Sou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigo
Não diga que não
Não negue a você
Um novo amor
Uma nova paixão
Diz pra mim...
Tão longe do chão
Serei os teus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalgue em meu corpo, ó ( ô ) minha eterna paixão...
(*) Por Paula Fernandes
quarta-feira, 23 de maio de 2012
O conflito entre liberdade de informação e proteção da personalidade na visão do STJ
A liberdade de informação e os chamados direitos da personalidade, como a honra e a imagem, são garantias que têm o mesmo “status” na Constituição. São cláusulas pétreas previstas na Lei Maior e prerrogativas fundamentais dos cidadãos.
A livre circulação de informações é tida como imprescindível para a saúde dasdemocracias. O Conselho Constitucional da França [foto] acaba de decidir, por exemplo, que o acesso à internet é um direito humano fundamental e que a publicação de opiniões na rede mundial representa uma forma de liberdade de expressão.
No entanto, embora estejam previstos nas constituições, esses direitos nem sempre têm seu pleno exercício assegurado. Cada vez mais os cidadãos buscam o Judiciário para reparar violações e garantir essas prerrogativas.
A popularização da internet e a multiplicação de veículos de comunicação especializados nos mais diversos assuntos, com o consequente aumento da circulação de informações na sociedade, têm levado os magistrados a apreciar, com frequência cada vez maior, um conflito de difícil solução: entre o direito de a sociedade ser informada e o direito de as pessoas terem sua intimidade e honra resguardadas, o que deve prevalecer?
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), esse choque de princípios vem sendo enfrentado pelos ministros, de maneira incidental, em inúmeros processos, pois a resposta a essa pergunta passa quase sempre por uma discussão de fundo constitucional, de competência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os diversos colegiados que compõem o Tribunal vêm construindo jurisprudência considerável acerca do assunto, sobretudo a partir de casos que envolvem pedidos de indenização por danos morais. São questões como uso de imagem, violação da honra, limites para divulgação pública de informações pessoais, tudo isso paralelo ao direito da sociedade de informar e ser informada pelos veículos de comunicação.
Ponderação
O STJ tem se valido da técnica de ponderação de princípios para solucionar o conflito. A decisão sobre qual lado da balança deve ter maior peso sempre ocorre de forma casuística, na análise do caso concreto, processo por processo. Ou seja, não há uma fórmula pronta: em alguns casos vencerá o direito àinformação; em outros, a proteção da personalidade.
O que norteia a aplicação desses princípios e a escolha de um ou outro direito é o interesse público da informação. Se uma notícia ou reportagem sobre determinada pessoa veicula um dado que, de fato, interessa à coletividade, a balança tende para a liberdade de imprensa.
Se uma pessoa é prejudicada por uma notícia que se restringe à sua vida privada, haverá grande chance de ela obter indenização por ofensa à honra ou à intimidade. Prevalece, neste caso, o entendimento de que, embora seja relevante, o direito à informação não é uma garantia absoluta.
Nesse sentido, uma decisão da Quarta Turma proferida em dezembro de 2007 é paradigmática: “A liberdade de informação e de manifestação do pensamento não constitui direitos absolutos, sendo relativizados quando colidirem com o direito à proteção da honra e da imagem dos indivíduos, bem como ofenderem o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, escreveu o ministro Massami Uyeda [foto acima], relator do recurso em questão (Resp 783.139).
Veracidade das informações derruba pedido de indenização
Algumas decisões do STJ levam em consideração que a verdade do que é publicado é condição indispensável para a configuração do interesse público da informação, o que evita a responsabilização civil de quem divulga a matéria. É o caso, por exemplo, do recurso (Resp 439.584) julgado em 2002 pela Terceira Turma.
Na ocasião, os ministros compreenderam que, no plano infraconstitucional, o abuso do direito à informação está exatamente na falta de veracidade das afirmações divulgadas. E mais: entenderam que o interesse público não poderia autorizar “ofensa ao direito à honra, à dignidade, à vida privada e à intimidade da pessoa humana”.
A questão era, até então, apreciada sob o prisma da Lei de Imprensa, cuja inconstitucionalidade foi acolhida pelo STF. O STJ, agora, utiliza a legislação civil, além da própria Constituição para solucionar os conflitos.Em maio último, a Terceira Turma julgou o primeiro recurso (Resp 984803) sobre responsabilidade de veículo de comunicação após a retirada da Lei de Imprensa do ordenamento jurídico. A decisão sobre o caso, relatado pela ministra Nancy Andrighi [foto], criou um precedente que deverá nortear os próximos julgamentos do STJ em situações semelhantes.
O recurso foi interposto pela TV Globo com o intuito de alterar uma decisão de segunda instância que havia condenado a emissora a pagar indenização por ter veiculado reportagem no programa Fantástico na qual relacionava um jornalista à “máfia das prefeituras” no Espírito Santo.
A decisão do STJ de afastar a indenização tornou-se uma espécie de libelo a favor da liberdade de imprensa com responsabilidade. No voto, a ministra relatora debruçou-se sobre a natureza do processo de produção de notícias, reconhecendo não ser possível exigir que a mídia só divulgue fatos após ter certeza plena de sua veracidade.
“Impor tal exigência à imprensa significaria engessá-la e condená-la a morte”, afirmou. “O processo de divulgação de informações satisfaz verdadeiro interesse público, devendo ser célere e eficaz, razão pela qual não se coaduna com rigorismos próprios de um procedimento judicial”, acrescentou.
Seguindo o voto da relatora, os ministros do colegiado entenderam que a reportagem não havia feito afirmação falsa e que, como o programa não agira de maneira culposa, não deveria arcar com a indenização. “O veículo de comunicação exime-se de culpa quando busca fontes fidedignas, quando exerce atividade investigativa, ouve as diversas partes interessadas e afasta quaisquer dúvidas sérias quanto à veracidade do que divulgará. Pode-se dizer que o jornalista tem um dever de investigar os fatos que deseja publicar”, ressaltou a ministra.
Direito de personalidade é mais flexível para pessoas notórias
O conflito entre liberdade de informação e direitos da personalidade também seapresenta com regularidade em processos julgados pelo STJ [foto] cujas partes são pessoas com notoriedade, como artistas, políticos, empresários. A jurisprudência brasileira reconhece que essas pessoas têm proteção mais flexível dos direitos relativos à sua personalidade, como a imagem e a honra.
O entendimento do STJ, entretanto, é que mesmo pessoas notórias têm direito a uma esfera privada para exercer, livremente, sua personalidade. E, exatamente por terem esse direito, não podem ser vítimas de informações falsas ou levianas destinadas a aumentar a venda de determinadas publicações ou simplesmente ofensivas.
Esse posicionamento ficou claro no julgamento recente de dois recursos apreciados pela Terceira e pela Quarta Turma. O primeiro processo (Resp 984.803) teve origem com a divulgação por uma revista de fotos de um conhecido ator de tevê casado. As imagens o mostravam beijando outra mulher. O segundo (Resp 706.769) envolveu a veiculação por uma rádio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de informações ofensivas à prefeita da cidade.
O STJ manteve a decisão da segunda instância da Justiça fluminense, que havia condenado a editora da revista a indenizar o artista. O fundamento da decisão foi exatamente que o ator, pessoa pública conhecida por participar de váriasnovelas, possui direito de imagem mais restrito, “mas não afastado”. Os ministros concluíram que houve abuso no uso da imagem, publicada com “nítido propósito de incrementar as vendas” da revista.
A tese de que pessoas notórias, embora de maneira mais restrita, têm direito a prerrogativas inerentes à sua personalidade também alcança os políticos. No recurso envolvendo a rádio de Mossoró, o STJ, favorável aos argumentos apresentados pela prefeita, definiu que o limite para o exercício da liberdade de informação é a honra da pessoa que é objeto da informação divulgada.
No voto que orientou a decisão no processo, o relator, ministro Luís Felipe Salomão [foto acima], explicitou esse entendimento: “Alguns aspectos da vida particular de pessoas notórias podem ser noticiados. No entanto, o limite para a informação é o da honra da pessoa”, escreveu. “Notícias que têm como objeto pessoas de notoriedade não podem refletir críticas indiscriminadas e levianas, pois existe uma esfera íntima do indivíduo, como pessoa humana, que não pode ser ultrapassada”, acrescentou.
Notícia deve considerar presunção de inocência do acusado
O mesmo raciocínio jurídico aplicado às pessoas notórias também é utilizado por alguns ministros do STJ na apreciação de ações e recursos que tratam de questões como a dos crimes contra a honra: calúnia, injúria e difamação. Nesses processos de natureza penal, também é frequente os julgadores se depararem com a colisão entre a liberdade de informação e os direitos da personalidade.
Na esfera penal, vê-se a presença de mais um elemento comum nas decisões do STJ que lidam com o assunto: o princípio da não culpabilidade. Também expresso na Constituição como garantia fundamental dos cidadãos, o princípio informaque ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado (esgotamento da possibilidade de recurso) de uma decisão judicial condenatória.
Para parte dos ministros do STJ, ao divulgar informações sobre pessoas que são acusadas em investigações criminais da polícia ou que figuram como réus em ações penais, os veículos de comunicação devem sempre levar em conta a presunção de inocência. Isso não significa limitar o livre fluxo de informações, mas sim um alerta para que as informações sejam divulgadas de forma responsável, de maneira a não violar outros direitos de investigados, por exemplo, a honra.
Esse entendimento fica claro no voto apresentado pelo ministro Hamilton Carvalhido [foto acima], em 2005, num julgamento de uma ação penal (Apn 388) pela Corte Especial do STJ. O ministro chamou a atenção para a imprescindibilidade do direito à livre informação, algo que considera “fundamental à democracia”, mas ressaltou que ela encontra limites na própria Constituição.
Segundo o ministro, embora livres e independentes no direito e dever de informar a sociedade, os meios de comunicação estão limitados no Estado de direito às garantias fundamentais, entre as quais “[...] a honra das pessoas que, em tema de repressão ao crime e à improbidade, há de estar permanentemente sob a perspectiva da presunção de não culpabilidade, por igual, insculpida na Constituição da República”.
Quando a privacidade sucumbe ao direito à informação
Se, por um lado, a liberdade de informar encontra barreira na proteção aos direitos da personalidade, decisões do STJ evidenciam que, em diversas ocasiões, prevaleceu a livre informação, como nas hipóteses em que as partes processuais provocam o interesse jornalístico para depois, a pretexto de terem sua honra ou imagem violadas, buscar indenizações na Justiça.
Ministros do Tribunal reconhecem que profissionais de distintas áreas, a exemplo de atores, jogadores e até mesmo pessoas sem notoriedade se beneficiam da mídia para catapultar suas carreiras. Nesses casos, é claro, as manifestaçõesjudiciais, na maioria das vezes, não reconhecem ofensa às prerrogativas da personalidade.
Num recurso julgado em 2004 (Resp 595600), o ministro Cesar Rocha [foto], atual presidente do STJ, enfrentou a questão como relator. O caso envolvia a publicação em um jornal local da foto de uma mulher de topless numa praia em Santa Catarina. A mulher recorreu à Justiça reclamando indenização por danos morais e, após vários recursos, o caso chegou ao STJ.
O ministro Cesar Rocha não conheceu do recurso interposto pela suposta vítima, entendendo que a proteção à privacidade estaria limitada pela própria exposição pública realizada por ela de seu próprio corpo.
“Não se pode cometer o delírio de, em nome do direito de privacidade, estabelecer-se uma redoma protetora em torno de uma pessoa para torná-la imune de qualquer veiculação atinente a sua imagem”, sustentou o ministro. E completou: “Se a demandante expõe sua imagem em cenário público, não é ilícita ou indevida sua reprodução pela imprensa.”
O atual presidente do STJ manifestou-se da mesma forma em outro processo, o Resp 58.101, que se tornou paradigma em casos que discutem o direito à imagem. Tratava-se do pagamento de indenização a uma famosa atriz e modelo por uso indevido de sua imagem numa revista.
Ao se manifestar no caso, o relator deu razão à atriz, afirmando que, por se tratar de direito personalíssimo, sua imagem só poderia ser utilizada se autorizada por ela. O ministro ressaltou que a exposição pública de imagem deve condicionar-se à existência de interesse jornalístico que, segundo ele, tem como referencial o interesse público. O magistrado, entretanto, ponderou que a disciplina jurídica é diferente nos casos em que a imagem é captada em cenário público ou de maneira espontânea.
Confira a íntegra e os detalhes nos links a seguir: REsp 595600, REsp 58101, REsp 984803, REsp 783139, REsp 818764, Apn 388, REsp 141638, REsp 883630, REsp 1025047, Resp 1053534.
(*) Transcrito conforme publicado pelo advogado Ricardo Amaral Pesce em seu blog
A livre circulação de informações é tida como imprescindível para a saúde dasdemocracias. O Conselho Constitucional da França [foto] acaba de decidir, por exemplo, que o acesso à internet é um direito humano fundamental e que a publicação de opiniões na rede mundial representa uma forma de liberdade de expressão.
No entanto, embora estejam previstos nas constituições, esses direitos nem sempre têm seu pleno exercício assegurado. Cada vez mais os cidadãos buscam o Judiciário para reparar violações e garantir essas prerrogativas.
A popularização da internet e a multiplicação de veículos de comunicação especializados nos mais diversos assuntos, com o consequente aumento da circulação de informações na sociedade, têm levado os magistrados a apreciar, com frequência cada vez maior, um conflito de difícil solução: entre o direito de a sociedade ser informada e o direito de as pessoas terem sua intimidade e honra resguardadas, o que deve prevalecer?
No Superior Tribunal de Justiça (STJ), esse choque de princípios vem sendo enfrentado pelos ministros, de maneira incidental, em inúmeros processos, pois a resposta a essa pergunta passa quase sempre por uma discussão de fundo constitucional, de competência do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os diversos colegiados que compõem o Tribunal vêm construindo jurisprudência considerável acerca do assunto, sobretudo a partir de casos que envolvem pedidos de indenização por danos morais. São questões como uso de imagem, violação da honra, limites para divulgação pública de informações pessoais, tudo isso paralelo ao direito da sociedade de informar e ser informada pelos veículos de comunicação.
Ponderação
O STJ tem se valido da técnica de ponderação de princípios para solucionar o conflito. A decisão sobre qual lado da balança deve ter maior peso sempre ocorre de forma casuística, na análise do caso concreto, processo por processo. Ou seja, não há uma fórmula pronta: em alguns casos vencerá o direito àinformação; em outros, a proteção da personalidade.
O que norteia a aplicação desses princípios e a escolha de um ou outro direito é o interesse público da informação. Se uma notícia ou reportagem sobre determinada pessoa veicula um dado que, de fato, interessa à coletividade, a balança tende para a liberdade de imprensa.
Se uma pessoa é prejudicada por uma notícia que se restringe à sua vida privada, haverá grande chance de ela obter indenização por ofensa à honra ou à intimidade. Prevalece, neste caso, o entendimento de que, embora seja relevante, o direito à informação não é uma garantia absoluta.
Nesse sentido, uma decisão da Quarta Turma proferida em dezembro de 2007 é paradigmática: “A liberdade de informação e de manifestação do pensamento não constitui direitos absolutos, sendo relativizados quando colidirem com o direito à proteção da honra e da imagem dos indivíduos, bem como ofenderem o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana”, escreveu o ministro Massami Uyeda [foto acima], relator do recurso em questão (Resp 783.139).
Veracidade das informações derruba pedido de indenização
Algumas decisões do STJ levam em consideração que a verdade do que é publicado é condição indispensável para a configuração do interesse público da informação, o que evita a responsabilização civil de quem divulga a matéria. É o caso, por exemplo, do recurso (Resp 439.584) julgado em 2002 pela Terceira Turma.
Na ocasião, os ministros compreenderam que, no plano infraconstitucional, o abuso do direito à informação está exatamente na falta de veracidade das afirmações divulgadas. E mais: entenderam que o interesse público não poderia autorizar “ofensa ao direito à honra, à dignidade, à vida privada e à intimidade da pessoa humana”.
A questão era, até então, apreciada sob o prisma da Lei de Imprensa, cuja inconstitucionalidade foi acolhida pelo STF. O STJ, agora, utiliza a legislação civil, além da própria Constituição para solucionar os conflitos.Em maio último, a Terceira Turma julgou o primeiro recurso (Resp 984803) sobre responsabilidade de veículo de comunicação após a retirada da Lei de Imprensa do ordenamento jurídico. A decisão sobre o caso, relatado pela ministra Nancy Andrighi [foto], criou um precedente que deverá nortear os próximos julgamentos do STJ em situações semelhantes.
O recurso foi interposto pela TV Globo com o intuito de alterar uma decisão de segunda instância que havia condenado a emissora a pagar indenização por ter veiculado reportagem no programa Fantástico na qual relacionava um jornalista à “máfia das prefeituras” no Espírito Santo.
A decisão do STJ de afastar a indenização tornou-se uma espécie de libelo a favor da liberdade de imprensa com responsabilidade. No voto, a ministra relatora debruçou-se sobre a natureza do processo de produção de notícias, reconhecendo não ser possível exigir que a mídia só divulgue fatos após ter certeza plena de sua veracidade.
“Impor tal exigência à imprensa significaria engessá-la e condená-la a morte”, afirmou. “O processo de divulgação de informações satisfaz verdadeiro interesse público, devendo ser célere e eficaz, razão pela qual não se coaduna com rigorismos próprios de um procedimento judicial”, acrescentou.
Seguindo o voto da relatora, os ministros do colegiado entenderam que a reportagem não havia feito afirmação falsa e que, como o programa não agira de maneira culposa, não deveria arcar com a indenização. “O veículo de comunicação exime-se de culpa quando busca fontes fidedignas, quando exerce atividade investigativa, ouve as diversas partes interessadas e afasta quaisquer dúvidas sérias quanto à veracidade do que divulgará. Pode-se dizer que o jornalista tem um dever de investigar os fatos que deseja publicar”, ressaltou a ministra.
Direito de personalidade é mais flexível para pessoas notórias
O conflito entre liberdade de informação e direitos da personalidade também seapresenta com regularidade em processos julgados pelo STJ [foto] cujas partes são pessoas com notoriedade, como artistas, políticos, empresários. A jurisprudência brasileira reconhece que essas pessoas têm proteção mais flexível dos direitos relativos à sua personalidade, como a imagem e a honra.
O entendimento do STJ, entretanto, é que mesmo pessoas notórias têm direito a uma esfera privada para exercer, livremente, sua personalidade. E, exatamente por terem esse direito, não podem ser vítimas de informações falsas ou levianas destinadas a aumentar a venda de determinadas publicações ou simplesmente ofensivas.
Esse posicionamento ficou claro no julgamento recente de dois recursos apreciados pela Terceira e pela Quarta Turma. O primeiro processo (Resp 984.803) teve origem com a divulgação por uma revista de fotos de um conhecido ator de tevê casado. As imagens o mostravam beijando outra mulher. O segundo (Resp 706.769) envolveu a veiculação por uma rádio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de informações ofensivas à prefeita da cidade.
O STJ manteve a decisão da segunda instância da Justiça fluminense, que havia condenado a editora da revista a indenizar o artista. O fundamento da decisão foi exatamente que o ator, pessoa pública conhecida por participar de váriasnovelas, possui direito de imagem mais restrito, “mas não afastado”. Os ministros concluíram que houve abuso no uso da imagem, publicada com “nítido propósito de incrementar as vendas” da revista.
A tese de que pessoas notórias, embora de maneira mais restrita, têm direito a prerrogativas inerentes à sua personalidade também alcança os políticos. No recurso envolvendo a rádio de Mossoró, o STJ, favorável aos argumentos apresentados pela prefeita, definiu que o limite para o exercício da liberdade de informação é a honra da pessoa que é objeto da informação divulgada.
No voto que orientou a decisão no processo, o relator, ministro Luís Felipe Salomão [foto acima], explicitou esse entendimento: “Alguns aspectos da vida particular de pessoas notórias podem ser noticiados. No entanto, o limite para a informação é o da honra da pessoa”, escreveu. “Notícias que têm como objeto pessoas de notoriedade não podem refletir críticas indiscriminadas e levianas, pois existe uma esfera íntima do indivíduo, como pessoa humana, que não pode ser ultrapassada”, acrescentou.
Notícia deve considerar presunção de inocência do acusado
O mesmo raciocínio jurídico aplicado às pessoas notórias também é utilizado por alguns ministros do STJ na apreciação de ações e recursos que tratam de questões como a dos crimes contra a honra: calúnia, injúria e difamação. Nesses processos de natureza penal, também é frequente os julgadores se depararem com a colisão entre a liberdade de informação e os direitos da personalidade.
Na esfera penal, vê-se a presença de mais um elemento comum nas decisões do STJ que lidam com o assunto: o princípio da não culpabilidade. Também expresso na Constituição como garantia fundamental dos cidadãos, o princípio informaque ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado (esgotamento da possibilidade de recurso) de uma decisão judicial condenatória.
Para parte dos ministros do STJ, ao divulgar informações sobre pessoas que são acusadas em investigações criminais da polícia ou que figuram como réus em ações penais, os veículos de comunicação devem sempre levar em conta a presunção de inocência. Isso não significa limitar o livre fluxo de informações, mas sim um alerta para que as informações sejam divulgadas de forma responsável, de maneira a não violar outros direitos de investigados, por exemplo, a honra.
Esse entendimento fica claro no voto apresentado pelo ministro Hamilton Carvalhido [foto acima], em 2005, num julgamento de uma ação penal (Apn 388) pela Corte Especial do STJ. O ministro chamou a atenção para a imprescindibilidade do direito à livre informação, algo que considera “fundamental à democracia”, mas ressaltou que ela encontra limites na própria Constituição.
Segundo o ministro, embora livres e independentes no direito e dever de informar a sociedade, os meios de comunicação estão limitados no Estado de direito às garantias fundamentais, entre as quais “[...] a honra das pessoas que, em tema de repressão ao crime e à improbidade, há de estar permanentemente sob a perspectiva da presunção de não culpabilidade, por igual, insculpida na Constituição da República”.
Quando a privacidade sucumbe ao direito à informação
Se, por um lado, a liberdade de informar encontra barreira na proteção aos direitos da personalidade, decisões do STJ evidenciam que, em diversas ocasiões, prevaleceu a livre informação, como nas hipóteses em que as partes processuais provocam o interesse jornalístico para depois, a pretexto de terem sua honra ou imagem violadas, buscar indenizações na Justiça.
Ministros do Tribunal reconhecem que profissionais de distintas áreas, a exemplo de atores, jogadores e até mesmo pessoas sem notoriedade se beneficiam da mídia para catapultar suas carreiras. Nesses casos, é claro, as manifestaçõesjudiciais, na maioria das vezes, não reconhecem ofensa às prerrogativas da personalidade.
Num recurso julgado em 2004 (Resp 595600), o ministro Cesar Rocha [foto], atual presidente do STJ, enfrentou a questão como relator. O caso envolvia a publicação em um jornal local da foto de uma mulher de topless numa praia em Santa Catarina. A mulher recorreu à Justiça reclamando indenização por danos morais e, após vários recursos, o caso chegou ao STJ.
O ministro Cesar Rocha não conheceu do recurso interposto pela suposta vítima, entendendo que a proteção à privacidade estaria limitada pela própria exposição pública realizada por ela de seu próprio corpo.
“Não se pode cometer o delírio de, em nome do direito de privacidade, estabelecer-se uma redoma protetora em torno de uma pessoa para torná-la imune de qualquer veiculação atinente a sua imagem”, sustentou o ministro. E completou: “Se a demandante expõe sua imagem em cenário público, não é ilícita ou indevida sua reprodução pela imprensa.”
O atual presidente do STJ manifestou-se da mesma forma em outro processo, o Resp 58.101, que se tornou paradigma em casos que discutem o direito à imagem. Tratava-se do pagamento de indenização a uma famosa atriz e modelo por uso indevido de sua imagem numa revista.
Ao se manifestar no caso, o relator deu razão à atriz, afirmando que, por se tratar de direito personalíssimo, sua imagem só poderia ser utilizada se autorizada por ela. O ministro ressaltou que a exposição pública de imagem deve condicionar-se à existência de interesse jornalístico que, segundo ele, tem como referencial o interesse público. O magistrado, entretanto, ponderou que a disciplina jurídica é diferente nos casos em que a imagem é captada em cenário público ou de maneira espontânea.
Confira a íntegra e os detalhes nos links a seguir: REsp 595600, REsp 58101, REsp 984803, REsp 783139, REsp 818764, Apn 388, REsp 141638, REsp 883630, REsp 1025047, Resp 1053534.
(*) Transcrito conforme publicado pelo advogado Ricardo Amaral Pesce em seu blog
Jornalista e portal de internet ficam isentos de pagar indenização a ex-redator-chefe da Veja
O jornalista Luís Nassif [foto] e a Internet Group do Brasil Ltda. – o portal IG –ficaram livres de pagar indenização por danos morais ao também jornalista e escritor Mario Sabino, ex-redator-chefe da revista Veja. A ministra Isabel Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de Sabino para que fosse analisado seu recurso contra decisão da Justiça paulista que não reconheceu os alegados danos morais.
Inicialmente, em primeira instância, Nassif e a IG foram condenados a pagar 100 salários mínimos pela publicação de uma série de artigos supostamente ofensivos sobre o então redator-chefe da revista. Os artigos foram publicados em blog mantido por Nassif no IG.
A decisão de primeira instância foi afastada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que considerou as alegações de Mario Sabino improcedentes. Ao analisar os comentários feitos pelo jornalista Nassif, o TJSP constatou que eles se limitavam a criticar a atuação profissional de Sabino como chefe da revista, não configurando ofensa pessoal, até porque o “teor crítico” dos artigos, segundo os desembargadores paulistas, “é próprio da atividade do articulista”.
Para os desembargadores, as críticas de Nassif, naquele contexto, dirigiam-se,sobretudo, à revista [foto] em que Sabino atuava.
Insatisfeito com a decisão, Mario Sabino interpôs recurso especial para o STJ, o qual não foi admitido em exame prévio pelo TJSP. No recurso, Sabino alegava que o TJSP não havia fundamentado corretamente sua decisão, além de se omitir em relação a alguns pontos sobre os quais deveria se manifestar, e apontava violação dos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, sustentando seu direito à indenização.
Negada a subida do recurso pelo TJSP, Sabino entrou com agravo no STJ, insistindo em que o caso fosse analisado na instância superior.
Reexame de provas
A relatora, ministra Maria Isabel Gallotti [foto abaixo], rejeitou a alegação de omissão ou falta de fundamentação na decisão do TJSP. “Não se exige do julgador a análise de todos os argumentos das partes, a fim de expressar o seu convencimento”, disse ela, para quem o acórdão do tribunal paulista abordou de forma satisfatória as questões controvertidas existentes no processo.Quanto à suposta violação de dispositivos do Código Civil, a ministra afirmou que o exame dos argumentos de Mario Sabino exigiria reanálise das provas do caso, o que não é admitido em julgamento de recurso especial. Segundo ela, a análise das provas, no contexto das críticas feitas à revista semanal, levou o tribunal paulista a concluir – nas palavras do próprio acórdão – que “não se evidencia qualquer intuito ofensivo de caráter pessoal nos comentários, ainda que por vezes contundentes”.
Ainda de acordo com o TJSP, “todos os comentários limitam-se a criticar não a pessoa do demandante Mario Sabino, mas sim a sua atuação profissional como redator-chefe da revista objeto da crítica”. Para a corte estadual, “tudo indica haja sido ferida mera suscetibilidade do demandante, o que nem de longe traduz dano”.
Por considerar que eventual alteração desse entendimento exigiria revolvimento de provas, vedado pela Súmula 7 do STJ, a ministra negou provimento ao agravo. Com isso, o recurso de Sabino não será analisado, mantendo-se a decisão do TJSP.
Conheça a decisão, na íntegra, acessando o link https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=5611653
(*) Com informação Acórdão do TJSP – conforme publicado pelo advogado Ricardo Amaral Pesce em seu blog
Inicialmente, em primeira instância, Nassif e a IG foram condenados a pagar 100 salários mínimos pela publicação de uma série de artigos supostamente ofensivos sobre o então redator-chefe da revista. Os artigos foram publicados em blog mantido por Nassif no IG.
A decisão de primeira instância foi afastada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que considerou as alegações de Mario Sabino improcedentes. Ao analisar os comentários feitos pelo jornalista Nassif, o TJSP constatou que eles se limitavam a criticar a atuação profissional de Sabino como chefe da revista, não configurando ofensa pessoal, até porque o “teor crítico” dos artigos, segundo os desembargadores paulistas, “é próprio da atividade do articulista”.
Para os desembargadores, as críticas de Nassif, naquele contexto, dirigiam-se,sobretudo, à revista [foto] em que Sabino atuava.
Insatisfeito com a decisão, Mario Sabino interpôs recurso especial para o STJ, o qual não foi admitido em exame prévio pelo TJSP. No recurso, Sabino alegava que o TJSP não havia fundamentado corretamente sua decisão, além de se omitir em relação a alguns pontos sobre os quais deveria se manifestar, e apontava violação dos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, sustentando seu direito à indenização.
Negada a subida do recurso pelo TJSP, Sabino entrou com agravo no STJ, insistindo em que o caso fosse analisado na instância superior.
Reexame de provas
A relatora, ministra Maria Isabel Gallotti [foto abaixo], rejeitou a alegação de omissão ou falta de fundamentação na decisão do TJSP. “Não se exige do julgador a análise de todos os argumentos das partes, a fim de expressar o seu convencimento”, disse ela, para quem o acórdão do tribunal paulista abordou de forma satisfatória as questões controvertidas existentes no processo.Quanto à suposta violação de dispositivos do Código Civil, a ministra afirmou que o exame dos argumentos de Mario Sabino exigiria reanálise das provas do caso, o que não é admitido em julgamento de recurso especial. Segundo ela, a análise das provas, no contexto das críticas feitas à revista semanal, levou o tribunal paulista a concluir – nas palavras do próprio acórdão – que “não se evidencia qualquer intuito ofensivo de caráter pessoal nos comentários, ainda que por vezes contundentes”.
Ainda de acordo com o TJSP, “todos os comentários limitam-se a criticar não a pessoa do demandante Mario Sabino, mas sim a sua atuação profissional como redator-chefe da revista objeto da crítica”. Para a corte estadual, “tudo indica haja sido ferida mera suscetibilidade do demandante, o que nem de longe traduz dano”.
Por considerar que eventual alteração desse entendimento exigiria revolvimento de provas, vedado pela Súmula 7 do STJ, a ministra negou provimento ao agravo. Com isso, o recurso de Sabino não será analisado, mantendo-se a decisão do TJSP.
Conheça a decisão, na íntegra, acessando o link https://esaj.tjsp.jus.br/cjsg/getArquivo.do?cdAcordao=5611653
(*) Com informação Acórdão do TJSP – conforme publicado pelo advogado Ricardo Amaral Pesce em seu blog
Jornalista sem registro no MTE consegue enquadramento para receber salário da categoria
A Subseção 1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI1) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não conheceu dos embargos da Empresa de Publicidade Catanduva Ltda. e manteve decisão da Sétima Turma no sentido de não ser necessário o registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para que uma funcionária fosse enquadrada como jornalista.O relator na SDI1, ministro Aloysio Corrêa da Veiga [foto], examinou a pretensão da empresa para reformar a decisão da Turma, mas não conheceu dos embargos com base na Súmula 126/TST, que impossibilita a Subseção de reexaminar o conteúdo processual da decisão.
A ex-empregada da Catanduva – empresa que tem por atividade a edição de jornal diário – exercia, desde julho de 2004, atribuições como noticiar fatos, redigir e registrar notícias, entrevistar pessoas, checar informações, interpretar e organizar informações e notícias a serem divulgadas – próprias do cargo de jornalista, nos termos do Decreto nº 83.284/79. Mas só adquiriu o registro profissional, de jornalista, no Ministério do Trabalho e Emprego, em abril de 2006.
Admitida em julho de 2004, a funcionária teve a carteira de trabalho registrada somente em março de 2005. E apesar de constar o cargo de jornalista, o salário anotado era inferior ao piso da categoria. A trabalhadora conseguiu reconhecer, na 2ª Vara do Trabalho de Catanduva (SP), o vínculo de emprego desde o ingresso na empresa, e diferenças salariais com base no piso da categoria de jornalista, além horas extras, incidências e reflexos.
Mas a empresa recorreu da sentença, e o TRT de Campinas acolheu os argumentos de serem indevidas as diferenças salariais pela aplicação do salário normativo da categoria em data anterior ao registro profissional no MTE. Para o regional, embora constasse na carteira de trabalho a função de jornalista, a empregada não poderia ser considerada profissional porque não possuía o registro, devendo-se reconhecer a referida função somente a partir da data da expedição do documento pelo MTE (abril de 2006).
No TST, o relator do recurso da jornalista na Sétima Turma, ministro Ives GandraMartins [foto], destacou que os julgados do TST entendiam ser necessário o registro profissional no órgão competente (MTE), conforme o Decreto 83.284/79 que disciplina a profissão de jornalista. Pontuou que o artigo 4º, inciso III, estabelece que o exercício da profissão requer prévio registro no órgão regional do MTE. Mas ressaltou que o Supremo Tribunal Federal, em 2009, decidiu pela não obrigatoriedade do diploma de curso superior de jornalismo para o exercício da profissão, por incompatibilidade do Decreto com o texto constitucional.
Como o regional reconheceu o exercício da função de jornalista pela autora e apontou como único impedimento ao seu enquadramento legal a ausência do registro no MTE, o ministro Ives Gandra concluiu pela reforma da decisão, conforme diversos precedentes do TST posteriores à posição do STF. A Sétima Turma reconheceu aplicar-se à autora o estatuto jurídico próprio dos jornalistas, restabelecendo, assim, a sentença de Primeiro Grau.
A empresa tentou reformar a decisão da Turma, alegando afronta à Súmula 126 do TST. Mas a SDI-1 não conheceu do pedido, pois seria necessário o reexame do conhecimento do recurso de revista, o que a Seção é impossibilitada de fazer, conforme disposto no artigo 894, inciso II, da CLT.
(*) Com informação Secretaria de Comunicação Social/TST – Transcrito de publicação no blog do advogado Ricardo Amaral Pesce
A ex-empregada da Catanduva – empresa que tem por atividade a edição de jornal diário – exercia, desde julho de 2004, atribuições como noticiar fatos, redigir e registrar notícias, entrevistar pessoas, checar informações, interpretar e organizar informações e notícias a serem divulgadas – próprias do cargo de jornalista, nos termos do Decreto nº 83.284/79. Mas só adquiriu o registro profissional, de jornalista, no Ministério do Trabalho e Emprego, em abril de 2006.
Admitida em julho de 2004, a funcionária teve a carteira de trabalho registrada somente em março de 2005. E apesar de constar o cargo de jornalista, o salário anotado era inferior ao piso da categoria. A trabalhadora conseguiu reconhecer, na 2ª Vara do Trabalho de Catanduva (SP), o vínculo de emprego desde o ingresso na empresa, e diferenças salariais com base no piso da categoria de jornalista, além horas extras, incidências e reflexos.
Mas a empresa recorreu da sentença, e o TRT de Campinas acolheu os argumentos de serem indevidas as diferenças salariais pela aplicação do salário normativo da categoria em data anterior ao registro profissional no MTE. Para o regional, embora constasse na carteira de trabalho a função de jornalista, a empregada não poderia ser considerada profissional porque não possuía o registro, devendo-se reconhecer a referida função somente a partir da data da expedição do documento pelo MTE (abril de 2006).
No TST, o relator do recurso da jornalista na Sétima Turma, ministro Ives GandraMartins [foto], destacou que os julgados do TST entendiam ser necessário o registro profissional no órgão competente (MTE), conforme o Decreto 83.284/79 que disciplina a profissão de jornalista. Pontuou que o artigo 4º, inciso III, estabelece que o exercício da profissão requer prévio registro no órgão regional do MTE. Mas ressaltou que o Supremo Tribunal Federal, em 2009, decidiu pela não obrigatoriedade do diploma de curso superior de jornalismo para o exercício da profissão, por incompatibilidade do Decreto com o texto constitucional.
Como o regional reconheceu o exercício da função de jornalista pela autora e apontou como único impedimento ao seu enquadramento legal a ausência do registro no MTE, o ministro Ives Gandra concluiu pela reforma da decisão, conforme diversos precedentes do TST posteriores à posição do STF. A Sétima Turma reconheceu aplicar-se à autora o estatuto jurídico próprio dos jornalistas, restabelecendo, assim, a sentença de Primeiro Grau.
A empresa tentou reformar a decisão da Turma, alegando afronta à Súmula 126 do TST. Mas a SDI-1 não conheceu do pedido, pois seria necessário o reexame do conhecimento do recurso de revista, o que a Seção é impossibilitada de fazer, conforme disposto no artigo 894, inciso II, da CLT.
(*) Com informação Secretaria de Comunicação Social/TST – Transcrito de publicação no blog do advogado Ricardo Amaral Pesce
terça-feira, 22 de maio de 2012
Palestra de combate às drogas tem data alterada
Foi alterada para o próximo dia 25, a data da palestra sobre “Combate às Drogas” que será ministrada pelo deputado federal Givaldo Carimbão (PSB-AL) [foto] em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerias. O convite a Carimbão foi feito pelo também deputado federal Geraldo Thadeu (PSD-MG), que tem sua base política na região mineira.
Givaldo Carimbão foi relator da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, realizada em 2011, e que possibilitou a criação de 11 projetos de lei, pensados e apresentados com o apoio da população. Carimbão acumula vasta experiência no tema, com vivências já realizadas em 12 países. “Sabemos da importância do tema, e queremos que experiências positivas possamser levadas para Poços de Caldas e região”, defende Geraldo Thadeu [foto], que também integrou a Comissão de Combate às Drogas.
Em Alagoas, estado de Carimbão, os dependentes químicos não são submetidos a tratamentos convencionais para desintoxicação e reabilitação.
De acordo com o parlamentar, o programa de combate à droga é dividido por comunidades, as quais atuam em três direções: trabalho, convivência e espiritualidade. “As ações de apoio constantes às comunidades permitem o afastamento dos jovens das drogas e do tráfico, além de custar mais barato ao Estado”, afirma.
O modelo implantado em Alagoas, por exemplo, possibilita o tratamento de um usuário ao custo diário de R$ 600. O governo federal brasileiro gasta mais de R$ 2 mil por dia com os presos.
A palestra
Durante sua explanação, o parlamentar alagoano irá abordar novos conceitospara tratamento e reinserção dos usuários de drogas à sociedade, além de debater a realidade das drogas no município e região.
O evento está agendado para a próxima sexta-feira, 25, às 19h, no auditório do SEST/SENAT, localizado à Rua Geraldo Costa Abrantes, 200, Parque Pinheiros, zona Leste de Poços de Caldas (saída para o Rio de Janeiro). A entrada é gratuita e não é necessário credenciamento ou inscrição prévia.
(*) Com informação Breno Munhoz/Poços de Caldas
Givaldo Carimbão foi relator da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, realizada em 2011, e que possibilitou a criação de 11 projetos de lei, pensados e apresentados com o apoio da população. Carimbão acumula vasta experiência no tema, com vivências já realizadas em 12 países. “Sabemos da importância do tema, e queremos que experiências positivas possamser levadas para Poços de Caldas e região”, defende Geraldo Thadeu [foto], que também integrou a Comissão de Combate às Drogas.
Em Alagoas, estado de Carimbão, os dependentes químicos não são submetidos a tratamentos convencionais para desintoxicação e reabilitação.
De acordo com o parlamentar, o programa de combate à droga é dividido por comunidades, as quais atuam em três direções: trabalho, convivência e espiritualidade. “As ações de apoio constantes às comunidades permitem o afastamento dos jovens das drogas e do tráfico, além de custar mais barato ao Estado”, afirma.
O modelo implantado em Alagoas, por exemplo, possibilita o tratamento de um usuário ao custo diário de R$ 600. O governo federal brasileiro gasta mais de R$ 2 mil por dia com os presos.
A palestra
Durante sua explanação, o parlamentar alagoano irá abordar novos conceitospara tratamento e reinserção dos usuários de drogas à sociedade, além de debater a realidade das drogas no município e região.
O evento está agendado para a próxima sexta-feira, 25, às 19h, no auditório do SEST/SENAT, localizado à Rua Geraldo Costa Abrantes, 200, Parque Pinheiros, zona Leste de Poços de Caldas (saída para o Rio de Janeiro). A entrada é gratuita e não é necessário credenciamento ou inscrição prévia.
(*) Com informação Breno Munhoz/Poços de Caldas
terça-feira, 8 de maio de 2012
Conselho de Ética decide abrir processo contra Demóstenes
Caso seja decidido que Demóstenes faltou com o decoro, a punição prevista é a cassação do mandato de senador
Por unanimidade, o Conselho de Ética do Senado decidiu abrir processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido – GO). Em votação aberta e nominal, os integrantes do conselho aprovaram, na manhã de hoje, 08, o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE).
Caso seja decidido que Demóstenes faltou com o decoro, em sua relação com o empresário de jogos ilegais de Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a punição prevista é a cassação do mandato de senador.
Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, acusado de comandar uma rede criminosa envolvendo políticos. Essas ligações foram investigadas nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), que flagraram conversas entre Demóstenes e Cachoeira.
A representação contra Demóstenes no Conselho de Ética foi apresentada pelo PSOL. O parecer enfatizou o caráter político do processo no Conselho de Ética e as contradições identificadas nas posturas adotadas pelo parlamentar em diferentes momentos de sua defesa.
Humberto Costa, no relatório, também fundamentou que o que está em jogo é a imagem do Senado e não só a do senador. Ele argumentou, ainda, que Demóstenes entrou em contradição ao se dizer contrário à legalização dos jogos e defender, nas votações do Senado, a legalização dos bingos.
Ainda hoje, durante a tarde, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada para investigar os negócios de Cachoeira com agentes públicose privados, tomará o primeiro depoimento.
Os deputados e senadores da comissão ouvirão o delegado da PF, Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela investigação da Operação Vegas, que desvendou um esquema, comandado por Cachoeira [foto], de exploração de caça-níqueis e contratos públicos.
(*) Com informação AB e DCI
Por unanimidade, o Conselho de Ética do Senado decidiu abrir processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o senador Demóstenes Torres (sem partido – GO). Em votação aberta e nominal, os integrantes do conselho aprovaram, na manhã de hoje, 08, o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE).
Caso seja decidido que Demóstenes faltou com o decoro, em sua relação com o empresário de jogos ilegais de Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a punição prevista é a cassação do mandato de senador.
Carlinhos Cachoeira está preso desde o dia 29 de fevereiro, acusado de comandar uma rede criminosa envolvendo políticos. Essas ligações foram investigadas nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), que flagraram conversas entre Demóstenes e Cachoeira.
A representação contra Demóstenes no Conselho de Ética foi apresentada pelo PSOL. O parecer enfatizou o caráter político do processo no Conselho de Ética e as contradições identificadas nas posturas adotadas pelo parlamentar em diferentes momentos de sua defesa.
Humberto Costa, no relatório, também fundamentou que o que está em jogo é a imagem do Senado e não só a do senador. Ele argumentou, ainda, que Demóstenes entrou em contradição ao se dizer contrário à legalização dos jogos e defender, nas votações do Senado, a legalização dos bingos.
Ainda hoje, durante a tarde, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada para investigar os negócios de Cachoeira com agentes públicose privados, tomará o primeiro depoimento.
Os deputados e senadores da comissão ouvirão o delegado da PF, Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela investigação da Operação Vegas, que desvendou um esquema, comandado por Cachoeira [foto], de exploração de caça-níqueis e contratos públicos.
(*) Com informação AB e DCI
Flipoços celebra sucesso de público e crítica e já projeta edição 2013
Palestras com os escritores Ferreira Gullar e Fernando Gabeira fecharam o ciclo de palestras do Flipoços 2012, na noite de sábado.“A arte existe porque a vida não basta e os poetas escrevem sobre o que não tem sentido nenhum, mas comove”. Com frases inspiradas como esta o poeta, tradutor, crítico de arte, ensaísta, memorialista, biógrafo e cronista de imprensa, Ferreira Gullar fechou com “chave de ouro” a 7ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas (Flipoços), que contou com dezenas de palestras de escritores e acadêmicos renomados do cenário nacional. Todas atraíram excelente públicoe despertaram interesse massivo da imprensa do eixo Rio-São Paulo, entre jornais, revistas, emissoras de rádio e TV.
Nomes como dos escritores Zuenir Ventura, Luiz Fernando Veríssimo, do filósofo, escritor e colunista da Folha de São Paulo, Luiz Felipe Pondé, do jornalista e âncora do Jornal do SBT, Rodolpho Gamberini, dos cartunistas Paulo Caruso e Caco Galhardo, do desenhista e arte-educador Daniel Azulay, além dos presentes em temáticas não propriamente literárias (história, sexualidade, comportamento, psicologia, espiritualidade) – como a mesa-redonda com a monja Cohen (primaz da comunidade Zen-Budista de São Paulo), o historiador da USP, Marcelo Lambert (especialista em culturas pré-colombianas) e o espírita mineiro Marcos Leão – sobre o tema “Fim do Mundo sob a ótica milenar do Budismo, Espiritismo e Cultura Maia” – a qual atingiu a lotação máxima do Teatro da Urca, foram marcos da edição.
Entre os destaques da grade de palestras, vale citar também as mesas-redondas sobre a temática “90 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922” em torno de subtemas como, antropofagia estética, etnologia, antropologia, literatura, pintura, música – ligadas aos nomes mais proeminentes da “Semana de 22” e suas obras, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Alcântara Machado, Flávio de Carvalho, Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
Na penúltima noite (sábado, 5 de maio) do Flipoços, antes da palestra de Ferreira Gullar, o jornalista e escritor mineiro Fernando Gabeira abordou o tema “AsCidades e a Política”, sobre as problemáticas sociais contemporâneas. Falou de um Brasil onde a exclusão social, as mazelas ambientais, e os recorrentes escândalos de corrupção envolvendo políticos – predominantes nas manchetes dos principais jornais do país – precisam, segundo Gabeira, despertar o senso crítico do cidadão residente nas capitais e cidades do interior, neste ano de eleições municipais. A plateia (em grande parte formada por jovens secundaristas e universitários) – que também lotou as dependências do Teatro da Urca, inclusive as galerias superiores (nas duas palestras) – se mostrou atenta e participativa com formulação de perguntas pertinentes e pontuais.
Como na cerimônia de abertura do Flipoços (noite de 28 de abril) – e atendendo aos pedidos do público – a organização do evento (GSC Eventos Especiais) exibiu – momentos antes da palestra de Ferreira Gullar – o vídeo histórico (com cerca de 20 minutos de duração), registrado em outubro do ano passado na residência do escritor e crítico literário carioca, de família mineira e radicado em São Paulo, Antonio Candido. Patrono do Flipoços 2012 e com ligações afetivas e familiares com Poços de Caldas – falou sobre a importância estética do Modernismo de 22, do seu amor pela cidade de Poços de Caldas e da importância da obra valiosa do escritor poços-caldense Jurandir Ferreira – também um dos literatos homenageados do evento.
Durante os noves dias da já considerada maior festa literária do Sul de Minas e uma das maiores do Brasil, a circulação de público pelo espaço da Feira Nacional do Livro, com mais de 80 expositores (estandes de livrarias, editorase entidades educacionais e culturais), proporcionou um volume de negócios e vendas de livros, segundo levantamentos iniciais, superiores aos registrados na edição do ano passado. Ou seja, um público de 60 mil pessoas e mais de R$ 400 mil em negócios realizados pelos expositores, além do grande movimento circulante na economia da cidade.
Outra atração que vale ser lembrada foi a 2ª edição do Encontro de Educação, promovido pela Editora Cortez, com quatro palestras (Terezinha Rios, doutora em educação; Luiz Amorim, empreendedor cultural; Goimar Dantas, jornalista e roteirista; e Anna Cláudia Ramos, escritora), o qual, ao final, contou com pronunciamentos do empresário José Javier Cortez e da secretária de Educação de Poços, Maria Helena Braga.
Para a edição de 2013, alguns temas já estão pré-definidos, entre eles, o tema central: “A Imortalidade da Literatura – O Legado dos nossos Escritores Imortais”, cuja homenagem principal será à Academia Brasileira de Letras e seus imortais. Segundo Gisele Ferreira, diretora da GSC Eventos, muitas novidades já estão sendo preparadas para 2013. “Já definimos a temática central sobre a Imortalidade da Literatura, mas também definimos o patrono, o escritor estrangeiro homenageado, a livraria homenageada, o escritor brasileiro, o País e o Estado. Mas estes detalhes serão divulgados mais para frente”, enfatiza.
(*) Com informação ACS/GSC Eventos
Nomes como dos escritores Zuenir Ventura, Luiz Fernando Veríssimo, do filósofo, escritor e colunista da Folha de São Paulo, Luiz Felipe Pondé, do jornalista e âncora do Jornal do SBT, Rodolpho Gamberini, dos cartunistas Paulo Caruso e Caco Galhardo, do desenhista e arte-educador Daniel Azulay, além dos presentes em temáticas não propriamente literárias (história, sexualidade, comportamento, psicologia, espiritualidade) – como a mesa-redonda com a monja Cohen (primaz da comunidade Zen-Budista de São Paulo), o historiador da USP, Marcelo Lambert (especialista em culturas pré-colombianas) e o espírita mineiro Marcos Leão – sobre o tema “Fim do Mundo sob a ótica milenar do Budismo, Espiritismo e Cultura Maia” – a qual atingiu a lotação máxima do Teatro da Urca, foram marcos da edição.
Entre os destaques da grade de palestras, vale citar também as mesas-redondas sobre a temática “90 Anos da Semana de Arte Moderna de 1922” em torno de subtemas como, antropofagia estética, etnologia, antropologia, literatura, pintura, música – ligadas aos nomes mais proeminentes da “Semana de 22” e suas obras, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Alcântara Machado, Flávio de Carvalho, Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos, entre outros.
Na penúltima noite (sábado, 5 de maio) do Flipoços, antes da palestra de Ferreira Gullar, o jornalista e escritor mineiro Fernando Gabeira abordou o tema “AsCidades e a Política”, sobre as problemáticas sociais contemporâneas. Falou de um Brasil onde a exclusão social, as mazelas ambientais, e os recorrentes escândalos de corrupção envolvendo políticos – predominantes nas manchetes dos principais jornais do país – precisam, segundo Gabeira, despertar o senso crítico do cidadão residente nas capitais e cidades do interior, neste ano de eleições municipais. A plateia (em grande parte formada por jovens secundaristas e universitários) – que também lotou as dependências do Teatro da Urca, inclusive as galerias superiores (nas duas palestras) – se mostrou atenta e participativa com formulação de perguntas pertinentes e pontuais.
Como na cerimônia de abertura do Flipoços (noite de 28 de abril) – e atendendo aos pedidos do público – a organização do evento (GSC Eventos Especiais) exibiu – momentos antes da palestra de Ferreira Gullar – o vídeo histórico (com cerca de 20 minutos de duração), registrado em outubro do ano passado na residência do escritor e crítico literário carioca, de família mineira e radicado em São Paulo, Antonio Candido. Patrono do Flipoços 2012 e com ligações afetivas e familiares com Poços de Caldas – falou sobre a importância estética do Modernismo de 22, do seu amor pela cidade de Poços de Caldas e da importância da obra valiosa do escritor poços-caldense Jurandir Ferreira – também um dos literatos homenageados do evento.
Durante os noves dias da já considerada maior festa literária do Sul de Minas e uma das maiores do Brasil, a circulação de público pelo espaço da Feira Nacional do Livro, com mais de 80 expositores (estandes de livrarias, editorase entidades educacionais e culturais), proporcionou um volume de negócios e vendas de livros, segundo levantamentos iniciais, superiores aos registrados na edição do ano passado. Ou seja, um público de 60 mil pessoas e mais de R$ 400 mil em negócios realizados pelos expositores, além do grande movimento circulante na economia da cidade.
Outra atração que vale ser lembrada foi a 2ª edição do Encontro de Educação, promovido pela Editora Cortez, com quatro palestras (Terezinha Rios, doutora em educação; Luiz Amorim, empreendedor cultural; Goimar Dantas, jornalista e roteirista; e Anna Cláudia Ramos, escritora), o qual, ao final, contou com pronunciamentos do empresário José Javier Cortez e da secretária de Educação de Poços, Maria Helena Braga.
Para a edição de 2013, alguns temas já estão pré-definidos, entre eles, o tema central: “A Imortalidade da Literatura – O Legado dos nossos Escritores Imortais”, cuja homenagem principal será à Academia Brasileira de Letras e seus imortais. Segundo Gisele Ferreira, diretora da GSC Eventos, muitas novidades já estão sendo preparadas para 2013. “Já definimos a temática central sobre a Imortalidade da Literatura, mas também definimos o patrono, o escritor estrangeiro homenageado, a livraria homenageada, o escritor brasileiro, o País e o Estado. Mas estes detalhes serão divulgados mais para frente”, enfatiza.
(*) Com informação ACS/GSC Eventos
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Tornado devasta área ao Norte de Tóquio
Um tornado devastou, ontem, 06, uma área ao Norte de Tóquio deixando pelo menos um morto e dezenas de feridos.
A vítima fatal da tragédia é um jovem de 14 anos que sofreu ferimentos emcircunstâncias ainda não esclarecidas.
Segundo autoridades japonesas, cerca de 200 casas foram arrasadas pelo fenômeno meteorológico, que atingiu principalmente uma área residencial da cidade de Tsukuba.
Os fortes ventos e a chuva destruíram telhados e janelas, além de mover a fundação de algumas casas.
O sistema de eletricidade local foi danificado, fazendo com que milhares de pessoas ficassem sem o abastecimento de energia elétrica.
(*) Com informação Diário Digital
A vítima fatal da tragédia é um jovem de 14 anos que sofreu ferimentos emcircunstâncias ainda não esclarecidas.
Segundo autoridades japonesas, cerca de 200 casas foram arrasadas pelo fenômeno meteorológico, que atingiu principalmente uma área residencial da cidade de Tsukuba.
Os fortes ventos e a chuva destruíram telhados e janelas, além de mover a fundação de algumas casas.
O sistema de eletricidade local foi danificado, fazendo com que milhares de pessoas ficassem sem o abastecimento de energia elétrica.
(*) Com informação Diário Digital
Al-Qaeda mata 20 soldados iemenitas após morte de líder
Combatentes da Al-Qaeda atacaram hoje, 07, duas posições do exército no Sul do Iêmen e mataram ao menos 20 soldados, um dia após a morte de um de seus chefes em uma incursão aérea estadunidense, conforme informações de uma fonte militar.
Ainda de acordo com este militar, entre os mortos figuram quatro oficiais, acrescentando que as posições atacadas na manhã desta segunda-feira encontram-se no Sul da cidade de Zinjibar, controlada há um ano pela rede terrorista.
O ataque ocorreu um dia após a morte de um chefe da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), o iemenita Fahd al-Quso, em uma incursão atribuída aos Estados Unidos por autoridades locais na província de Chabwa (Leste).
Fahd al-Quso era procurado pelos Estados Unidos pelo atentado contra a fragata “USS Cole” no Golfo de Aden, em 2000, no qual 17 “marines” estadunidenses morreram.
O nome de al-Quso estava na lista de terroristas mais procurados pelo FBI, que havia prometido uma recompensa de até cinco milhões de dólares por informações que facilitassem sua captura.
Fahd al-Quso morreu junto a dois de seus guarda-costas quando dois mísseis caíram na casa em que se encontrava.
(*) Com informação AFP
Ainda de acordo com este militar, entre os mortos figuram quatro oficiais, acrescentando que as posições atacadas na manhã desta segunda-feira encontram-se no Sul da cidade de Zinjibar, controlada há um ano pela rede terrorista.
O ataque ocorreu um dia após a morte de um chefe da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), o iemenita Fahd al-Quso, em uma incursão atribuída aos Estados Unidos por autoridades locais na província de Chabwa (Leste).
Fahd al-Quso era procurado pelos Estados Unidos pelo atentado contra a fragata “USS Cole” no Golfo de Aden, em 2000, no qual 17 “marines” estadunidenses morreram.
O nome de al-Quso estava na lista de terroristas mais procurados pelo FBI, que havia prometido uma recompensa de até cinco milhões de dólares por informações que facilitassem sua captura.
Fahd al-Quso morreu junto a dois de seus guarda-costas quando dois mísseis caíram na casa em que se encontrava.
(*) Com informação AFP
Uso de bicicleta elétrica é regulamentado no Rio de Janeiro
O Diário Oficial do município do Rio de Janeiro publico hoje, 07, o decreto que dispõe sobre a circulação de bicicletas elétricas na cidade. No Decreto nº 35.553, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) iguala as bicicletas elétricas às comuns, desde que sejam conduzidas por maiores de 16 anos e que seja respeitado olimite de velocidade de 20 km/h.
Com equiparação dos modelos, o prefeito exclui a necessidade de registro ou licença especial para conduzir bicicletas elétricas, além da não obrigatoriedade de uso de capacete.
Ainda conforme descrito no decreto, Paes registrou o fato de o Rio possuir mais de 270 km de ciclovias e que as bicicletas, além de serem ecologicamente corretas, seriam alternativas para melhorar o trânsito da capital.
Após tentar gravar uma blitz da Lei Seca em Copacabana, que ocupava parte de uma ciclovia, o cinegrafista Marcelo Toscano Bianco foi multado e teve sua bicicleta elétrica apreendida. Os guardas entenderam que o modelo se equiparava a um ciclomotor, exigindo registro e licença especial, além do uso obrigatório de capacete. Os agentes foram afastados por montar a ação em cima de uma ciclovia, mas a multa e a apreensão da bicicleta elétrica foram mantidas.
(*) Com informação Terra e Veja Rio – Vídeo: TV O Dia
Com equiparação dos modelos, o prefeito exclui a necessidade de registro ou licença especial para conduzir bicicletas elétricas, além da não obrigatoriedade de uso de capacete.
Ainda conforme descrito no decreto, Paes registrou o fato de o Rio possuir mais de 270 km de ciclovias e que as bicicletas, além de serem ecologicamente corretas, seriam alternativas para melhorar o trânsito da capital.
Após tentar gravar uma blitz da Lei Seca em Copacabana, que ocupava parte de uma ciclovia, o cinegrafista Marcelo Toscano Bianco foi multado e teve sua bicicleta elétrica apreendida. Os guardas entenderam que o modelo se equiparava a um ciclomotor, exigindo registro e licença especial, além do uso obrigatório de capacete. Os agentes foram afastados por montar a ação em cima de uma ciclovia, mas a multa e a apreensão da bicicleta elétrica foram mantidas.
(*) Com informação Terra e Veja Rio – Vídeo: TV O Dia
Suco de romã age como “viagra” natural em homens e mulheres
Se a música é o alimento do amor, então romãs parecem funcionar de forma bem parecida para o sexo. Homens e mulheres que beberam um copo diário de suco da fruta por 15 dias tiveram um aumento no hormônio testosterona, que aumenta o desejo sexual em ambos os sexos. As informações são do Daily Mail.
O estudo, realizado por pesquisadores da Queen Margaret University, em Edimburgo, envolveu 58 voluntários com idades entre 21 e 64. Os níveis de testosterona aumentaram entre 16% e 30% entre os sujeitos, enquanto a pressão arterial despencou. As emoções positivas aumentaram e os sentimentos negativos diminuíram.
Para os homens, o nível de testosterona afeta características como barba, uma voz e apetite sexual. As mulheres também produzem o hormônio, que aumenta o desejo por sexo e reforça ossos e músculos. O alto nível de testosterona pode ajudar a melhorar o humor e memória e até mesmo aliviar o estresse.
Pesquisas anteriores sobre o suco de romã encontraram antioxidantes que podem ajudar a evitar doenças cardíacas e ajudar a circulação sanguínea. A fruta também ajuda a combater as várias formas de câncer, alivia os sintomas da osteoartrite, problemas de estômago e conjuntivite.
Receitas
Para quem tiver interesse em tomar o suco de Romã, abaixo estão três receitas diferentes.1° Receita
Ingredientes:
2 litros de água
½ xíc de mel
2 pedaços de canela em pau
3 cravos-da-índia
20 romãs maduras
Modo de preparo: Faça um chá com a água, o mel, a canela e o cravo. Coloque tudo junto em uma penala, ferva por uns 2 minutinhos e, depois de esfriar, leve à geladeira.
Lave as romãs e role-as sobre uma superfície com um pouco de força, como se faz com o limão, para quebrar suas fibras e ele soltar mais suco. Abra a romã e bata em seu fundo com uma colher de pau para que saiam os carocinhos. Descarte a parte branca (ela é amarga).
Coloque essas sementes em um pano de prato limpo e pressione-as para tirar o máximo de suco possível. Junte o líquido ao chá gelado, misture e beba com gelo picado.
2° Receita
Como fazer o suco: Para 1 litro de água gelada, separe 10 romãs maduras. Cortea fruta, retire os carocinhos e coloque-os em um pano de prato limpo apertando para tirar o máximo de suco possível. Misture o sumo retirado com a água gelada e adoce a gosto.
3° Receita
Ingredientes:
5 romãs maduras
1/2 l de água gelada
Preparo: Lave muito bem as romãs, corte e esprema até obter o suco. Coloque em uma jarra, juntamente com a água gelada e adoce a gosto.
(*) Com informação Terra – Receitas: site Yes Mania
O estudo, realizado por pesquisadores da Queen Margaret University, em Edimburgo, envolveu 58 voluntários com idades entre 21 e 64. Os níveis de testosterona aumentaram entre 16% e 30% entre os sujeitos, enquanto a pressão arterial despencou. As emoções positivas aumentaram e os sentimentos negativos diminuíram.
Para os homens, o nível de testosterona afeta características como barba, uma voz e apetite sexual. As mulheres também produzem o hormônio, que aumenta o desejo por sexo e reforça ossos e músculos. O alto nível de testosterona pode ajudar a melhorar o humor e memória e até mesmo aliviar o estresse.
Pesquisas anteriores sobre o suco de romã encontraram antioxidantes que podem ajudar a evitar doenças cardíacas e ajudar a circulação sanguínea. A fruta também ajuda a combater as várias formas de câncer, alivia os sintomas da osteoartrite, problemas de estômago e conjuntivite.
Receitas
Para quem tiver interesse em tomar o suco de Romã, abaixo estão três receitas diferentes.1° Receita
Ingredientes:
2 litros de água
½ xíc de mel
2 pedaços de canela em pau
3 cravos-da-índia
20 romãs maduras
Modo de preparo: Faça um chá com a água, o mel, a canela e o cravo. Coloque tudo junto em uma penala, ferva por uns 2 minutinhos e, depois de esfriar, leve à geladeira.
Lave as romãs e role-as sobre uma superfície com um pouco de força, como se faz com o limão, para quebrar suas fibras e ele soltar mais suco. Abra a romã e bata em seu fundo com uma colher de pau para que saiam os carocinhos. Descarte a parte branca (ela é amarga).
Coloque essas sementes em um pano de prato limpo e pressione-as para tirar o máximo de suco possível. Junte o líquido ao chá gelado, misture e beba com gelo picado.
2° Receita
Como fazer o suco: Para 1 litro de água gelada, separe 10 romãs maduras. Cortea fruta, retire os carocinhos e coloque-os em um pano de prato limpo apertando para tirar o máximo de suco possível. Misture o sumo retirado com a água gelada e adoce a gosto.
3° Receita
Ingredientes:
5 romãs maduras
1/2 l de água gelada
Preparo: Lave muito bem as romãs, corte e esprema até obter o suco. Coloque em uma jarra, juntamente com a água gelada e adoce a gosto.
(*) Com informação Terra – Receitas: site Yes Mania
8 DE MAIO – DIA DO ARTISTA PLÁSTICO
Neste dia 8 de maio, Dia do Artista Plástico, resolvi nem mencionar o porquê da data ou quais suas razões. Tudo muito chato.
Por outro lado, resolvi dividir da opinião do Jurandir Ferreira. Ele escreve uma matéria calorosa sobre o trabalho do artista plástico Bruno Felisberti, isso em 1952. Uma atitude bem contemporânea da época.
Resolvi compartilhar, não apenas pelo fato da realidade vivida há 60 anos ser tão parecida com a realidade do artista atual, mas, em algo que me leva a pensar no por que esse homem dedicou a vida a retratar Poços, seus moradores, suas casas, e levou com ele sua cidade adotiva, onde quer que tenha exposto, gravada em sua obra. Que legado pictórico é esse que ele deixou? Que cidade linda era aquela que ele nos deixa para hoje? Quanto esquecimento. Segue o fragmento da matéria.
Descascando o crustáceo
Jurandir Ferreira – Poços de Caldas – terça-feira, 09 de setembro de 1952.
“No dia 8 deste último mês de agosto, ‘A Gazeta’ de São Paulo estampou um clichê de seis dos melhores quadros dentre muitos que concorreram ao XVIII Salão Paulista de Belas Artes. A um destes quadros o crítico daquele diário fazia referências especiais, destacando-o com adjetivos que envaideceriam qualquer dos mais celebrados pintores brasileiros. Era simplesmente a cabeça do Teresiano, filho de Deus e rachador de lenha, que encontramos às vezes pelas ruas de Poços de Caldas, sob o peso do Karma com ele arrasta o seu obscuro destino. E o autor dessa “Cabeça de Caboclo”, diante da qual se maravilharam os visitantes e os críticos do XVIII Salão ,era simplesmente o nosso tão grande quanto ignorado Bruno Felisberti. Quando digo ignorado é por que não o vejo ocupando o lugar que lhe cabe entre os que desfrutam notoriedade como espíritos de escol e por que muito poucos são aqueles que o descobriram e o mencionam. Muito menos ainda aqueles que lhe tributam admiração e as homenagens devidas por gente civilizada a artistas que possuem o talento singular desse jovem pintor...”
Então fica de presente para os artistas locais uma salva de palmas pela coragem de não se deterem, de não permitirem que o feijão seja maior que o sonho. De terem, sim, um artista para seguir a trilha. Não importa qual foi sua forma impressionista, dadaísta, fauvista... Mas ele falou o que precisava falar do que queria falar. Ele fez para ele. Por isso era tão bom. E merece ser sempre lembrado. FELIZ DIA DO ARTISTA PLÁSTICO. 2012, 100 anos de Bruno Felisberti.
(*) Por Marcelo Abuchalla – artista plástico – Poços de Caldas – MG
Por outro lado, resolvi dividir da opinião do Jurandir Ferreira. Ele escreve uma matéria calorosa sobre o trabalho do artista plástico Bruno Felisberti, isso em 1952. Uma atitude bem contemporânea da época.
Resolvi compartilhar, não apenas pelo fato da realidade vivida há 60 anos ser tão parecida com a realidade do artista atual, mas, em algo que me leva a pensar no por que esse homem dedicou a vida a retratar Poços, seus moradores, suas casas, e levou com ele sua cidade adotiva, onde quer que tenha exposto, gravada em sua obra. Que legado pictórico é esse que ele deixou? Que cidade linda era aquela que ele nos deixa para hoje? Quanto esquecimento. Segue o fragmento da matéria.
Descascando o crustáceo
Jurandir Ferreira – Poços de Caldas – terça-feira, 09 de setembro de 1952.
“No dia 8 deste último mês de agosto, ‘A Gazeta’ de São Paulo estampou um clichê de seis dos melhores quadros dentre muitos que concorreram ao XVIII Salão Paulista de Belas Artes. A um destes quadros o crítico daquele diário fazia referências especiais, destacando-o com adjetivos que envaideceriam qualquer dos mais celebrados pintores brasileiros. Era simplesmente a cabeça do Teresiano, filho de Deus e rachador de lenha, que encontramos às vezes pelas ruas de Poços de Caldas, sob o peso do Karma com ele arrasta o seu obscuro destino. E o autor dessa “Cabeça de Caboclo”, diante da qual se maravilharam os visitantes e os críticos do XVIII Salão ,era simplesmente o nosso tão grande quanto ignorado Bruno Felisberti. Quando digo ignorado é por que não o vejo ocupando o lugar que lhe cabe entre os que desfrutam notoriedade como espíritos de escol e por que muito poucos são aqueles que o descobriram e o mencionam. Muito menos ainda aqueles que lhe tributam admiração e as homenagens devidas por gente civilizada a artistas que possuem o talento singular desse jovem pintor...”
Então fica de presente para os artistas locais uma salva de palmas pela coragem de não se deterem, de não permitirem que o feijão seja maior que o sonho. De terem, sim, um artista para seguir a trilha. Não importa qual foi sua forma impressionista, dadaísta, fauvista... Mas ele falou o que precisava falar do que queria falar. Ele fez para ele. Por isso era tão bom. E merece ser sempre lembrado. FELIZ DIA DO ARTISTA PLÁSTICO. 2012, 100 anos de Bruno Felisberti.
(*) Por Marcelo Abuchalla – artista plástico – Poços de Caldas – MG
domingo, 6 de maio de 2012
“Boca de Urna” aponta vitória do socialista Hollande
Os resultados de boca de urna apontam a vitória do socialista François Hollande no segundo turno das eleições presidenciais francesas, com 51,9% dos votos, contra 48,1% para o atual presidente de direita, Nicolas Sarkozy. Pontualmente às 20h (15h em Brasília), todas as emissoras de rádio e televisão anunciaram o nome do presidente, e embora não sejam dados oficiais, os resultados tradicionalmente são tidos como uma certeza pelos franceses. Os números definitivos serão informados pelo Ministério do Interior no início da madrugada.
A vitória de Hollande marca o retorno da esquerda à Presidência da França, 17 anos após o fim do segundo mandato do ex-presidente socialista FrançoisMitterrand, em 1995. Mitterrand – a principal inspiração do agora presidente eleito – foi sucedido pelo conservador Jacques Chirac (1995-2007), e depois por Nicolas Sarkozy (2007-2012), ambos do partido de direita União por um Movimento Democrático.
Hollande recebeu a notícia em seu comitê de campanha em Tulles, em Corrèze, reduto político do presidente eleito. Depois de votar, pela manhã, ele permaneceu no escritório durante o restante do dia, acompanhado apenas da mulher, Valérie Trierweiler, e de um conselheiro que o ajuda a preparar o seu discurso. Em instantes, Hollande vai realizar um discurso no centro de Tulles e depois segue para Paris, numa viagem de 480 km. Na capital, ele é aguardado na imensa festa popular que acontece na sede do Partido Socialista, na Rue Solférino, e depois na Praça da Bastilha, palco da Revolução Francesa, em 1789.
O socialista informou à imprensa que passou uma noite "tensa" e estava ansioso durante o dia inteiro. Esta foi a primeira vez que ele concorreu ao Palácio do Eliseu e a sua vitória é o resultado de um esforço pessoal fora do comum: nas eleições anteriores, em 2007, ele era secretário-geral do partido e visto como um político sem liderança e pouco expressivo. Mas desde que deixou as rédeas do PS, em 2008, Hollande passou por uma verdadeira metamorfose: perdeu 10 kg,rejuvenesceu o visual, passou a moderar nas piadas irônicas pelas quais era conhecido e, principalmente, se colocou como a voz moderada e sensível do partido. De encontro a um presidente que colecionava gafes contra as classes populares, em tempos de crise a França precisava de um homem que trouxesse de volta a conciliação. Com essa determinação, Hollande decidiu que a sua hora de concorrer ao cargo máximo da República tinha chegado.
Coincidência ou não, a candidatura do favorito para disputar o Palácio do Eliseu pelo Partido Socialista, Dominique Strauss-Kahn, acabou ficando pelo caminho. A cinco meses das prévias que escolheriam o candidato, no ano passado, um escândalo sexual em Nova Iorque pôs fim aos planos do ex-diretor do FMI, visto como o único capaz de vencer Sarkozy nas urnas. O desânimo tomou conta dos socialistas, que começaram a duvidar, mais uma vez, da capacidade de voltar ao poder.
Porém, uma vez escolhido pelos militantes, Hollande deu início a uma campanha sem falhas: bom de discurso, percorreu a França inteira pedindo a mudança e tentando transmitir a confiança que faltava aos franceses. Alguns o chamam de "frouxo", outros, de "bonzinho demais". O próprio Sarkozy diz que Hollande é, sem dúvida, um homem inteligente, mas "que não sabe dizer não".
No entanto, o primeiro grande comício de campanha do socialista, em Bourget, naperiferia de Paris, mostrou que as mudanças não foram somente no visual. Diante da multidão, apareceu um candidato firme, decidido e transbordando vontade política de reunir os franceses em torno dos valores republicanos, a liberdade, a igualdade, a fraternidade. Essa determinação o acompanhou durante toda a campanha, inclusive no esperado – e, sem dúvida, temido – debate cara a cara contra Sarkozy, visto pelo presidente como a oportunidade de ouro para reverter o quadro e, quem sabe, vencer as eleições.
No primeiro turno, as urnas confirmam a primeira façanha: jamais na história da 5ª República Francesa um presidente em exercício tinha ficado em segundo lugar no primeiro turno. Agora, os franceses confirmaram que querem sim a mudança tanto pedida por Hollande. Resta ao novo presidente provar que será capaz de, diante de tantas adversidades, trazer de volta a França que tanto desperta admiração.
(*) Com informação Terra e AFP
A vitória de Hollande marca o retorno da esquerda à Presidência da França, 17 anos após o fim do segundo mandato do ex-presidente socialista FrançoisMitterrand, em 1995. Mitterrand – a principal inspiração do agora presidente eleito – foi sucedido pelo conservador Jacques Chirac (1995-2007), e depois por Nicolas Sarkozy (2007-2012), ambos do partido de direita União por um Movimento Democrático.
Hollande recebeu a notícia em seu comitê de campanha em Tulles, em Corrèze, reduto político do presidente eleito. Depois de votar, pela manhã, ele permaneceu no escritório durante o restante do dia, acompanhado apenas da mulher, Valérie Trierweiler, e de um conselheiro que o ajuda a preparar o seu discurso. Em instantes, Hollande vai realizar um discurso no centro de Tulles e depois segue para Paris, numa viagem de 480 km. Na capital, ele é aguardado na imensa festa popular que acontece na sede do Partido Socialista, na Rue Solférino, e depois na Praça da Bastilha, palco da Revolução Francesa, em 1789.
O socialista informou à imprensa que passou uma noite "tensa" e estava ansioso durante o dia inteiro. Esta foi a primeira vez que ele concorreu ao Palácio do Eliseu e a sua vitória é o resultado de um esforço pessoal fora do comum: nas eleições anteriores, em 2007, ele era secretário-geral do partido e visto como um político sem liderança e pouco expressivo. Mas desde que deixou as rédeas do PS, em 2008, Hollande passou por uma verdadeira metamorfose: perdeu 10 kg,rejuvenesceu o visual, passou a moderar nas piadas irônicas pelas quais era conhecido e, principalmente, se colocou como a voz moderada e sensível do partido. De encontro a um presidente que colecionava gafes contra as classes populares, em tempos de crise a França precisava de um homem que trouxesse de volta a conciliação. Com essa determinação, Hollande decidiu que a sua hora de concorrer ao cargo máximo da República tinha chegado.
Coincidência ou não, a candidatura do favorito para disputar o Palácio do Eliseu pelo Partido Socialista, Dominique Strauss-Kahn, acabou ficando pelo caminho. A cinco meses das prévias que escolheriam o candidato, no ano passado, um escândalo sexual em Nova Iorque pôs fim aos planos do ex-diretor do FMI, visto como o único capaz de vencer Sarkozy nas urnas. O desânimo tomou conta dos socialistas, que começaram a duvidar, mais uma vez, da capacidade de voltar ao poder.
Porém, uma vez escolhido pelos militantes, Hollande deu início a uma campanha sem falhas: bom de discurso, percorreu a França inteira pedindo a mudança e tentando transmitir a confiança que faltava aos franceses. Alguns o chamam de "frouxo", outros, de "bonzinho demais". O próprio Sarkozy diz que Hollande é, sem dúvida, um homem inteligente, mas "que não sabe dizer não".
No entanto, o primeiro grande comício de campanha do socialista, em Bourget, naperiferia de Paris, mostrou que as mudanças não foram somente no visual. Diante da multidão, apareceu um candidato firme, decidido e transbordando vontade política de reunir os franceses em torno dos valores republicanos, a liberdade, a igualdade, a fraternidade. Essa determinação o acompanhou durante toda a campanha, inclusive no esperado – e, sem dúvida, temido – debate cara a cara contra Sarkozy, visto pelo presidente como a oportunidade de ouro para reverter o quadro e, quem sabe, vencer as eleições.
No primeiro turno, as urnas confirmam a primeira façanha: jamais na história da 5ª República Francesa um presidente em exercício tinha ficado em segundo lugar no primeiro turno. Agora, os franceses confirmaram que querem sim a mudança tanto pedida por Hollande. Resta ao novo presidente provar que será capaz de, diante de tantas adversidades, trazer de volta a França que tanto desperta admiração.
(*) Com informação Terra e AFP
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