Considerado um dos maiores instrumentistas da MPB, Carrilho morreu por complicações pulmonares decorrentes de um câncerMorreu nesta quarta-feira, 15, no Rio de Janeiro, o flautista
Altamiro Carrilho, de 87 anos. O músico e compositor ficou internado durante o mês de julho no Hospital São Lucas, em Copacabana, por complicações pulmonares. Considerado um dos maiores instrumentistas da
Música Popular Brasileira, Carrilho se tornou uma lenda do choro com mais de 200 composições registradas em mais de 100 discos.
Carrilho ganhou sua primeira flauta aos cinco anos. Ainda criança, começou a fabricar os próprios instrumentos, serrando bambus e descobrindo diferentes timbres e afinações para as suas flautas. Após vencer o concurso de
“Calouros em Desfile”, de Ary Barroso, o músico ganhou projeção nacional e passou a participar de inúmeras gravações. Em 1955, o músico gravou seu maior sucesso: o maxixe
“Rio Antigo”, que, em poucos meses, atingiu a marca de um milhão de cópias vendidas. Prestigiado, o flautista participou de discos com grandes artistas da
MPB como Elis Elis Regina, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Jair Rodrigues, Beth Carvalho, João Bosco, Francis Hime, Luiz Melodia, Nelson Cavaquinho, Moraes Moreira, entre outros.
Com mais de 70 anos de carreira, Carrilho é considerado como o maior flautista brasileiro de todos os tempos, tanto em peças eruditas como nas populares. Carrilho tinha um talento capaz de sintetizar vários estilos e escolas.
A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o enterro.
Veja algumas de suas apresentações:
(*) Com informação Opinião&Notícia
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