quarta-feira, 28 de agosto de 2019

PLATAFORMA QUE CONECTA MÚSICOS É LANÇADA NA MIA

Roda de conversa sobre empreendedorismo e cinema na praça também são destaques nesta quinta-feira
Nesta quinta-feira, 29, a Mostra Integrada de Artes (MIA) que está acontecendo em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, destaca, em duas diferentes ações, o empreendedorismo nas artes. A primeira delas ocorre com o pré-lançamento de uma plataforma digital de construção de turnês para músicos – e seus agentes. A segunda é uma roda de conversa sobre conexão empresarial, social e humanitária.
A primeira atividade está marcada para as 16h30 no Museu Histórico e Geográfico e recebe a palestrante Ana Paula Maich (foto ao lado), que criou a daleGig, uma plataforma que chega às ruas oficialmente no dia 10 de setembro, mas que terá seu pré-lançamento em Poços de Caldas.
A plataforma conta com serviços e ferramentas para criação e gestão de tours e usa case do Duo Finlandia, para exemplificar como pode funcionar.
“Na palestra de amanhã nós vamos sortear uma assinatura trimestral para os músicos com projeto autoral que estiverem presentes e 10 vouchers de 20% de desconto que poderão ser utilizados em qualquer um dos nossos planos, mas também oferecemos serviços agregados com vídeos de formação em produção cultural, que é gratuito. Ou envio de propostas para editais e representatividade em feiras e festivais que é um serviço pago independente dos outros planos. Ao final de um processo – que é detalhado na plataforma – o sistema junta todos os dados e monta uma proposta de show que é enviada para os contratantes e a negociação acontece toda dentro do site”, explica Ana Paula Maich.
A segunda atividade ocorre às 18h30 no Hotel San Thiago e conta com a jornalista e empresária Vanessa de Faria, que reúne participantes da Rede Positiva para uma atividade de apresentação dos valores da iniciativa, que abrange empreendedores de todas as áreas e troca experiências e serviços por meio de uma rede.
As duas ações vão ao encontro da proposta do festival, que é explorar a diversidade e a multiplicidade dentro da arte e, assim, oferecer ferramentas para que artistas consigam fomento e autonomia em suas carreiras.
“Além das exposições, mostras e eventos que estamos oferecendo durante toda semana, temos também estas ações que são gratuitas e formativas, pensando que os artistas precisam também de capacitação, de troca e de formação de redes para continuarem a produzir e a difundir seus trabalhos”, destacou a diretora da mostra e gestora cultural Chiara Carvalho.
Cinema na Praça
Em parceria com o projeto Olhar Circular, a MIA realiza também nesta quinta-feira, 29, às 19h30, a exibição do filme brasileiro “Narradores de Javé” (foto abaixo), na área arborizada da Praça do Espaço Cultural da Urca, ao lado do Museu Histórico e Geográfico.
A entrada é gratuita e estudantes do período noturno da Escola David Campista foram convidados. A lotação é limitada a 200 lugares e será oferecido como cortesia pipoca e refrigerante ao público.
A obra cinematográfica brasileira é protagonizada por José Dumont, Luci Pereira, Nelson Xavier com participação de Matheus Nachtergaele.
O filme conta a história do pequeno vilarejo de Javé, onde somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do local.
Os moradores se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heroicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição.
Como a maioria dos moradores é analfabeta, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.
O projeto Olhar Circular é realizado em Poços de Caldas através da Pomar Cultural. “Nós trabalhamos apenas com filmes nacionais e fazemos uma curadoria dos filmes que serão exibidos. A escolha se dá primeiramente pela linguagem e por serem filmes reflexivos, mas, ao mesmo tempo, de fácil entendimento e divertidos”, explicou Valéria Freitas, produtora executiva do projeto.
MIA no IMS
Veja as próximas atividades da Mostra Integrada de Arte que acontecem dentro do Instituto Moreira Salles (IMS), Casa da Cultura de Poços de Caldas, localizado à Rua Teresópolis, 90, Jardim dos Estados:
Oficina de Ritmos Brasileiros
31 de agosto, sábado, às 10h
Com: Carol Panesi
Roda de Conversa Sobre Fotografia
01 de setembro, domingo, às 10h
Convidados: Gil Sibin, João Fábio Matheasi e Gustavo Rodrigues
Mediação: Luciana Faria
As atividades são gratuitas e abertas ao público, contudo, a entrada está sujeita a lotação dos espaços. Informações podem ser obtidas através do número (35) 3722-2776.
Mais informações e a programação completa do MIA, que termina no próximo domingo, 01, podem ser obtidas através do endereço https://medium.com/@mostradeartesintegradas
Fonte: Ascom MIA

ANAC ORIENTA SOBRE TRANSPORTE DO MACBOOK PRO DE 15 POLEGADAS

Medida de segurança foi adotada por problemas na bateria de lítio do equipamento
Devido a problemas detectados em um lote de baterias de lítio de MacBook Pro de 15 polegadas, fabricados entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017 pela Apple, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomenda aos passageiros proprietários de equipamentos desta marca que, antes de viajar com o aparelho, verifiquem se o eletrônico é um dos dispositivos afetados pela falha na bateria. A consulta pode ser realizada na página da fabricante: https://support.apple.com/15-inch-macbook-pro-battery-recall.
Os equipamentos defeituosos não devem ser transportados como bagagem de mão nem despachados no porão da aeronave, dados os riscos que representam para as operações aéreas. Os passageiros que embarcarem com o dispositivo inapropriadamente serão orientados pelos profissionais das companhias aéreas a manterem o dispositivo desligado e a não recarregarem o aparelho durante o voo. A recomendação é válida até que a fabricante realize a substituição dos modelos defeituosos.
As medidas adotadas pela ANAC, que têm por objetivo garantir a segurança das operações aéreas, estão em consonância com as práticas tomadas recentemente pelas autoridades de aviação civil americana, Federal Administration Aviation (FAA), e europeia, European Union Aviation Safety Agency (EASA).
Comunicado às Empresas
Reforçando as medidas de segurança adotadas pelas principais autoridades de aviação civil do mundo, a ANAC encaminhou nesta semana recomendação às companhias aéreas do país quanto à proibição do transporte do MacBook Pro de 15 polegadas. No documento, a Agência sugere que empresas informem a tripulação, os passageiros e os funcionários sobre as restrições e limitações no transporte do equipamento.
Para orientar os passageiros sobre quais itens podem ou não ser transportados na bagagem de mão ou despachados, a ANAC criou recentemente a página O que posso transportar?”. Na página, o passageiro encontra, em ordem alfabética, a lista por categoria com aproximadamente 150 itens proibidos ou classificados como artigos perigosos pelas regras internacionais de aviação civil.
Fonte: Assessoria de Imprensa ANAC

VEM AÍ A 30ª FEIRA NACIONAL DE ARTESANATO

Interessados em expor e comercializar seus produtos ainda podem entrar em contato com os organizadores e garantir seu espaço
O maior evento do gênero da América Latina chega à sua 30ª edição e a Feira Nacional de Artesanato será realizada na Expominas, em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, entre os dias 03 e 08 de dezembro.
Ao todo serão 1.200 estandes com cerca de cinco mil artesãos. Os organizadores estimam que, ao longo dos seis dias, passem pela Feira Nacional um público da ordem de 150 mil visitantes que devem gerar algo próximo a R$ 65 milhões em vendas.
História
De acordo com os organizadores do evento, este ano, nas comemorações dos 30 anos de Feira Nacional de Artesanato, elas estarão acontecendo em torno dos patrocinadores, expositores e apresentações culturais.
Eles lembram que, em 1989, quando aconteceu a sua primeira edição, foram tímidos 60 stands e a participação de 200 expositores. Hoje são mais de mil estandes beneficiando diretamente cinco mil artesãos de todos os estados brasileiros, distribuídos em uma área de mais de 47 mil m², inclusive com ampliação de tendas nas áreas externas para comportar os expositores e dar qualidade de visitação aos mais de 150 mil visitantes. “Mas isto não teria acontecido se não fosse os 52 apoiadores nestes 30 anos. Não interessa o valor que cada um contribuiu. Se foi financeiro, se foi econômico. O que interessa é que eles acreditaram que o artesanato merecia a sua atenção e por isto decidiram apoiar dentro de sua disponibilidade. Sem eles, não estaríamos, realizando pela trigésima vez, o maior evento do gênero da América Latina.”, salientam.
Os organizadores comentam que alguns desses apoiadores nem existem mais, como é o caso do banco BEMGE e das companhias aéreas Vasp e Transbrasil. Outros, entretanto, nem se lembram de que chegaram a participar e a ajudar a viabilizar o evento. “Mas nós, com certeza, não nos esquecemos. Não queremos esquecer também dos artesãos, a razão da existência da Feira Nacional”, afirmam.
Homenagens
Conforme é o intuito da realização desta edição, a organização da 30ª Feira Nacional de Artesanato selecionou 30 artesãos que participaram de pelo menos cinco edições nestes 30 anos para homenageá-los e, não diferente, em relação à programação cultural do evento, eles também convidaram 30 grupos que se apresentaram na Feira nestes anos.
Funcionamento
A Feira Nacional de Artesanato irá funcionar, do dia 03 (terça-feira) ao dia 06 de dezembro (sexta-feira) das 14h às 22h; no sábado, 07, das 10h às 22h; e, no domingo, 08, último dia do evento, das 10h às 21h.
Entre em Contato
Ainda há espaço e os interessados em expor suas produções, visitar a feira ou organizar caravanas podem entrar em contato de três maneiras:
Através da página do evento: www.feiranacionaldeartesanato.com.br;
Via e-mail pelo endereço contato1@feiranacionaldeartesanato.com.br;
Ou por telefone pelo número (031)3282-8280.

O QUE MUDOU COM A LEI QUE DISPENSA O HABITE-SE?

Lei nº 13.865/19 alterou a Lei nº 6.015/73, inserindo o art. 247-A que dispensa o habite-se expedido pela prefeitura para construção residencial
Por
Fellipe Duarte (*)
Nos últimos anos a legislação relativa a imóveis tem sofrido substanciais alterações. Dentre todas as recentes alterações, importa aqui tratar da recente Lei nº 13.865/19. Uma lei pequena, mas de grande impacto na regularização de imóveis de famílias de baixa renda. E é especificamente sobre a dispensa do habite-se que o presente artigo tratará.
Mas para que se compreenda sobre a dispensa do habite-se, primeiro é preciso que o leitor saiba o que é o habite-se e como se dá seu funcionamento prático. Razão pela qual passa-se a tratar das questões em tópicos.
I – O Que é o Habite-se?
O habite-se, ou auto de conclusão de obra, é uma certidão emitida pela prefeitura que atesta que o imóvel está pronto para ser habitado, tendo sido respeitada a legislação municipal vigente.
O construtor (ou proprietário, incorporadora, etc.) faz um requerimento para que a Prefeitura vistorie o local. Vistoria esta que será realizada por um engenheiro. Para que o documento seja emitido, todos os requisitos legais devem estar preenchidos.
As etapas para requerer o habite-se são: a) a análise do processo de construção; b) a conferência da documentação apresentada pelo interessado; c) a notificação do contribuinte a apresentar documentos ou esclarecimentos necessários; d) a emissão do DAM; e) emissão da certidão; e, f) a Entrega da certidão ao contribuinte.
II – Quais os Documentos Exigidos Para o Habite-se?
A legislação de cada Município vai estabelecer os documentos necessários para a obtenção do "Habite-se". Resguardadas legislações específicas, são eles:
a) Auto de vistoria do Corpo de Bombeiros;
b) Requerimento de regularização e aceitação da obra e/ou certidão de habite-se;
c) Registro do imóvel atualizado até seis meses da data da solicitação do serviço;
d) certidão negativa de débito do imóvel;
e) Procuração, com firma reconhecida (caso necessário);
f) Declaração do proprietário, da qual constem frações ideais e área real e equivalente ou o quadro II da NB 12.721/2006 (quando for o caso);
g) Laudo técnico de prevenção e combate a incêndio e pânico para imóveis com área maior que 750 metros quadrados (quando for o caso) ou AVCB;
h) Laudo técnico de prevenção e combate a incêndio e pânico para imóveis com área menor que 750 metros quadrados (quando for o caso);
i) ART para Laudo Técnico de prevenção e combate a incêndio e pânico;
j) Projeto de prevenção e combate a incêndio e pânico, aprovado pelo Corpo de Bombeiros.
III – Imóvel Sem Habite-se
A ausência do "habite-se" para prédios comerciais e residenciais possui como consequências a impossibilidade de constituição de condomínio e a criação de convenção condominial e a impossibilidade de rateio entre os possuidores das unidades.
IV – O Que Mudou com a Lei Que Dispensou o Habite-se?
A Lei nº 13.865/19 alterou a Lei nº 6.015/73, inserindo o art. 247-A, cuja redação é a seguinte:
Art. 247-A. É dispensado o habite-se expedido pela prefeitura municipal para a averbação de construção residencial urbana unifamiliar de um só pavimento finalizada há mais de 5 (cinco) anos em área ocupada predominantemente por população de baixa renda, inclusive para o fim de registro ou averbação decorrente de financiamento à moradia.
Portanto, em sendo construção residencial urbana unifamiliar de um só pavimento finalizada há mais de cinco anos em área ocupada predominantemente por população de baixa renda, o "habite-se" será dispensado.
Aliás, a dispensa também vale para registro ou averbação decorrente de financiamento à moradia.
Espera-se, com isso, fomentar a regularização de milhares de imóveis que estão na ilegalidade.
(*) Advogado especialista em Direito Imobiliário.
(**) Este artigo foi originariamente publicado no BLOG do autor: www.fellipeduarte.adv/blog.
Fonte: Jusbrasil

AMAZÔNIA LEGAL EM CHAMAS

Seis aspectos básicos sobre a Amazônia legal
Por
Inara de Pinho no IbiJus(*)
O fogo na Amazônia tem movimentado o noticiário nacional e internacional nos últimos dias.
Os títulos de algumas notícias podem até remeter o pensamento do leitor à região amazônica, mas, muitas vezes, não esclarecem alguns aspectos básicos que permeiam o tema.
Eis algumas das manchetes que circularam recentemente:
Governadores da Amazônia Legal lamentam posições do governo brasileiro. (O Globo, 18/08/2019)
Governo autoriza envio das Forças Armadas para combater incêndios na Amazônia. (Jornal do Comércio, 23/08/2019)
Governo autoriza uso das Forças Armadas em combate a queimadas na Amazônia. (Exame, 23/08/2019)
O presente artigo pretende esclarecer de forma breve alguns aspectos e conceitos que poderão facilitar o entendimento de tais notícias, bem como, detectar equívocos no uso dos termos: incêndio e queimadas.
1 – Afinal, o que significa Amazônia Legal?
Amazônia legal é uma região definida por lei que corresponde a 59% do território brasileiro e abrange oito estados em sua totalidade (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Estado do Maranhão (a Oeste do meridiano de 44ºW), perfazendo 5,0 milhões de km². Trata-se de uma delimitação política com os objetivos de promover o desenvolvimento social e econômico dos estados que compõem a região.
Fonte: http://pportalparamazonia.blogspot.com/2016/01/amazonia-legaleinternacional.html  (INFOAMAZONIA. Dados. Disponível em: https://infoamazonia.org/pt/dataAcesso em 24 de agosto de 2019.)
2 – Governadores da Amazônia Legal
Os nove estados que compõem a região denominada de Amazônia Legal estão se articulando por meio de seus governadores, inclusive, por meio do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, formalizado em abril de 2019, objetivando a realização de ações e projetos de interesse comum, visando fortalecer as ações de criação e implementação de políticas públicas especialmente em prol do desenvolvimento econômico, social e ambiental da região de forma sustentável. Portanto, governadores da Amazônia Legal são os governadores dos Estados Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e Maranhão.
3 – Algumas peculiaridades da Amazônia Legal
Possui a menor densidade demográfica do país (quatro habitantes por km²), detém 55,9% da população indígena brasileira, cerca de 250 mil pessoas, segundo dados da FUNASA, concentra um quinto do volume de água doce do planeta e abriga uma das maiores biodiversidades do mundo.
4 – Na Amazônia Legal não há apenas floresta
Na região da Amazônia legal não existe apenas floresta, com as características típicas de selva úmida composta por árvores de grande porte, mas também, conta com os biomas pantanal e cerrado.
5 – Queimada e incêndio são coisas distintas
Queimada é uma prática que pode ser usada na atividade agrícola ou gestão de florestas. Exige técnica e autorização do órgão ambiental para que seja realizada. A queimada feita de forma irregular ou negligente pode sair do controle e provocar um incêndio.
A lei proíbe o uso de fogo na vegetação, mas permite excepcionalmente, em algumas situações específicas, mediante autorização.
Incêndio florestal é um fogo sem controle que incide sobre qualquer forma de vegetação, podendo ser iniciado de forma natural, como no cerrado, ou provocado pelo homem de forma acidental ou criminosa.
6 – Alguns dados sobre o fogo na Amazônia legal
De janeiro a agosto deste ano, foram registrados, até o dia 23/08/2019, 76,7 mil focos de incêndio no Brasil. Os estados com mais incêndios são Mato Grosso (14,6 mil), Pará (10,2 mil), Amazonas (7.2 mil), Tocantins (5,9 mil) e Rondônia (5,8 mil). Os cinco compõem a Amazônia Legal, com áreas de Floresta Amazônica.
Segundo Erika Berenguer, pesquisadora brasileira da Universidade de Oxford, as mortes de árvores da Amazônia representam graves consequências ao meio ambiente e colaboram para alterações climáticas. Essas árvores são grandes armazéns de carbono. Uma grande árvore na região amazônica pode ter de três a quatro toneladas de carbono armazenado. Se ela for queimada, todo esse carbono vai para a atmosfera, contribuindo para acelerar as mudanças climáticas.
A Amazônia inteira estoca o equivalente a 100 anos de emissões de CO2 dos Estados Unidos. Então, queimar a floresta significa colocar muito CO2 de volta na atmosfera.
Na visão da pesquisadora, as queimadas que ocorrem na região são, em sua maioria, feitas por produtores rurais para o desmatamento. Ela relata que “primeiro, eles derrubam as árvores com um ‘correntão’, no qual interligam dois tratores em uma imensa corrente. Com os veículos andando, a corrente entre eles vai levando a floresta ao chão”.
“A floresta derrubada fica um tempo secando no chão, geralmente por meses adentro da estação seca, para perder umidade suficiente para que possam colocar fogo nela. Fazem toda aquela vegetação desaparecer, para que possam plantar capim. Cerca de 70% da área já desmatada da Amazônia brasileira é usada para pastagem", declara.
Erika detalha que o fogo do desmatamento pode escapar e atingir árvores que não tinham sido alvos dos “correntões” e haviam permanecido em pé.
A pesquisadora ressalta que além do período de seca na Amazônia, o que tem de diferente em 2019 é a dimensão do problema. É o aumento do desmatamento, aliado aos inúmeros focos de queimadas e ao aumento das emissões de monóxido de carbono.
Finalização
Para concluir, nota-se que o enfraquecimento das políticas de fiscalização e repressão ao desmatamento na Amazônia, além da ausência de políticas efetivas de valorização da floresta em pé, sem dúvida, estão contribuindo para agravar ainda mais o cenário de incêndios.
Como resultados imediatos temos a fragilização das relações comerciais entre Mercosul e União Europeia, colocando em risco a exportação de carne brasileira, bem como, comprometendo o desempenho do agronegócio.
Proteção ambiental e desenvolvimento econômico devem seguir na mesma direção e alinhar as suas diretrizes no sentido do equilíbrio e da sustentabilidade.
(*) Mestre em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável. Especialista em direito público, gestão florestal e de recursos hídricos.
Fonte: IbiJus – Instituto Brasileiro de Direito

NESTE NOVO AVIÃO OS PASSAGEIROS SENTAM DENTRO DAS ASAS

As companhias aéreas estão testando todos os tipos de maneiras de tornar os aviões menos agressivos para o meio ambiente
Recentemente, a Virgin Atlantic usou resíduos reciclados para impulsionar um voo comercial, enquanto a Boeing e a JetBlue apoiaram um esforço para criar aviões elétricos híbridos.
Agora a KLM Royal Dutch Airlines, da Holanda, está adotando uma abordagem diferente. Ela fez uma parceria com uma universidade para desenvolver o “Flying-V”, um novo projeto radical que coloca os assentos de passageiros dentro das asas do avião – e poderia diminuir em 20% a quantidade de combustível necessária para voos.
Projeto Radical
No começo deste mês, a KLM anunciou planos de colaborar com a Universidade de Tecnologia de Delft no projeto em desenvolvimento da escola do avião Flying-V. E não basta colocar os passageiros nas asas do avião – os tanques de combustível e o compartimento de carga também encontrarão uma nova casa lá.
Com base nos cálculos dos pesquisadores, o novo design deve permitir que o Flying-V transporte aproximadamente o mesmo número de passageiros que o Airbus A350 usando 20% menos combustível.
"Estamos pilotando esses aviões de tubos e asas há décadas, mas parece que a configuração está atingindo um patamar em termos de eficiência energética", disse à CNN o líder do projeto da TU Delft, Roelof Vos. “A nova configuração que propomos realiza alguma sinergia entre a fuselagem e a asa. A fuselagem contribui ativamente para a elevação do avião e cria menos resistência aerodinâmica.”
Fonte: Portais futurism.com e ovnihoje.com

COMO REVELAR O CONTEÚDO DE MENSAGENS APAGADAS NO WHATSAPP WEB

Aplicativo não traz uma forma de recuperar mensagens apagadas, para isso é necessário usar programas de terceiros, uma extensão
O WhatsApp é um dos principais aplicativos utilizados para a troca de mensagens com os seus contatos, sejam para questões pessoais ou até mesmo profissionais. Ao utilizar o aplicativo, você provavelmente já se deparou com uma mensagem apagada e deve ter tido curiosidade sobre o que foi enviado ali, qual era o seu conteúdo.
O Olhar Digital já mostrou anteriormente como revelar o conteúdo de mensagens apagadas no smartphone e agora lhe traz uma solução para ser usada nos computadores com o WhatsApp Web. A seguir, veja como revelar o conteúdo de mensagens apagadas do WhatsApp Web.
Importante
O WhatsApp Web, assim como o WhatsApp para celulares, não traz uma forma de recuperar o conteúdo de mensagens apagadas. Assim, para realizar tal tarefa é necessário fazer o uso de programas de terceiros, que neste caso é uma extensão.
Passo a Passo
Assim como foi dito acima, para revelar o conteúdo de mensagens apagadas do WhatsApp Web é necessário fazer o uso de uma extensão ou complemento, que funciona no Chrome. Confira:
1) Realize o login no WhatsApp Web normalmente;
2) Acesse este link da extensão WA Web Plus;
3) Na página aberta, clique em “Usar no Chrome”;
4) Na mensagem que surge, clique em “Adicionar extensão”;

5) Após ter instalado a extensão, vá para a guia do WhatsApp Web;
6) Agora, selecione uma conversa, que esteja com uma mensagem apagada;
7) A mensagem revelada ficará com um ícone sinalizando, que ela foi originalmente apagada e terá o seu conteúdo revelado.
Pronto! Agora, você já sabe como revelar o conteúdo de mensagens apagadas no WhatsApp Web.
Fonte: Portal Notícias Wiy Solutions/Olhar Digital

terça-feira, 27 de agosto de 2019

CHAMAS DESTROEM PRÉDIO HISTÓRICO DE 1886 NO CENTRO DE POÇOS DE CALDAS

Incêndio teve início pouco antes da uma hora da manhã e crime está sendo investigado pela Polícia Civil
No início da madrugada desta segunda-feira, 26, pouco antes da uma hora da manhã, quando o Corpo de Bombeiros recebeu a primeira chamada, um incêndio de grandes proporções tomou conta do prédio histórico conhecido por Chalé do Conde Prates, localizado na esquina das ruas Junqueiras e Francisco Faria Lobato, área central de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais. Cerca de 50% da estrutura foi comprometida com a queima de todo o seu madeiramento e demandará sua reconstrução para posterior restauração do bem.
Tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico (CONDEPHACT) em 27 de junho de 2016 através da Lei nº 9133, a primeira parte de sua construção se deu em 1886 e era casa de veraneio do conde Eduardo Silva Prates. Mais tarde, em 1910, se deu a construção da parte superior do chalé e, para tanto, nas técnicas da época, foram utilizadas vigas de madeira para erguer as paredes do segundo pavimento.
Este fato contribui sobremaneira para que muitas paredes da parte superior ficassem suspensas, sendo suportadas apenas pela amarração dos tijolos das paredes que não tiveram suas vigas atingidas.
Foram cerca de quatro horas de combate às chamas pelos bombeiros com o auxílio do caminhão tanque da Brigada de Incêndio da multinacional Alcoa e a utilização de 72 mil litros de água. Vale destacar que a ausência de um hidrante no local dificultou a contenção do incêndio já que os caminhões tinham que se deslocar até a Praça Paul Harris, onde fica o Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, para reabastecer, também na área central e a cerca de 300 metros do local das chamas, mas, que obriga a um deslocamento que poderia ser crucial para o trabalho dos homens do fogo.
Durante todo o dia, além da permanência e visitas constantes dos bombeiros, uma vez que novos focos eram vistos a todo o momento, o local recebeu a visita de curiosos, representantes da imprensa, de autoridades, de representantes da empresa responsável pelo imóvel – Macro Construtora e Incorporadora –, da perícia da Polícia Civil, além de vistorias realizadas pelos bombeiros, Defesa Civil e comissão de engenheiros da Prefeitura e, no início da tarde, de alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) – campus Poços de Caldas – que deram um abraço simbólico na edificação.
Apesar de o incêndio estar sob a investigação da Polícia Civil, todos os indícios apontam para a prática criminosa já que desde o final do ano passado os caseiros deixaram o local e o fornecimento de energia elétrica foi desligado após um acordo com o Ministério Público. Portas e janelas também foram lacradas e portões fechados com correntes e cadeados para evitar invasões.
O crime é reforçado por pequenos detalhes, como a existência de um duto para a circulação de ar, na parte inferior do assoalho do primeiro piso, que está com a tela de proteção rompida e puxada para fora. Seguindo linha reta em direção ao telhado é o único local de toda a edificação em que há marca de fumaça acima de uma janela do segundo andar. (veja foto montagem acima)
Ainda pela manhã, o promotor do Patrimônio Histórico, Dr. Sidney Boccia, esteve no local para acompanhar os trabalhos de avaliação dos danos. Ele lamentou o fato e também entende que, certamente, trata-se de um incêndio criminoso, já que desde o ano passado a rede elétrica está desligada, os caseiros foram retirados do local, houve a retirada de todo material que pudesse oferecer riscos de incêndio – seis caçambas ao todo – e todo o prédio estava lacrado.
Apesar de não haver a possibilidade de curto elétrico, durante algumas horas os estabelecimentos comerciais e residenciais próximos ao Chalé tiveram o fornecimento da energia elétrica interrompidos por medida de segurança.
O prédio que, por anos, pertenceu à família do empresário Sebastião Abrantes, em 2.018, toda a área e a edificação foram adquiridas pelo empresário Ronaldo Garcia, proprietário da Macro Construtora e Incorporadora, e, felizmente, os prejuízos podem ser amenizados com um seguro de R$2 milhões que foi feito contra incêndio.
Ao lado do Chalé de Conde Prates está prevista a construção de hotel que terá altura de 36 metros, o que deve gerar oito andares. Além disso, recentemente, em fevereiro deste ano, a construtora apresentou o projeto de restauração e construção desenvolvido pelo arquiteto Gustavo Penna. Neste aspecto, o Chalé servirá como anexo para abrigar o restaurante aberto à visitação.
Ao longo do dia, desinformados sobre tudo o que envolve o incêndio e o tombamento da edificação, boatos apontavam que tal evento poderia ter sido causado pela própria construtora que não teria interesse na manutenção do prédio histórico, o que não se traduz em verdade, considerando que o projeto de construção do hotel está atrelado à restauração do bem tombado e um incêndio só aumento o valor a ser investido, além do que, conforme declarações do proprietário do imóvel, Ronaldo Garcia, mais do que a construção do hotel e revitalização do entorno do Chalé, é o casarão que dará sustentação econômica e técnica ao empreendimento, vida ao projeto.
O prefeito Sérgio Azevedo também emitiu uma Nota Oficial no final da manhã apontando que, ao longo dos anos, juntamente com CONDEPHACT, tem adotado medidas preventivas visando garantir a integridade do imóvel.
Mas algo de bom surgiu em meio a toda esta tragédia, se é possível considerar assim. As chamas consumiram boa parte madeiramento e condenaram o miolo da estrutura do segundo piso da edificação, entretanto, revelaram algo incrível no primeiro piso. As chamas consumiram as pinturas posteriores da parede em uma das salas do primeiro piso e podem ajudar na restauração da edificação. (foto acima)
Na tarde desta terça-feira, 27, representantes da Defesa Civil e comissão de engenheiros da Prefeitura retornam ao local para novas avaliações da estrutura geral do imóvel e das paredes, principalmente do segundo andar.
Assista ao vídeo abaixo, feito momentos antes da chegada dos bombeiros, compartilhado nas redes sociais, e a altura das chamas no telhado do Chalé de Conde Prates: