"Em Torno do Quase": a matéria prima da arte em exposição

Poços de Caldas, MG – A Galeria Studio 1.3, de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, apresenta, a partir do dia três de março, a exposição: “Em Torno do Quase”, e um pouco mais. Uma mistura de fotos, estênceis, telas, desenhos e colagens.
Diferentes focos sobre o movimento, cotidiano e o espaço as matérias primas da arte em estado bruto. Os artistas se apresentam sem o menor pudor de revelar ao observador qual a intenção da obra.
Em mais esta exposição, a Studio 1.3 mantêm sua iniciativa de trazer a público o que está sendo produzido pelo mundo e, assim, sustentando a proposta de mostrar e transformar o observador em frequentador.
Nesta segunda exposição, com ar de inauguração, a Studio 1.3, sob o comando do artista plástico Marcelo Abuchalla, reinicia sua agenda de exposições e eventos voltados às artes plásticas em 2012.
A Studio 1.3 fica na Avenida João Pinheiro, 351. A exposição será aberta às 20h do dia três de março e segue até o dia 7 de abril.
Outras informações podem ser obtidas na própria Galeria ou pelo telefone (35) 9135-9795 com Marcelo Abuchalla.
Participação
A exposição conta com obras de quatro artistas:
Alexandre Santos, de Goiânia (GO), apresenta parte da obra fotográfica o “Em Torno do Quase”, projeto que teve início em 1994 e se concretizou em 2011 e é descrito por Kenya Cris, jornalista da Revista Posi+tive: “O que me chama a atenção na sua série é a leveza com que o cotidiano das cidades ‘estudadas’ se mescla de forma que as fotos parecem ter sido capturadas num único lugar que poderia ser qualquer lugar”.
Robin Seir, da Suiça, atualmente está cursando Fine Art at Chelsea College of Art & Design, University of The Arts, de Londres.
As quatro fotografias enviadas para a Studio1.3 nos lembram dos espaços vazios entre as obras de uma exposição. As paredes da galeria são ignoradas, esquecidas enquanto nosso olhar se atém aos trabalhos. Agora eles estão bem na sua frente e não tem como evitá-los.
Danilo Mônaco, de Rio Claro (SP), apresenta quatro híbridos de estêncil, monotipia, desenho e de um azul profundo. Em 1998, em São Paulo, iniciou, na FAAP, o curso de artes, assim podendo, enfim, dar sequência a sua criatividade e experiência de novos processos. E

as bicicletas, então, se tornaram uma pesquisa de observação e registro do cotidiano, onde se capta com os olhos e transforma com as mãos.
Marcelo Abuchalla [foto] na Sala do artista apresenta quatro obras recentes do projeto “Quando a Terra Era Redonda”. Desde 2007 o artista trabalha a ideia da ausência. Rouba memórias ou empresta das suas e recria momentos possíveis. Usando personagens do cotidiano, desenhos esquecidos em pedaços de papel. Tudo vira uma parte. Assim, as máscaras deixam de ser moldes e pedaços se transformam em partes. Tudo vira uma parte do todo.

(*) Com informação Galeria Studio 1.3