É um ótimo calmante natural, mas, se ingerido com calmantes, pode aumentar o poder sedativo do
medicamento
O
Capim-santo
pode ser chamado também de Capim-limão, Capim-cidró, Capim-cidreira ou
Cidreira. O nome científico desta planta é Cymbopogon citratus, e sua infusão é muito utilizada para
fins medicinais devido às propriedades analgésicas, sudoríficas, calmante,
dentre outras.
O
chá de Capim-santo não deve ser confundido com a erva cidreira. Embora tenham
muitas propriedades semelhantes, este chá de Capim-santo, que é regulamentado
pela ANVISA, pode servir para diversos propósitos. Os principais compostos
ativos são o citral, antifúngico e antimicrobiano, e o mirceno, analgésico.
Chá
Ingredientes
1
a 3 g (de uma a três colheres de chá) das folhas de capim santo
150
ml (uma xícara de chá) de água
Modo de Preparo
O
modo de preparar o chá é por meio de infusão. Ferve-se a água e desliga-se o
fogo. Logo em seguida, acrescenta-se as folhas de capim cidreira e coloca-se a
tampa, deixando abafado por alguns minutos.
Pode-se
tomar uma xícara chá de duas a três vezes ao dia.
Cuidado: Se ingerido junto com calmantes, este chá pode potencializar
o poder sedativo dos medicamentos.
Benefícios
O chá de Capim-santo é feito
com as folhas desta planta vinda da Ásia, mais especificamente da Índia. A
planta cresce em uma moita e se propaga por meio de caules aéreos que se
desenvolvem horizontalmente. Suas folhas são longas e finas, lanceoladas.
É muito comum que esta
planta também seja chamada de erva-cidreira, que é o nome mais popular dado a
espécie Melissa officinalis. Porém, são espécies totalmente diferentes,
apesar de ambas serem consideradas calmantes.
O óleo de Capim-santo também
é utilizado na aromaterapia, principalmente em massagens, pois, ele elimina a
tensão dos músculos, além do estresse. Pode-se usa-lo no tratamento da artrite
e também de espasmos musculares.
A propriedade antifúngica da
planta é potencializada com o óleo concentrado, beneficiando na eliminação de
micose e “pé de atleta”.
Porém, o chá, como a receita
que dissemos acima, é outra forma utilizada do Capim-santo. Ele é recomendado
para tratamentos internos, na ocorrência de estresse, insônia, tensão, febre,
cólicas estomacais, intoxicação alimentar, dentre outros males. Caso queira
saber mais sobe a planta, leia um trecho retirado do artigo científico que você
pode acessar clicando aqui.
“O óleo essencial, na Índia,
é usado para problemas gastrintestinais. O geraniol, um dos componentes do óleo
essencial é indicado, na China, como ansiolítico. Nas Ilhas Maurício e na
península Malaia, é comum a utilização do chá das folhas contra gripe, febre,
pneumonia, problemas gástricos e como sudorífero. Na Nigéria, é empregado como
antifebril, e por seus efeitos estimulantes e antiespasmódico. Na Indonésia, a
planta é indicada para ajudar a digestão, promover diurese, sudoração e como
emenagogo. E, em Trinidad e Tobago, usada para combater diabetes. Ainda na
África e Ásia, é considerado como antitussígeno, antisséptico, sudorífero,
estomáquico, antirreumático e para tratar lumbagos, entorses e hemopatias.”
Segundo a Embrapa, o citral,
constituinte principal do Capim-santo, e utilizado na obtenção de ionas, que
são aproveitados na síntese de Vitamina A. Além disso, o maior percentual de
antioxidantes vem da concentração do extrato etanólico. Vê-se que suas
propriedades antioxidantes e antibacterianas são devido à presença de
flavonoides e compostos fenólicos em sua composição.
Caso queira você mesmo
plantar o Capim-santo, saiba que esta é uma planta adepta ao clima quente e
úmido. Porém, se estiver em um local frio, opte por planta-lo em um vaso e
sempre se certificar de que a terra está úmida o suficiente para que a planta
prospere.
O Capim-santo precisa de
luminosidade, por isso é importante que, independentemente do clima, a planta
esteja sempre exposta à luz solar por várias horas diárias. E, apesar do
Capim-santo precisar de umidade, o solo deve estar bem drenado, e não encharcado.
Utilize matéria orgânica
para que o solo fique mais fértil. Por isso, o Capim-santo é muito cultivado em
quintais e hortas caseiras, devido aos moradores geralmente colocarem restos de
cascas de frutas e legumes nas terras, para que elas possam se integrar ao
solo.
Geralmente a planta não é
cultivada a partir da semente, isso porque ela raramente prospera. Retire mudas
de plantas já estabelecidas. A planta cresce muito nos solos propriamente
adubados, por isso deixe o espaçamento de 40 cm a 100 cm.
A colheita pode ser feita de
três a quatro meses depois do plantio, e a cada três anos as touceiras podem
ser divididas para que a produtividade seja maior.
Fonte: Receita Natural
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