quinta-feira, 23 de maio de 2019

POÇOS DE CALDAS RECEBE 2º ENCONTRO DE CURIMBA

Mais de 120 pessoas da cidade e região devem participar do evento
No próximo sábado, 25, Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, recebe o 2º Encontro de Curimba, organizado por Ana Maria de Paula, da Comunidade Afro-religiosa Tributo aos Orixás, e acontece a partir das 15h no Espaço Cultural da Urca, localizado à Praça Getúlio Vargas (Praça do Relógio Floral), área central da cidade.
Além dos praticantes locais, também são esperados grupos de outras cidades da região, como de Alfenas, Três Pontas, Machado, Andradas e Ilicínea, todos do Sul de Minas Gerais e as duas últimas ainda não confirmaram, além de São João da Boa Vista, município vizinho no estado de São Paulo.
A expectativa dos organizadores é de haja a participação entre 100 e 120 pessoas que serão recepcionadas com café e, em seguida, serão iniciados os rituais. O evento é aberto a toda a comunidade e o objetivo é reunir os integrantes dos terreiros de candomblé e umbanda para tocarem e dançarem aos seus Orixás.
Apesar dessa curimba ser de matrizes africanas, o evento não estará ocorrendo como relegião, mas, sim, apresentando seu aspecto cultural, envolvendo as danças, toques e cantos, de forma que podem participar os praticantes, os simpatizes e leigos, sendo uma boa forma de quebrar os estereótipos sobre as religiões além de promover a cultura.
Anterior
Em maio do ano passado, os organizadores realizaram o 1º Encontro de Curimba de Poços de Caldas. O evento foi realizado na praça em frente ao Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas, que integra o complexo do Espaço Cultural da Urca e reuniu 150 pessoas.
A exemplo do que foi o evento do ano passado, este 2º Encontro de Curimba também busca trazer um olhar diferente sobre a Umbanda, que é uma religião brasileira, e o Candomblé, que foi trazido da África.
A Curimba
Curimba ou Corimba é o nome que se dá ao grupo de pessoas que se relacionam com as práticas musicais dentro dos rituais umbandistas e do candomblé. Para isso pode-se utilizar diversos instrumentos, mas os mais comuns são os atabaques, o agogô e a própria voz.
Tanto na Umbanda quanto no Candomblé, o mais comum, é ter apenas três atabaques para o ritual, conforme a tradição religiosa africana, mas como o número de pessoas interessadas no cargo tem aumentado, esta exigência vem sendo ignorada e, hoje, é possível encontrar templos de Umbanda com até cinco atabaques.
Fotos: Ilustração

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