Mais de 120 pessoas da
cidade e região devem participar do evento
No próximo sábado, 25, Poços
de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, recebe o 2º Encontro de Curimba, organizado
por Ana Maria de Paula, da Comunidade Afro-religiosa Tributo aos Orixás, e
acontece a partir das 15h no Espaço Cultural da Urca, localizado à Praça
Getúlio Vargas (Praça do Relógio Floral), área central da cidade.
Além dos praticantes locais,
também são esperados grupos de outras cidades da região, como de Alfenas, Três
Pontas, Machado, Andradas e Ilicínea, todos do Sul de Minas Gerais e as duas
últimas ainda não confirmaram, além de São João da Boa Vista, município vizinho
no estado de São Paulo.
A expectativa dos
organizadores é de haja a participação entre 100 e 120 pessoas que serão
recepcionadas com café e, em seguida, serão iniciados os rituais. O evento é
aberto a toda a comunidade e o objetivo é reunir os integrantes dos terreiros
de candomblé e umbanda para tocarem e dançarem aos seus Orixás.
Apesar dessa curimba ser de
matrizes africanas, o evento não estará ocorrendo como relegião, mas, sim,
apresentando seu aspecto cultural, envolvendo as danças, toques e cantos, de
forma que podem participar os praticantes, os simpatizes e leigos, sendo uma
boa forma de quebrar os estereótipos sobre as religiões além de promover a
cultura.
Anterior
Em maio do ano passado, os
organizadores realizaram o 1º Encontro de Curimba de Poços de Caldas. O evento
foi realizado na praça em frente ao Museu Histórico e Geográfico de Poços de
Caldas, que integra o complexo do Espaço Cultural da Urca e reuniu 150 pessoas.
A exemplo do que foi o evento do ano passado, este 2º Encontro de
Curimba também busca trazer um olhar diferente sobre a Umbanda, que é uma
religião brasileira, e o Candomblé, que foi trazido da África.
A Curimba
Curimba ou Corimba é o nome que se dá ao grupo de pessoas que se
relacionam com as práticas musicais dentro dos rituais umbandistas e
do candomblé. Para isso pode-se utilizar
diversos instrumentos, mas os mais comuns são os atabaques, o agogô e a própria voz.
Tanto na
Umbanda quanto no Candomblé, o mais comum, é ter apenas três atabaques para o ritual, conforme a tradição religiosa africana, mas
como o número de pessoas interessadas no cargo tem aumentado, esta exigência
vem sendo ignorada e, hoje, é possível encontrar templos de Umbanda com até
cinco atabaques.
Fotos: Ilustração
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