Pepsico nega contaminação de salgadinho da Elma Chips
Florianópolis, SC - Em nota divulgada hoje, 13, a Pepsico Brasil, fabricante dos produtos Elma Chips, eximiu-se de qualquer responsabilidade a respeito da denúncia feita, na última terça-feira, 11, pela dona de casa Angela Maria Ziele, 45 anos, que afirmou ter encontrado um rato morto dentro do pacote de um dos salgadinhos [foto - Salmo Duarte/Agência RBS] comercializados pela empresa. Segundo a companhia, "não é possível que tenha havido contaminação no processo de empacotamento na fábrica ou armazenamento na filial de vendas".
De acordo com Angela, moradora de Joinville, Santa Catarina, seu filho de 5 anos comeu algumas unidades do salgadinho antes que ela notasse a presença do animal morto. "Ele abriu e começou a comer", contou. "Quando meu filho mais velho foi pegar, sentiu um cheiro ruim e disse que estava estragado. Falei que não era impossível, mas quando fui olhar o pacote vi manchas pretas no salgadinho. Fui mexendo e encontrei o rato dentro do pacote".
Angela informou que a embalagem não estava violada. "Liguei no 0800 da Elma Chips e me avisaram que mandariam uma pessoa para fazer a análise", afirmou. "Vieram nesta terça-feira, tiraram foto, mas não levaram o salgadinho, nem alegaram nada. A informação que tenho é de que a Vigilância Sanitária vai recolhê-lo".
A Pepsico, entretanto, afirmou que a consumidora se negou a entregar a embalagem do salgadinho, mas que a empresa rastreou o produto com base na numeração do lote e data. O pacote em questão foi produzido na fábrica da empresa em Itu, no interior de São Paulo. A companhia afirmou que a embalagem passou pelo "sistema de Detecção de Materiais Estranhos (Raio–X), que examina de forma rigorosa todos os produtos que saem da indústria para o mercado".
Segundo a Pepsico, "nenhum produto Elma Chips é comercializado sem prévia análise do interior da embalagem". A nota também diz que "os serviços de limpeza e controle de pragas são realizados de forma criteriosa e periódica em todas as fábricas e filiais de vendas no Brasil".
Caso Toddynho
Há cerca de duas semana, a Pepsico teve problemas com a Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul, envolvendo outro de seus produtos. No dia 30 de setembro, a Secretaria de Saúde de Porto Alegre suspendeu a venda do achocolatado Toddynho na cidade, depois que 29 pessoas relataram sensações de queimadura na boca e no esôfago ao consumirem a bebida. A empresa informou que o problema havia acontecido "durante o processo de higienização dos equipamentos", quando houve uma falha e uma das linhas envasou algumas embalagens de Toddynho com o produto usado para limpeza, "à base de água e líquido detergente".
(*) Com informação AE e Veja.com
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