Brasil, América do Sul - O último programa nacional do PSDB do ano, que vai ao ar amanhã, 13, à noite, já deve mostrar o esforço do partido para se reposicionar no quadro político nacional. Embora a ideia principal seja a de começar o resgate do legado da legendadeixado ao país não só pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - recomendação feita pela pesquisa apresentada pelo cientista político Antonio Lavareda aos dirigentes do partido - e destacar o tipo de gestão implantando pelos tucanos atualmente em oito estados, uma das preocupações do presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PR), era garantir um equilíbrio na participação das duas principais estrelas do partido: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador José Serra.
Guerra desembarcou na segunda-feira, 10, em São Paulo para administrar a ciumeira dos tucanos paulistas com os sinais emitidos por Aécio de que estaria mesmo disposto a disputar a vaga de candidato do PSDB à sucessão presidencial de 2014. No mês passado, em reunião com pelo menos 41 dos 53 deputados da bancada tucana na Câmara, o senador mineiro pediu aos companheiros de partido que segurassem a ansiedade, se colocando à disposição do PSDB para a próxima disputa presidencial independentemente do candidato do PT, seja a presidente Dilma Rousseff ou ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Foi assegurado, então, que o ex-presidente Fernando Henrique abrirá o programa nacional do PSDB. Aécio e Serra - que continua empenhado em se manter na briga pela vaga de candidato à Presidência em 2014 e chegou a acompanhar os festejos do Círio de Nazaré no Pará no último domingo - terão espaços equivalentes. O primeiro teria gravado sua participação na semana passada e deverá abordar os avanços garantidos pela gestão dos tucanos nos oito estados administrados pelo PSDB. Já Serra teria feito sua gravação no sábado.
Desta vez, os governadores tucanos ficarão de fora do programa nacional, por absoluta falta de espaço para atender todas as demandas. Em nome das mulheres falará a ex-deputada Thelma de Oliveira (MT) e pela juventude, Marcelo Richa, filho do governador do Paraná, Beto Richa. Também foi assegurada a palavra para os dois líderes do PSDB no Congresso, o senador Álvaro Dias (PR) e o deputado Duarte Nogueira (SP).
Produzido por Eduardo Guedes, o roteiro do programa do PSDB deverá manter um clima positivo, para cima. Caberá ao presidente do partido, porém, alertar os brasileiros sobre os excessos cometidos pela gestão petista, salientando a gastança desfreada iniciada pelo governo Lula e seguida pela presidente Dilma, deixando o país mais vulnerável diante da ameaça de volta da inflação.
(*) Com informação O Globo
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