Poços de Caldas, MG - O Ginásio Francisco Luz, localizado próximo à Delegacia Regional de Polícia em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, foi demolido pela Prefeitura para dar lugar à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), que irá atender os casos de urgência e emergência do município. Hoje este atendimento é feito na Policlínica e no Hospital Municipal Margarita Morales, no Conjunto Habitacional "Dr. Pedro Afonso Junqueira", na zona Sul do município.
A unidade será construída com recursos dos governos federal e estadual. São R$ 3 milhões do governo federal, para a construção, mais R$ 980 mil do Estado a serem
utilizados na montagem e finalização da obra. Depois, com a unidade em funcionamento,
serão R$ 350 mil/mês do governo federal e 150 mil/mês do Estado.
Terminadas as obras de terraplenagem, a cargo da Prefeitura, a empreiteira que já foi licitada pelo Estado tem compromisso de construir a unidade em 120 dias. Pelo projeto licitado, de uma unidade UPA III, a área construída terá 1980 m² e contará com Raio X, sala para urgência e emergência, sala de isolamento, 3 enfermarias (masculina, feminina e pediátrica), com quatro leitos cada; sala de ortopedia e gesso, sala de assistente social, sala para classificação de risco,consultórios (adultos e pediátrico) e salas para medicação e inalação. A unidade estará apta a realizar 700 atendimentos/dia.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Júlio Balducci, a obra irá desafogar a Policlínica, “que será transformada em um grande centro de especialidades e, no pronto atendimento, serão atendidos os casos mais simples, sendo os mais graves encaminhados para a UPA”. Outra grande vantagem destacada pelo secretário, é que os atendimentos da Policlínica são custeados exclusivamente com verba do município. “Já na UPA, conseguimos a destinação de verbas dos governos federal e estadual também para o custeio mensal. Com isso, vamos aliviar aplicação de recursos na área de urgência e emergência no município”.
Regional
“Outro fator importante é que a UPA vai fazer parte da rede de urgência e emergência da região macro Sul. Com isso a Santa Casa e Hospital Santa Lucia deverão estar habilitados e, no futuro , irão receber recursos provenientes da instalação desta rede de urgência e emergência”, diz o secretário.
Ainda de acordo com Júlio Balducci, “o SAMU, a princípio, vai continuar municipal. A rede macro Sul de SAMU vai ser comandada por Varginha. Nós não fizemos a adesão por entendermos que não teríamos vantagem nenhuma, muito pelo contrário, perderíamos autonomia com relação ao nosso SAMU, que é o único do Sul de Minas, funcionando há cinco anos, com larga experiência”.
A UPA vai atender a todos os casos graves de urgência/emergência encaminhados pelo SAMU, Bombeiros ou Polícia ou mesmo pela chegada espontânea por populares. Porém, será feita uma triagem rigorosa na entrada e, se for o caso, o paciente será encaminhado para Policlínica ou Hospital Municipal Margarita Morales.
Os equipamentos para montagem da UPA fazem parte de uma contrapartida do município e do Estado. “Deveremos aproveitar alguns equipamentos que temos na Policlínica e outros serão adquiridos com este recurso”, conclui o secretário.
Com relação aos profissionais, alguns serão contratados, outros virão de um reescalonamento dos profissionais já existentes na Secretaria Municipal de Saúde.
(*) Com informação SMCS/Poços de Caldas
Nota do Editor:
Empreendimento fantástico e mais do que necessário para este município que é uma das 25 cidades-pólo de Minas Gerais (que tem mais de 850 municípios) e o maior colégio eleitoral do Sul do Estado. Todavia, o que chama a atenção é a demolição de uma área esportiva para tal destinação. Será que este ginásio poliesportivo vinha trazendo prejuízos à comunidade ou não tinha sua utilização a contento? Não exite uma outra área sem uso ou com uso diferente daquele para o qual foi criado, como é o caso do mini-terminal de linhas urbanas da zona Leste, cujo projeto inicial foi abandonado, resultando em desperdício do dinheiro do contribuinte? Enfim, é justo demolir um espaço destinado ao esporte, lembrando que esporte é saúde, para colocar em seu lugar uma unidade para cuidar de casos de urgência e emergência? Por fim, este mini-terminal, lembrando que teve sua destinação inicial abandonada, talvez por falta de projeto correto, servirá para que? Esperemos que a Administração Municipal, através de seu prefeito Paulo César Silva ou de um de seus secretários, responda a essas questões.
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