Há três semanas, autoridades alemãs não registram novos casos da epidemia em que 49 morreram e mais de 4 mil foram contaminados
Alemanha, Europa – As autoridades sanitárias alemãs declararam hoje, 26, o fim do surto da bactéria E. coli, após mais de três semanas sem o registro de novos casos da epidemia, em que 49 morreram.
"O maior surto da E. coli na Alemanha agora está terminado", disse Reinhard Burger, presidente do Instituto Robert Koch, agência oficial de controle de doenças do país.
A bactéria contaminou mais de 4,4 mil pessoas na Europa e América do Norte. Os focos mais graves da doença foram registrados no Norte da Alemanha e em Bordeaux, no Sul da França.
Acredita-se que a doença tenha sido trazida para a Europa em sementes de feno-grego importadas do Egito, o que levou a União Europeia a banir importações de sementes e leguminosas do Egito até 31 de outubro.
O Instituto Koch disse que desativará seu centro de monitoramento da doença, mas que manterá uma vigilância intensiva caso a bactéria reapareça.
Espanha
Inicialmente, autoridades alemãs responsabilizaram fazendeiros espanhóis pelo surto, o que levou a Espanha a reagir, dizendo que exigirá indenização pelos prejuízos. A E.coli é normalmente transmitida por meio de fezes e se prende às paredes do intestino.
Cientistas dizem que a cepa da bactéria responsável pelo surto europeu é um híbrido agressivo tóxico a seres humanos e não identificado previamente em contaminação de alimentos. A maioria das vítimas se recuperou após alguns dias de tratamento, mas centenas de infectados desenvolveram sintomas potencialmente fatais, com reflexos nos sistemas renal e nervoso.
(*) Com informações Reuters e IG
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