Ex-atacante lamenta que apreensão de sua CNH repercuta mais que seu mandato e projetos que beneficiam portadores de deficiênciaRio de Janeiro, RJ – O ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ) teve a carteira de habilitação apreendida por uma blitz da Operação Lei Seca no início da madrugada deste domingo, 10, no Rio de Janeiro. Acompanhado da mulher e das duas filhas mais novas, ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve que entregar os documentos aos fiscais que conduziam a operação.
Romário, que sempre disse que não consumia bebidas alcoólicas, passava pela Avenida Armando Lombardi, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, quando foi parado pela blitz. Como não havia irregularidades na documentação de sua Land Rover, o carro não foi apreendido. De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Rio, o deputado estava acompanhado de uma pessoa habilitada a dirigir e que não havia ingerido bebida alcoólica.
Ex-atacante do Flamengo, Vasco, Fluminense, seleção brasileira, além de times estrangeiros, Romário vai responder a um processo administrativo no Departamento Estadual de Trânsito do Rio (Detran-RJ) e terá que pagar uma multa de R$ 957,70. Sua carteira de habilitação ficará retida por cinco dias.
É a segunda vez que o parlamentar é autuado numa blitz da Lei Seca. Em março do ano passado, sua habilitação já havia sido apreendida por ele também se recusar a fazer o teste do bafômetro.
Romário utilizou sua página no Twitter para se justificar. Reafirmou que não consome bebidas alcoólicas e que se recusou a fazer o teste do bafômetro porque é um direito seu.
"E foi o que fiz e farei sempre: usar meu direito. Todos nós temos que usar nossos direitos independente de qualquer situação", argumentou o deputado federal em um dos seus posts. "Sou 100% a favor da Lei Seca, os números, pesquisas e estatísticas já comprovaram que diminuiu e muito o número de acidentes".
Romário ainda informou que estava voltando de uma festa junina na casa de sua mãe quando foi parado. Ele também aproveitou para lamentar que a apreensão de sua carteira de habilitação renda mais repercussão do que seu mandato e projetos que beneficiam portadores de deficiência.
(*) Com informação AE
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