quarta-feira, 13 de julho de 2011

A culpa acompanha o culpado

Há algum tempo, lemos a notícia de que um médico alemão, acusado de vários crimes sexuais e assassinatos, suicidara-se na prisão, enquanto aguardava julgamento.
Sem entrar no mérito quanto à veracidade de ter sido ou não suicídio, recordamos que são muitas as notícias desse gênero.
É comum o fato de criminosos tentarem fugir da culpa pela porta falsa do suicídio, ou evadindo-se do local do crime, querendo apagar as marcas dos delitos, fugindo para outra localidade.
No entanto, estando em si mesmos a gravação dos desatinos, deles terão que dar conta onde estejam, sob quaisquer disfarces de que se revistam, pois a cada um será concedido conforme suas obras.
Assim, a culpa acompanhará o culpado até que ele consiga dela libertar-se pelo reajuste da própria consciência.
Ademais, o criminoso, cujo crime fica oculto das leis humanas, não consegue se livrar da vítima, a não ser que esta seja um Espírito superior.
Contrariando o dito popular: morto o animal, extinto o veneno, aquele que saiu do corpo sem sair da vida, planejará a vingança.
Permanecerá vinculado ao seu algoz, emitindo vibrações desequilibradas e desequilibrantes, de forma a perturbar a mente culpada, induzindo-a à loucura ou ao suicídio.
É por esse motivo que muitos criminosos não suportam a presença invisível de suas vítimas e caem em desatinos de grandes proporções.
Essa vinculação se dá mente a mente. E só se efetiva porque há a conexão ódio-remorso.
Quando o agente do ódio se aproxima da criatura culpada, com suas vibrações perturbadoras, destrambelha o psiquismo desta, podendo causar convulsões epilépticas, entre outros desequilíbrios.
Não queremos dizer com isto que todas as enfermidades mentais sejam de origem obsessiva, pois incorreríamos em grave erro.
Para algumas pessoas, essa forma de resgate do culpado tem sabor de castigo Divino, mas assim não é.
O que ocorre é que existem leis das quais não podemos fugir, e uma delas é a lei de causa e efeito.
O homem tem o livre-arbítrio para agir, pois que a nada é constrangido, mas perante as Leis Divinas assume toda a responsabilidade dos seus atos.
Dessa forma, se todos observássemos a recomendação do Cristo, de fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem, não teríamos tantos frutos amargos para colher.

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