De acordo com o delegado Franco Pinheiro, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a caixa foi aberta após ser abandonada pela quadrilha que roubou o caminhão dos Correios na última sexta-feira, 22, em Croatá, região Norte do Ceará.
Além dos ossos, foram achados documentos e uma ordem de exumação emitida pela prefeitura do Rio de Janeiro. A ossada era de uma pessoa morta em 2008 e a família pretendia ter os restos mortais do parente para serem enterrados no Ceará, onde eles moram. Para isso, pediram ajuda a um amigo, que preparou toda a documentação na prefeitura do Rio, mas não sabia que não poderia enviar os ossos pelos Correios.
Como a caixa não passou por raio X antes de sair do Rio de Janeiro e nem quando chegou ao seu destino, ninguém percebeu nada.
Segundo o delegado, o caso não será tratado como crime, pois não houve intenção de fazer o procedimento errado.
A ossada já foi encaminhada para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e a família poderá retirar a caixa no local.
Os Correios disseram que a checagem de cargas no raio X é feita por meio de amostragem, abrangendo de 45% a 50% das encomendas transportadas apenas em território brasileiro.
(*) Com informação SRZD
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