quinta-feira, 28 de julho de 2011

Exame não aponta causa da morte de engenheiros

Os corpos foram encontrados sem sinais de violência e com seus pertences. Família aguarda resultado de exames complementares
Belo Horizonte, MG – Exames complementares para descobrir a causa das mortes de dois engenheiros no Norte do Peru devem ficar prontos em um mês, conforme informado pela Assessoria de Imprensa do Ministério de Relações Exteriores u ao iG. A autópsia feita ontem, 27, não apontou qual seria o motivo das mortes de Mário Gramani Guedes e Mário Augusto Soares Bittencourt, empregados da empresa Leme Engenharia, responsável por projetos na área de energia. Os engenheiros, segundo a empresa, trabalhavam em estudos preliminares para a construção da Hidrelétrica Vera Cruz.
Amostras de sangue e de tecidos foram coletadas e podem apontar se os engenheiros morreram por causa da alta pressão ou por frio, por exemplo. Os corpos foram encontrados sem qualquer sinal de violência e com pertences como câmeras fotográficas e dinheiro.
Uma rádio local chegou a noticiar que os dois teriam sido mortos por camponeses contrários à construção da hidrelétrica no local. A falta de sinais de violência nos corpos afastou esta tese de investigação pela polícia peruana, que abriu inquérito para apurar as circunstâncias das mortes dos brasileiros.
O Itamaraty enviou um diplomata à cidade de Bagua, local em que ocorreu a autópsia, já que o governo do Peru exigiu a presença de uma autoridade brasileira para a liberação dos corpos dos engenheiros, que possuem parentes em Minas Gerais. Bagua fica a 300 quilômetros de distância do local em que foram localizados Guedes e Bittencourt, uma floresta na cidade de Pión.
Não há previsão de quando os corpos serão encaminhados ao Brasil, mas sabe-se que o roteiro até a cidade de Chiclaya, que possui aeroporto, será feito por terra. A distância é de 300 quilômetros. De Chiclaya, os corpos devem seguir de avião para Lima e depois para o Brasil.
Caso as famílias dos engenheiros optem por análises de um legista brasileiro, o governo federal poderá intermediar a entrada do médico, mas não custeará a viagem e outras despesas. Como o translado para o Brasil envolve processo de embalsamento, é necessário que os corpos sejam analisados antes do transporte. A empresa Leme Engenharia informou por meio de sua assessoria que presta assistência financeira e psicológica às famílias.

(*) Com informação iG

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