Bando era chefiado por três policiais: um delegado da PF, um comissário da Polícia Civil e um PM, que já estão presos
Rio de Janeiro, RJ – Até o meio da manhã desta quarta-feira, 27, já eram 11 presos na Operação Tríade, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), para desarticular uma quadrilha de milicianos que atua na Taquara, zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Os agentes também apreenderam duas armas. Estão sendo cumpridos 16 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão.
O grupo era chefiado por três policiais: o delegado da Polícia Federal (PF) Luiz Carlos da Silva, o comissário da Polícia Civil Eduardo Lopes Moreira e o policial militar Thiago Rodrigues Pacheco. Os três já foram presos.
A operação é realizada por cerca de 120 homens da Polícia Civil. Segundo informações, a quadrilha cobrava até por água encanada dos moradores, além de taxas por serviços de segurança, conservação de ruas, sinal de internet e TV a cabo.
A investigação que desencadeou a Operação Tríade foi conduzida pela Draco e durou seis meses. O delegado federal aposentado Luiz Carlos da Silva foi preso em um sítio no Vale da Pedra Branca, em Jacarepaguá. Outros integrantes da quadrilha são um guarda municipal, dois militares da Aeronáutica e dois advogados.
Os mandados estão sendo cumpridos em Copacabana, na zona Sul, no Recreio dos Bandeirantes, na Taquara, em Santa Cruz e em Campo Grande, na zona Oeste, e em Marechal Hermes, no subúrbio.
Segundo a polícia, os milicianos atuavam há 13 anos nas localidades da Pedra Branca, Santa Maria, Pau da Fome, Estrada dos Teixeiras, Estrada do Rio Pequeno e Estrada do Rio Grande.
(*) Com informação JB
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