quinta-feira, 30 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
FHC evita comentar teste de paternidade
São Paulo, SP – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não confirmou nem desmentiu a informação de que não é pai biológico de Tomás Dutra Schmidt, reconhecido como seu filho em 2009 em um cartório espanhol. Segundo a revista "Veja", a revelação veio no início do ano, após a realização de dois exames de DNA.
De acordo com a assessoria de imprensa do ex-presidente, Fernando Henrique está em viagem pelo Brasil e não pretende comentar o assunto por entender que se trata de uma questão familiar. "Nunca falei sobre esse assunto antes, não será agora que vou comentar", disse o ex-presidente a sua assessoria.
Tomás, de 19 anos, é filho da jornalista Miriam Dutra e, segundo a publicação, sempre contou com o apoio financeiro do ex-presidente. Os dois mantinham contato quando o ex-presidente viajava para a Europa ou quando Tomás vinha ao Brasil.
Oficialização
O reconhecimento da paternidade do ex-presidente ganhou as páginas dos noticiários em novembro de 2009, em revelação feita pela jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação de Bergamo, ocorrida no dia 15 daquele ano, FHC teria decidido reconhecer, oficialmente, o filho que teve com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, e, na semana anterior à publicação, viajado a Madri, onde estavam a jornalista e o filho, para cuidar da papelada.
Envolvimento
A jornalista acrescenta, em sua reportagem, que o ex-presidente e Mirian tiveram um relacionamento amoroso na década de 90, quando ele era senador em Brasília. “Fruto desse namoro, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz”.
(*) Informação TN e AE
De acordo com a assessoria de imprensa do ex-presidente, Fernando Henrique está em viagem pelo Brasil e não pretende comentar o assunto por entender que se trata de uma questão familiar. "Nunca falei sobre esse assunto antes, não será agora que vou comentar", disse o ex-presidente a sua assessoria.
Tomás, de 19 anos, é filho da jornalista Miriam Dutra e, segundo a publicação, sempre contou com o apoio financeiro do ex-presidente. Os dois mantinham contato quando o ex-presidente viajava para a Europa ou quando Tomás vinha ao Brasil.
Oficialização
O reconhecimento da paternidade do ex-presidente ganhou as páginas dos noticiários em novembro de 2009, em revelação feita pela jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S.Paulo.
De acordo com a publicação de Bergamo, ocorrida no dia 15 daquele ano, FHC teria decidido reconhecer, oficialmente, o filho que teve com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, e, na semana anterior à publicação, viajado a Madri, onde estavam a jornalista e o filho, para cuidar da papelada.
Envolvimento
A jornalista acrescenta, em sua reportagem, que o ex-presidente e Mirian tiveram um relacionamento amoroso na década de 90, quando ele era senador em Brasília. “Fruto desse namoro, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz”.
(*) Informação TN e AE
Governo teve 714 sites invadidos este ano
Ameaça digital continua e deixa sites do IBGE, Infraero, Senado e Petrobras fora do ar por alguns momentos
São Paulo, SP – Sites governamentais brasileiros (com terminações "gov.br") sofreram, apenas neste ano, 714 ataques de pichação, segundo levantamento do site especializado em segurança Zone-H. Isso dá uma média dequatro invasões por dia ou cerca de 28 por semana. Na madrugada de ontem, 24, o portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sofreu um desses ataques de pichação. No topo da página na internet estava escrito "IBGE Hackeado – Fail Shell" e uma imagem com um olho representando a bandeira do Brasil [imagem].
Ontem, os sites da Petrobras, do Senado, do Ministério do Esporte e da Infraero também saíram do ar. O site do Ministério da Cultura também apresentou instabilidade, em decorrência da sobrecarga de acessos por um único usuário. A equipe de infraestrutura do Ministério trabalha com a possibilidade de que o site tenha sido alvo de hackers, mas não confirma o caso como um novo ataque. Após detectar e neutralizar a ameaça, o site voltou a funcionar normalmente.
Explicações
A página eletrônica do Ministério do Esporte ficou fora do ar na manhã de ontem, mas por volta das 9h o acesso estava normalizado. A Assessoria de Imprensa da pasta havia informado, na quinta-feira, 23, que tiraria o site do ar para que fosse feita uma varredura. Segundo a Assessoria, o procedimento é padrão para o trabalho de rastreamento. A Assessoria de Imprensa da Infraero afirmou que a páginada autarquia foi tirada do ar propositalmente para reforço na segurança, para evitar possíveis ataques.
Já a Petrobras reafirmou, em nota divulgada na noite de ontem, 24, que não houve violação à rede interna ou ao site da companhia. Na quinta-feira, o grupo de hackers LulzSec Brazil, havia publicado em seu perfil em uma rede social dois arquivos relacionados a supostos e-mails de funcionários da Petrobras e do Ministério do Esporte.
Vínculos
Os invasores do site do IBGE negaram ter ligações com os grupos LulzSec ou Anonymous no Brasil. O LulzSecBrazil é apontado como o responsável pelos ataques que derrubaram sites do governo na madrugada da última quarta-feira, 22. Foi o maior ataque sofrido pelo governo, com mais de dois bilhões de tentativas de acesso em um curto período de tempo, segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O órgão informou que o ataque não causou danos às informações disponíveis nas páginas e partiu de servidores localizados na Itália.
Adulteração
A maioria das pichações ou "defaces" (alterações de páginas) no Brasil é feita contra sites de prefeituras, conforme os arquivos do Zone-H. Dos 16 portais governamentais atingidos entre os dias 17 e 22 de junho,sete eram de prefeituras e dois de câmaras municipais.
Ontem, 24, o perfil no microblog Twitter do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS) [imagem], também foi invadido. Na página dele foi publicado um link que direcionava a uma imagem de mulher loira, vestindo minissaia e blusa transparente. Pouco depois, a assessoria de Maia restabeleceu o controle.
Ausência de Lei
A Polícia Federal investiga os ataques de hackers a sites do governo brasileiro. Segundo a Assessoria de Imprensa do órgão, não serão divulgados detalhes do processo para não prejudicar as investigações. As investidas contra páginas do governo federal vêm ocorrendo desde a madrugada de quarta-feira.Os agentes da PF afirmaram que terão dificuldades para propor a punição dos hackers, já que não existe lei específica que classifique como crime a invasão de domicílios on-line. Para a PF, a alternativa será indiciar os invasores no artigo 265 do Código Penal. Pelo artigo, é crime perturbar um serviço de utilidade pública. A Polícia Federal vê no ataque dos hackers um motivo a mais para que seja votado o projeto de lei 34/99, em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto tipifica o crime de invasão de sites e estabelece penas mais rigorosas para este tipo de fraude.
Ação
O Serpro informou que continua monitorando os acessos às páginas. A medida visa identificar e bloquear possíveis fontes que estejam gerando múltiplos acessos, o que congestiona o sistema e tira o site do ar. De acordo com o Serpro, os incidentes até agora tinham o objetivo de provocar um alto tráfego e não provocaram danos aos dados públicos.
De acordo com a Assessoria de Imprensa do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, os ataques estão sendo estudados, mas, até agora, nenhuma medida de segurança foi anunciada.
Modificação
A ação realizada, ontem, pelos hackers na página do IBGE é diferente da que derrubou os portais da Presidência e do governo brasileiro na quarta-feira, 22. No caso do IBGE, foi feita uma "pichação" no site, ou uma alteração de página, semelhante à ocorrida no microblog do deputado Marco Maia. Para derrubar os portais do governo, os hackers utilizaram sistemas que faziam múltiplas tentativas de acesso ao mesmo tempo.
Bloqueio
O canal de comunicação usado pelo grupo de hackers LulzsecBrazil foi fechado por volta das 22h da quinta-feira, 23. A decisão foi tomada pelos administradores da rede que também hospeda o canal usado pela operação do Lulzsec original.
Apesar de não admitir ou desmentir vínculos nestes ataques, o LulzSecBrazil teria ligações com o LulzSec, responsável por ataques recentes a empresas de videogame, como a Sony, às redes de televisão americanas Fox e PBS e a órgãos governamentais americanos, como a CIA e o FBI.
(*) Com informação DNE e AB
São Paulo, SP – Sites governamentais brasileiros (com terminações "gov.br") sofreram, apenas neste ano, 714 ataques de pichação, segundo levantamento do site especializado em segurança Zone-H. Isso dá uma média dequatro invasões por dia ou cerca de 28 por semana. Na madrugada de ontem, 24, o portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sofreu um desses ataques de pichação. No topo da página na internet estava escrito "IBGE Hackeado – Fail Shell" e uma imagem com um olho representando a bandeira do Brasil [imagem].
Ontem, os sites da Petrobras, do Senado, do Ministério do Esporte e da Infraero também saíram do ar. O site do Ministério da Cultura também apresentou instabilidade, em decorrência da sobrecarga de acessos por um único usuário. A equipe de infraestrutura do Ministério trabalha com a possibilidade de que o site tenha sido alvo de hackers, mas não confirma o caso como um novo ataque. Após detectar e neutralizar a ameaça, o site voltou a funcionar normalmente.
Explicações
A página eletrônica do Ministério do Esporte ficou fora do ar na manhã de ontem, mas por volta das 9h o acesso estava normalizado. A Assessoria de Imprensa da pasta havia informado, na quinta-feira, 23, que tiraria o site do ar para que fosse feita uma varredura. Segundo a Assessoria, o procedimento é padrão para o trabalho de rastreamento. A Assessoria de Imprensa da Infraero afirmou que a páginada autarquia foi tirada do ar propositalmente para reforço na segurança, para evitar possíveis ataques.
Já a Petrobras reafirmou, em nota divulgada na noite de ontem, 24, que não houve violação à rede interna ou ao site da companhia. Na quinta-feira, o grupo de hackers LulzSec Brazil, havia publicado em seu perfil em uma rede social dois arquivos relacionados a supostos e-mails de funcionários da Petrobras e do Ministério do Esporte.
Vínculos
Os invasores do site do IBGE negaram ter ligações com os grupos LulzSec ou Anonymous no Brasil. O LulzSecBrazil é apontado como o responsável pelos ataques que derrubaram sites do governo na madrugada da última quarta-feira, 22. Foi o maior ataque sofrido pelo governo, com mais de dois bilhões de tentativas de acesso em um curto período de tempo, segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). O órgão informou que o ataque não causou danos às informações disponíveis nas páginas e partiu de servidores localizados na Itália.
Adulteração
A maioria das pichações ou "defaces" (alterações de páginas) no Brasil é feita contra sites de prefeituras, conforme os arquivos do Zone-H. Dos 16 portais governamentais atingidos entre os dias 17 e 22 de junho,sete eram de prefeituras e dois de câmaras municipais.
Ontem, 24, o perfil no microblog Twitter do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS) [imagem], também foi invadido. Na página dele foi publicado um link que direcionava a uma imagem de mulher loira, vestindo minissaia e blusa transparente. Pouco depois, a assessoria de Maia restabeleceu o controle.
Ausência de Lei
A Polícia Federal investiga os ataques de hackers a sites do governo brasileiro. Segundo a Assessoria de Imprensa do órgão, não serão divulgados detalhes do processo para não prejudicar as investigações. As investidas contra páginas do governo federal vêm ocorrendo desde a madrugada de quarta-feira.Os agentes da PF afirmaram que terão dificuldades para propor a punição dos hackers, já que não existe lei específica que classifique como crime a invasão de domicílios on-line. Para a PF, a alternativa será indiciar os invasores no artigo 265 do Código Penal. Pelo artigo, é crime perturbar um serviço de utilidade pública. A Polícia Federal vê no ataque dos hackers um motivo a mais para que seja votado o projeto de lei 34/99, em tramitação na Câmara dos Deputados. O texto tipifica o crime de invasão de sites e estabelece penas mais rigorosas para este tipo de fraude.
Ação
O Serpro informou que continua monitorando os acessos às páginas. A medida visa identificar e bloquear possíveis fontes que estejam gerando múltiplos acessos, o que congestiona o sistema e tira o site do ar. De acordo com o Serpro, os incidentes até agora tinham o objetivo de provocar um alto tráfego e não provocaram danos aos dados públicos.
De acordo com a Assessoria de Imprensa do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, os ataques estão sendo estudados, mas, até agora, nenhuma medida de segurança foi anunciada.
Modificação
A ação realizada, ontem, pelos hackers na página do IBGE é diferente da que derrubou os portais da Presidência e do governo brasileiro na quarta-feira, 22. No caso do IBGE, foi feita uma "pichação" no site, ou uma alteração de página, semelhante à ocorrida no microblog do deputado Marco Maia. Para derrubar os portais do governo, os hackers utilizaram sistemas que faziam múltiplas tentativas de acesso ao mesmo tempo.
Bloqueio
O canal de comunicação usado pelo grupo de hackers LulzsecBrazil foi fechado por volta das 22h da quinta-feira, 23. A decisão foi tomada pelos administradores da rede que também hospeda o canal usado pela operação do Lulzsec original.
Apesar de não admitir ou desmentir vínculos nestes ataques, o LulzSecBrazil teria ligações com o LulzSec, responsável por ataques recentes a empresas de videogame, como a Sony, às redes de televisão americanas Fox e PBS e a órgãos governamentais americanos, como a CIA e o FBI.
(*) Com informação DNE e AB
Seminário de Formação de Gestores e Educadores
Participam gestores municipais e escolares que integram o “Programa de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade”
Poços de Caldas, MG – A partir desta segunda-feira, 27, até o próximo dia 1º de julho, será realizado, no Hotel Fazenda, em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, o “V Seminário de Formação de Gestores e Educadores sobre o Programa de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade” através da parceria entre a Prefeitura poços-caldense, a Secretaria Municipal de Educação e oMinistério da Educação (MEC).
De acordo com os organizadores, participam do evento 250 gestores municipais e escolares da própria cidade e outros 52 municípios da região que integram o “Programa de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade”.
Os trabalhos serão desenvolvidos por profissionais da Educação com palestras sobre políticas públicas de educação inclusiva. "A proposta é a educação inclusiva tanto para portadores de deficiência quanto para os dotados e talentosos", afirma Maria Helena Braga, secretária Municipal de Educação.
Confira a programação:
Dia 27
15h – Credenciamento
18h – Solenidade de Abertura
18h 45 – Palestra: “Incluir para Evoluir. Religando-se a Teia da Vida” – Maria Dolores Fortes Alves
Dia 28
8h – Palestra: “Inclusão: Desenvolvendo a Inteligência Social” – Maria Dolores Fortes Alves
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Almoço
13h30 – Palestra: “Direito a Educação: Marcos Legais da Educação Inclusiva, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e as Legislações Existentes” – Edmarcius Carvalho Novaes
15h30 – Café Cultural
16h – Debate
17h30 – Encerramento
Dia 29
8h – Palestra: “AEE Gestão Escolar da Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva” – Magela Lindner Formiga
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Almoço
13h30 – Palestra: “O Educador e sua Atuação na Inclusão” – Selma Inês Campbell
15h30 –Café Cultural
16h – Debate
17h30 – Encerramento
Dia 30
8 h – Palestra: “Educação Inclusiva: Práticas Docentes para Acesso e Permanência na Escola de Educandos com Necessidades Educacionais Especiais” – Antônio Eugênio Cunha
10h – Café Cultural
10h30 – Palestra: “Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado AEE, na Educação Básica” – Etiene Carvalho Guedes
12h – Almoço
13h30 – Debate
15h – Café Cultural
15h30 – Passeio Turístico
Dia 01
8h – Palestra: “Organização Escolar na Perspectiva Inclusiva” – Rogério Drago
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Encerramento
(*) Com informação SMCS/Prefeitura
Poços de Caldas, MG – A partir desta segunda-feira, 27, até o próximo dia 1º de julho, será realizado, no Hotel Fazenda, em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, o “V Seminário de Formação de Gestores e Educadores sobre o Programa de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade” através da parceria entre a Prefeitura poços-caldense, a Secretaria Municipal de Educação e oMinistério da Educação (MEC).
De acordo com os organizadores, participam do evento 250 gestores municipais e escolares da própria cidade e outros 52 municípios da região que integram o “Programa de Educação Inclusiva – Direito à Diversidade”.
Os trabalhos serão desenvolvidos por profissionais da Educação com palestras sobre políticas públicas de educação inclusiva. "A proposta é a educação inclusiva tanto para portadores de deficiência quanto para os dotados e talentosos", afirma Maria Helena Braga, secretária Municipal de Educação.
Confira a programação:
Dia 27
15h – Credenciamento
18h – Solenidade de Abertura
18h 45 – Palestra: “Incluir para Evoluir. Religando-se a Teia da Vida” – Maria Dolores Fortes Alves
Dia 28
8h – Palestra: “Inclusão: Desenvolvendo a Inteligência Social” – Maria Dolores Fortes Alves
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Almoço
13h30 – Palestra: “Direito a Educação: Marcos Legais da Educação Inclusiva, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e as Legislações Existentes” – Edmarcius Carvalho Novaes
15h30 – Café Cultural
16h – Debate
17h30 – Encerramento
Dia 29
8h – Palestra: “AEE Gestão Escolar da Educação Especial, na Perspectiva da Educação Inclusiva” – Magela Lindner Formiga
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Almoço
13h30 – Palestra: “O Educador e sua Atuação na Inclusão” – Selma Inês Campbell
15h30 –Café Cultural
16h – Debate
17h30 – Encerramento
Dia 30
8 h – Palestra: “Educação Inclusiva: Práticas Docentes para Acesso e Permanência na Escola de Educandos com Necessidades Educacionais Especiais” – Antônio Eugênio Cunha
10h – Café Cultural
10h30 – Palestra: “Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado AEE, na Educação Básica” – Etiene Carvalho Guedes
12h – Almoço
13h30 – Debate
15h – Café Cultural
15h30 – Passeio Turístico
Dia 01
8h – Palestra: “Organização Escolar na Perspectiva Inclusiva” – Rogério Drago
10h – Café Cultural
10h30 – Debate
12h – Encerramento
(*) Com informação SMCS/Prefeitura
Invasores a sites do governo podem ser identificados
"Não existe anonimato absoluto. As máquinas fazem os registros", diz especialista
Brasil, América do Sul – O especialista em crimes eletrônicos e segurança na internet, Marcelo Lau, considerado uma das autoridades brasileiras no assunto, disse hoje, 25, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que é possível rastrear os responsáveis pela invasão nas páginas da Presidência da República, de ministérios, da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Lau, a Polícia Federal (PF) tem instrumentos para identificar os hackers mesmo se eles estiverem no exterior e usando vários computadores. "Se os hackers estiverem fora do País será um caminho mais longo", todavia, (...) "não existe anonimato absoluto. As máquinas fazem osregistros", acrescentou, reconhecendo que a PF "está muito bem preparada e equipada".
Na madrugada de ontem, 24, quando hackers invadiram a página do IBGE, um recado atribuído aos invasores indicava que mais ataques ocorreriam no País. "Este mês, o governo vivenciará o maior número de ataques de natureza virtual na sua história feito pelo Fail Shell. Entendam tais ataques como forma de protesto de um grupo nacionalista que deseja fazer do Brasil um país melhor. Tenha orgulho de ser brasileiro, ame o seu país, só assim poderemos crescer e evoluir" (sic).
Para Lau, a invasão por hackers não é o caminho ideal para cobrar melhorias ou mostrar que há falhas nos sistemas de segurança dos órgãos ligados ao governo. "Fazer uma invasão desse tipo é expor dados. Não é a melhor maneira de colocar a necessidade de rever a segurança do sistema", disse ele. "Expor deliberadamente alguns tipos de dados é crime", reforçou.
Os hackers fazem acessos de computadores e provedores espalhados no mundo todo, causando a queda da página ou a operação com lentidão. No site da Receita Federal, foram registrados cerca de 300 mil acessos simultâneos – volume que normalmente leva uma hora para ser registrado durante a entrega de declarações do Imposto de Renda.
Alerta
O especialista é enfático ao dizer que a invasão de hackers a sites oficiais do governo não pode ameaçar o uso da internet nem amedrontar as pessoas. Conforme as declarações de Lau, é necessário, no entanto, redobrar os cuidados, comoevitar a exposição de dados pessoais e fotografias.
Lau enfatiza que fotografias e informações, como endereços, números de documentos e contas, podem ser utilizadas por hackers e, de acordo com o especialista, é preciso que os usuários da internet se resguardem, preservando informações privadas e, sobretudo, guardando mensagens quando desconfiarem de ameaças.
"Tome cuidado ao responder mensagens", disse Lau. "Evite postar fotos e locais onde você está", acrescentou. "Se houver alguém denegrindo sua imagem, procure um especialista."
Por fim, ele lembrou que é necessário "não ter ações precipitadas", como eliminar mensagens e agir rapidamente. "Mas não se deve ter medo de usar a tecnologia por causa desses ataques."
Nota do Editor: Duas coisas são evidentes, identificar tais invasores e reforçar os sistemas de segurança para devolver a tranquilidade a qualquer cidadão ou cidadã quanto à preservação de seus dados, sejam eles quais forem. Contudo, uma vez identificados e encontrados, resta uma pergunta. O que as autoridades brasileiras poderão fazer com eles? Isto porque o país não dispõe de legislação específica para crimes cibernéticos.
(*) Com informação AB
Brasil, América do Sul – O especialista em crimes eletrônicos e segurança na internet, Marcelo Lau, considerado uma das autoridades brasileiras no assunto, disse hoje, 25, em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, que é possível rastrear os responsáveis pela invasão nas páginas da Presidência da República, de ministérios, da Receita Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Lau, a Polícia Federal (PF) tem instrumentos para identificar os hackers mesmo se eles estiverem no exterior e usando vários computadores. "Se os hackers estiverem fora do País será um caminho mais longo", todavia, (...) "não existe anonimato absoluto. As máquinas fazem osregistros", acrescentou, reconhecendo que a PF "está muito bem preparada e equipada".
Na madrugada de ontem, 24, quando hackers invadiram a página do IBGE, um recado atribuído aos invasores indicava que mais ataques ocorreriam no País. "Este mês, o governo vivenciará o maior número de ataques de natureza virtual na sua história feito pelo Fail Shell. Entendam tais ataques como forma de protesto de um grupo nacionalista que deseja fazer do Brasil um país melhor. Tenha orgulho de ser brasileiro, ame o seu país, só assim poderemos crescer e evoluir" (sic).
Para Lau, a invasão por hackers não é o caminho ideal para cobrar melhorias ou mostrar que há falhas nos sistemas de segurança dos órgãos ligados ao governo. "Fazer uma invasão desse tipo é expor dados. Não é a melhor maneira de colocar a necessidade de rever a segurança do sistema", disse ele. "Expor deliberadamente alguns tipos de dados é crime", reforçou.
Os hackers fazem acessos de computadores e provedores espalhados no mundo todo, causando a queda da página ou a operação com lentidão. No site da Receita Federal, foram registrados cerca de 300 mil acessos simultâneos – volume que normalmente leva uma hora para ser registrado durante a entrega de declarações do Imposto de Renda.
Alerta
O especialista é enfático ao dizer que a invasão de hackers a sites oficiais do governo não pode ameaçar o uso da internet nem amedrontar as pessoas. Conforme as declarações de Lau, é necessário, no entanto, redobrar os cuidados, comoevitar a exposição de dados pessoais e fotografias.
Lau enfatiza que fotografias e informações, como endereços, números de documentos e contas, podem ser utilizadas por hackers e, de acordo com o especialista, é preciso que os usuários da internet se resguardem, preservando informações privadas e, sobretudo, guardando mensagens quando desconfiarem de ameaças.
"Tome cuidado ao responder mensagens", disse Lau. "Evite postar fotos e locais onde você está", acrescentou. "Se houver alguém denegrindo sua imagem, procure um especialista."
Por fim, ele lembrou que é necessário "não ter ações precipitadas", como eliminar mensagens e agir rapidamente. "Mas não se deve ter medo de usar a tecnologia por causa desses ataques."
Nota do Editor: Duas coisas são evidentes, identificar tais invasores e reforçar os sistemas de segurança para devolver a tranquilidade a qualquer cidadão ou cidadã quanto à preservação de seus dados, sejam eles quais forem. Contudo, uma vez identificados e encontrados, resta uma pergunta. O que as autoridades brasileiras poderão fazer com eles? Isto porque o país não dispõe de legislação específica para crimes cibernéticos.
(*) Com informação AB
Cepa de E.coli em pacientes da França é a mesma alemã
Na noite de quinta-feira, sete pessoas foram internadas com os sintomas da infecção que já matou 38 pessoas
Bordeaux, França – Duas pessoas que foram infectadas pela bactéria E.coli na cidade francesa de Bordeaux têm a mesma cepa da doença que causou muitas mortes na Alemanha, disseram autoridades francesas.
O ministério do Comércio da França disse que ordenou aos mercados e lojas que interrompam a venda de feno-grego, mostarda e sementes que o órgão de segurança do consumidor acredita terem sido fornecidos pela empresa britânica Thompson & Morgan, da cidade de Ipswich, enquanto uma possível ligação com a doença é investigada.
"A ligação entre os sintomas e o consumo dessas sementes ainda não foi definitivamente estabelecida," afirmou o Ministério em comunicado emitido ontem, 24.
"De acordo com informações de posse do DGCCRF (órgão de segurança do consumidor), a fornecedora á uma empresa britânica, a Thompson & Morgan, que tem sede em Ipswich," informou.
Idnetificação
Dez casos de E.coli foram detectados em Bordeaux e sete pessoas ainda estão hospitalizadas, de acordo com declaração do médico João Simões, que chefia a agência de saúde regional.
Patrick Rolland, autoridade da agência, disse a jornalistas que os testes iniciais mostraram que dois dos pacientes tinham uma variação da E.coli idêntica à que causou quase 40 mortes, a maioria na Alemanha.
Alimentos
Autoridades da saúde na Alemanha ligaram a epidemia a brotos de feijão e outras sementes contaminados em uma fazenda orgânica da Alemanha, que vendeu suas mercadorias a consumidores e restaurantes.
Das internadas em Bordeaux, seis pessoas comeram esses alimentos durante uma feira em um Begles, nos subúrbios de Bordeaux.
Nota do Editor: O que chama a atenção nesta notícia não é a confirmação da infecção, mas a agilidade com que o diagnóstico e o resultado dos exames aconteceram. Os pacientes foram internados na noite da última quinta-feira, 23, e hoje, 25, as autoridades médicas e sanitárias já têm a certeza de com o que estão lidando. Enquanto isso, aqui no Brasil, não há previsão para o resultado dos exames das duas suspeitas de terem contraído a infecção em viagem à Europa, que seguem internadas em Campinas.
(*) Com informação FP e AGJF
Bordeaux, França – Duas pessoas que foram infectadas pela bactéria E.coli na cidade francesa de Bordeaux têm a mesma cepa da doença que causou muitas mortes na Alemanha, disseram autoridades francesas.
O ministério do Comércio da França disse que ordenou aos mercados e lojas que interrompam a venda de feno-grego, mostarda e sementes que o órgão de segurança do consumidor acredita terem sido fornecidos pela empresa britânica Thompson & Morgan, da cidade de Ipswich, enquanto uma possível ligação com a doença é investigada.
"A ligação entre os sintomas e o consumo dessas sementes ainda não foi definitivamente estabelecida," afirmou o Ministério em comunicado emitido ontem, 24.
"De acordo com informações de posse do DGCCRF (órgão de segurança do consumidor), a fornecedora á uma empresa britânica, a Thompson & Morgan, que tem sede em Ipswich," informou.
Idnetificação
Dez casos de E.coli foram detectados em Bordeaux e sete pessoas ainda estão hospitalizadas, de acordo com declaração do médico João Simões, que chefia a agência de saúde regional.
Patrick Rolland, autoridade da agência, disse a jornalistas que os testes iniciais mostraram que dois dos pacientes tinham uma variação da E.coli idêntica à que causou quase 40 mortes, a maioria na Alemanha.
Alimentos
Autoridades da saúde na Alemanha ligaram a epidemia a brotos de feijão e outras sementes contaminados em uma fazenda orgânica da Alemanha, que vendeu suas mercadorias a consumidores e restaurantes.
Das internadas em Bordeaux, seis pessoas comeram esses alimentos durante uma feira em um Begles, nos subúrbios de Bordeaux.
Nota do Editor: O que chama a atenção nesta notícia não é a confirmação da infecção, mas a agilidade com que o diagnóstico e o resultado dos exames aconteceram. Os pacientes foram internados na noite da última quinta-feira, 23, e hoje, 25, as autoridades médicas e sanitárias já têm a certeza de com o que estão lidando. Enquanto isso, aqui no Brasil, não há previsão para o resultado dos exames das duas suspeitas de terem contraído a infecção em viagem à Europa, que seguem internadas em Campinas.
(*) Com informação FP e AGJF
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Hackers atacam microblog do presidente do Congresso
Este é o primeiro caso de ataque a microblog, até então ataques eram a portais do governo
Brasília, Brasil – Pela primeira vez, desde que começaram os ataques a portais do governo brasileiro, nesta sexta-feira, 24, foi divulgada a ação de hackers a páginas pessoais do microblog Twiter. A vítima foi o presidente do Congresso Nacional, deputado Marco Maia (PT/RS), que teve sua página invadida.
Conforme informado por sua Assessoria de Imprensa (AI), na página do parlamentar foi colocada a foto de uma jovem loira, com roupas sensuais. A imagem foi apagada minutos depois.
A confirmação de ataque à página de Maia foi feita por volta das 17h50 pela AI através da própria página no microblog, ao mesmo tempo em deixa claro que o controle já havia sido restabelecido. “O perfil do pres. Marco Maia foi temporariamente hackeado, mas já restabelecemos o controle. Att, Assessoria de Imprensa”.
Ataques a sites do governo vêm acontecendo desde a madrugada da última quarta-feira, 22. Hoje, a Polícia Federal informou que está investigando as ações.
(*) Com informação eBand
Brasília, Brasil – Pela primeira vez, desde que começaram os ataques a portais do governo brasileiro, nesta sexta-feira, 24, foi divulgada a ação de hackers a páginas pessoais do microblog Twiter. A vítima foi o presidente do Congresso Nacional, deputado Marco Maia (PT/RS), que teve sua página invadida.
Conforme informado por sua Assessoria de Imprensa (AI), na página do parlamentar foi colocada a foto de uma jovem loira, com roupas sensuais. A imagem foi apagada minutos depois.
A confirmação de ataque à página de Maia foi feita por volta das 17h50 pela AI através da própria página no microblog, ao mesmo tempo em deixa claro que o controle já havia sido restabelecido. “O perfil do pres. Marco Maia foi temporariamente hackeado, mas já restabelecemos o controle. Att, Assessoria de Imprensa”.
Ataques a sites do governo vêm acontecendo desde a madrugada da última quarta-feira, 22. Hoje, a Polícia Federal informou que está investigando as ações.
(*) Com informação eBand
PF investiga ação de hackers em completo sigilo
LulzSecBrazil divulgou arquivo de computadores da Petrobras com dados pessoais de funcionários
Brasília, Brasil – A Polícia Federal (PF) do Brasil tem muito trabalho pela frente, investigar a série de ataques de hackers aos sites do governo nos últimos dias. Após o ataque aos portais da Presidência, do Senado, da Receita Federal e da Petrobras, os hackers invadiram o do Ministério da dos Esportes, derrubaram, na madrugada desta sexta-feira, 24, a página na internet do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que segue fora do ar, e já pela manhã, o do Ministério da Cultura (MinC).
Segredo
As investigações que estão sendo realizadas, correm sob o mais estrito sigilo, até mesmo em função da existência de linhas a serem seguidas, como ocorreu na invasão ao portal do MinC. Em função disso, a PF não deu detalhes sobre suspeitos, prazos ou se adotará alguma estratégia específica para descobrir os autores do maior ataque virtual a portaisdo governo já registrado no país.
Além de tais descobertas, caberá à PF apurar até onde os ataques são de responsabilidade apenas do denominado “LulzSecBrazil”, que estaria contando com o apoio da AnonBrazil, outro grupo de hackers que, no Brasil, é o braço do grupo internacional Anymous, e onde entra o recente autointitulado grupo nacionalista Firehacker, responsável por tirar o portal do IBGE na madrugada desta sexta-feira, 24.
Segurança
Ao contrário do que afirma o grupo hacker “LulzSecBrazil”, o qual reivindica a autoria dos ataques, de que teria obtido dados de funcionários do governo e da Petrobras, a Assessoria de Imprensa da Presidência da República, respaldada pelo Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda as páginas do governo federal, garante que nenhuma informação foi roubada pelo grupo.
O Ministério do Esporte também desmentiu que o arquivo com logins e senhas divulgado pelo LulzSecBrazil tenha origem em seu portal. O órgão reconheceu uma "invasão periférica" à sua base de dados, mas disse que nenhuma informação foi vazada.
Constatação
Na manhã desta sexta-feira, 24, o LulzSecBrazil divulgou um arquivo que teria sido retirado de computadores da Petrobras com dados pessoais de funcionários da empresa.
Conforme divulgado pela Folha, com base nas informações postadas pelos hackers, entrou em contato com um destes funcionários e confirmou a veracidade das informações, que incluia número de CPF, função exercida na Petrobrás e dados bancários.
A empresa foi procurada pela reportagem da Folha mas não se manifestou sobre o assunto.
Indícios
Ontem o grupo já havia postado no micro blog Twitter um link para um arquivo com supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab.
Conforme evidenciado pela Folha, muitas dessas informações são públicas e constam, por exemplo, da prestação de contas dos mandatários durante as campanhas eleitorais.
As informações relativas à presidente Dilma a vinculam à Petrobras, o que poderia sugerir que as informações foram coletadas quando ela fazia parte do Conselho de Administração da empresa, do qual saiu no início do ano passado, antes do lançamento de sua campanha à Presidência.
Ataques
Os ataques aos sites do governo brasileiro começaram nos primeiros minutos da última quarta-feira, 22, que acabaram saindo do ar em função da sobrecarga causada no sistema. A invasão foi assumida pelo LulzSecBrazil, braço brasileiro de um grupo internacional da hackers. Foram alvo os sites da Presidência da República, do governo federal, da Previdência, da Petrobras e da Receita Federal. Ontem, quinta-feira, 23, as páginas da Presidência da República, do Senado e do Ministério dos Esportes sofreram com a ação dos hackers. Na madrugada desta sexta-feira, 24, o alvo foi o portal do IBGE e, pela manhã, do Ministério da Cultura.
Os hackers utilizam o chamado DDoS (sigla em inglês para Distributed Denial-of-Service), que em português significa ataque distribuído de negação de serviço. Este procedimento usa robôs (máquinas) em várias partes do mundo para sobrecarregar um sistema. O objetivo dessas ações não é invadir o sistema, mas sim tirar o portal do ar.
(*) Com informação Folha.com, Terra, Reuters e BBC
Brasília, Brasil – A Polícia Federal (PF) do Brasil tem muito trabalho pela frente, investigar a série de ataques de hackers aos sites do governo nos últimos dias. Após o ataque aos portais da Presidência, do Senado, da Receita Federal e da Petrobras, os hackers invadiram o do Ministério da dos Esportes, derrubaram, na madrugada desta sexta-feira, 24, a página na internet do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que segue fora do ar, e já pela manhã, o do Ministério da Cultura (MinC).
Segredo
As investigações que estão sendo realizadas, correm sob o mais estrito sigilo, até mesmo em função da existência de linhas a serem seguidas, como ocorreu na invasão ao portal do MinC. Em função disso, a PF não deu detalhes sobre suspeitos, prazos ou se adotará alguma estratégia específica para descobrir os autores do maior ataque virtual a portaisdo governo já registrado no país.
Além de tais descobertas, caberá à PF apurar até onde os ataques são de responsabilidade apenas do denominado “LulzSecBrazil”, que estaria contando com o apoio da AnonBrazil, outro grupo de hackers que, no Brasil, é o braço do grupo internacional Anymous, e onde entra o recente autointitulado grupo nacionalista Firehacker, responsável por tirar o portal do IBGE na madrugada desta sexta-feira, 24.
Segurança
Ao contrário do que afirma o grupo hacker “LulzSecBrazil”, o qual reivindica a autoria dos ataques, de que teria obtido dados de funcionários do governo e da Petrobras, a Assessoria de Imprensa da Presidência da República, respaldada pelo Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda as páginas do governo federal, garante que nenhuma informação foi roubada pelo grupo.
O Ministério do Esporte também desmentiu que o arquivo com logins e senhas divulgado pelo LulzSecBrazil tenha origem em seu portal. O órgão reconheceu uma "invasão periférica" à sua base de dados, mas disse que nenhuma informação foi vazada.
Constatação
Na manhã desta sexta-feira, 24, o LulzSecBrazil divulgou um arquivo que teria sido retirado de computadores da Petrobras com dados pessoais de funcionários da empresa.
Conforme divulgado pela Folha, com base nas informações postadas pelos hackers, entrou em contato com um destes funcionários e confirmou a veracidade das informações, que incluia número de CPF, função exercida na Petrobrás e dados bancários.
A empresa foi procurada pela reportagem da Folha mas não se manifestou sobre o assunto.
Indícios
Ontem o grupo já havia postado no micro blog Twitter um link para um arquivo com supostos dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo,Gilberto Kassab.
Conforme evidenciado pela Folha, muitas dessas informações são públicas e constam, por exemplo, da prestação de contas dos mandatários durante as campanhas eleitorais.
As informações relativas à presidente Dilma a vinculam à Petrobras, o que poderia sugerir que as informações foram coletadas quando ela fazia parte do Conselho de Administração da empresa, do qual saiu no início do ano passado, antes do lançamento de sua campanha à Presidência.
Ataques
Os ataques aos sites do governo brasileiro começaram nos primeiros minutos da última quarta-feira, 22, que acabaram saindo do ar em função da sobrecarga causada no sistema. A invasão foi assumida pelo LulzSecBrazil, braço brasileiro de um grupo internacional da hackers. Foram alvo os sites da Presidência da República, do governo federal, da Previdência, da Petrobras e da Receita Federal. Ontem, quinta-feira, 23, as páginas da Presidência da República, do Senado e do Ministério dos Esportes sofreram com a ação dos hackers. Na madrugada desta sexta-feira, 24, o alvo foi o portal do IBGE e, pela manhã, do Ministério da Cultura.
Os hackers utilizam o chamado DDoS (sigla em inglês para Distributed Denial-of-Service), que em português significa ataque distribuído de negação de serviço. Este procedimento usa robôs (máquinas) em várias partes do mundo para sobrecarregar um sistema. O objetivo dessas ações não é invadir o sistema, mas sim tirar o portal do ar.
(*) Com informação Folha.com, Terra, Reuters e BBC
Brasil pode ter primeiros casos de E.coli
Campinas tem duas suspeitas de contaminação. Profissionais em saúde estão em alerta máximo para evitar transmissão
Campinas, SP – Equipes de enfermagem, médicos e demais profissionais da área de Saúde, tanto da rede pública quanto particular, de Campinas [foto], município a Noroeste da capital de São Paulo, estão em alerta máximo após a divulgação, pela Secretaria de Saúde local, de dois casos suspeitos de contaminação pela bactéria Escherichia coli [E.coli] na cidade, sendo a de um turista campineiro e um professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ambos apresentaram sintomas após retornarem de viagem à Europa, inclusive à Alemanha, foco do surto de contaminação que infectou mais de 3,3 mil pessoas, se alastrou por mais de 10 países e já provocou cerca de 40 mortes.
Notificação
Através de um comunicado distribuído a toda a rede, a Secretaria de Saúde de Campinas ressaltou a constatação dos casos suspeitos e orientou os profissionais quanto aos riscos de transmissão, como agir ao receber pacientes comos sintomas e como notificar as autoridades sobre novos casos.
De acordo com as informações da Secretaria campineira, os suspeitos tiveram material coletado para exames, que foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz [foto], em São Paulo. O resultado, entretanto, não tem previsão para ser divulgado.
Tranquilização
O risco de um possível surto na cidade e região é descartado pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Campinas, Brigina Kemp [foto]. “Éum momento de tranquilidade e não precisa que toda a população fique preocupada”, ressalta a especialista buscando não alarmar a população.
De acordo com Kemp, é possível a transmissão entre as pessoas e também por meio dos alimentos contaminados, contudo, ela acrescenta que a preocupação está voltada para quem esteve em viagem pelo continente europeu recentemente, apresente sintomas da infecção e pessoas que convivam com estes suspeitos.
Orientação
Higiene. Esta é a palavra de ordem, não apenas contra a E.coli, mas no dia a dia da comunidade, conforme enfatiza a especialista. Segundo ela, é preciso reforçar a necessidade de medidas básicas de higiene: sempre lavar bem as mãosquando for mexer com alimentos e após usar o banheiro, bem como ter cuidado especial no manuseio dos alimentos e lavar muito bem frutas e verduras, deixando-as de molho, se for o caso, com uma colher de vinagre ou água sanitária por cerca de cinco a dez minutos, sem se esquecer de enxaguar em seguida.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede às pessoas que forem para à Europa e, principalmente, à Alemanha, que evitem consumir alimentos crus, como vegetais, nesses países.
Orientação
O tipo raro de E.coli tem a capacidade de furar a parede do intestino, onde libera toxinas. Alguns pacientes necessitam de cuidados intensivos, como diálise.
Os especialistas advertem que esta bactéria é uma mutação comum no organismo humano, todavia, o que está provocando o surto na Europa é uma variação agressiva da E.coli. Daí a importância de que, as pessoas que viajaram para a Europa e apresentem os sintomas da infecção, como diarreia com sangue, dores abdominais, náuseas, vômitos, procurem atendimento médico o mais rápido possível próximo de sua residência.
Campinas, SP – Equipes de enfermagem, médicos e demais profissionais da área de Saúde, tanto da rede pública quanto particular, de Campinas [foto], município a Noroeste da capital de São Paulo, estão em alerta máximo após a divulgação, pela Secretaria de Saúde local, de dois casos suspeitos de contaminação pela bactéria Escherichia coli [E.coli] na cidade, sendo a de um turista campineiro e um professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Ambos apresentaram sintomas após retornarem de viagem à Europa, inclusive à Alemanha, foco do surto de contaminação que infectou mais de 3,3 mil pessoas, se alastrou por mais de 10 países e já provocou cerca de 40 mortes.
Notificação
Através de um comunicado distribuído a toda a rede, a Secretaria de Saúde de Campinas ressaltou a constatação dos casos suspeitos e orientou os profissionais quanto aos riscos de transmissão, como agir ao receber pacientes comos sintomas e como notificar as autoridades sobre novos casos.
De acordo com as informações da Secretaria campineira, os suspeitos tiveram material coletado para exames, que foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz [foto], em São Paulo. O resultado, entretanto, não tem previsão para ser divulgado.
Tranquilização
O risco de um possível surto na cidade e região é descartado pela coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Campinas, Brigina Kemp [foto]. “Éum momento de tranquilidade e não precisa que toda a população fique preocupada”, ressalta a especialista buscando não alarmar a população.
De acordo com Kemp, é possível a transmissão entre as pessoas e também por meio dos alimentos contaminados, contudo, ela acrescenta que a preocupação está voltada para quem esteve em viagem pelo continente europeu recentemente, apresente sintomas da infecção e pessoas que convivam com estes suspeitos.
Orientação
Higiene. Esta é a palavra de ordem, não apenas contra a E.coli, mas no dia a dia da comunidade, conforme enfatiza a especialista. Segundo ela, é preciso reforçar a necessidade de medidas básicas de higiene: sempre lavar bem as mãosquando for mexer com alimentos e após usar o banheiro, bem como ter cuidado especial no manuseio dos alimentos e lavar muito bem frutas e verduras, deixando-as de molho, se for o caso, com uma colher de vinagre ou água sanitária por cerca de cinco a dez minutos, sem se esquecer de enxaguar em seguida.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pede às pessoas que forem para à Europa e, principalmente, à Alemanha, que evitem consumir alimentos crus, como vegetais, nesses países.
Orientação
O tipo raro de E.coli tem a capacidade de furar a parede do intestino, onde libera toxinas. Alguns pacientes necessitam de cuidados intensivos, como diálise.
Os especialistas advertem que esta bactéria é uma mutação comum no organismo humano, todavia, o que está provocando o surto na Europa é uma variação agressiva da E.coli. Daí a importância de que, as pessoas que viajaram para a Europa e apresentem os sintomas da infecção, como diarreia com sangue, dores abdominais, náuseas, vômitos, procurem atendimento médico o mais rápido possível próximo de sua residência.
Conheça a identidade dos novos personagens de 'Carros 2'
Fichas informam sobre novos carros da animação que estreou ontem, como o clássico Aston Martin DB5, no papel de espião inglês
Brasil, América do Sul – Estreou ontem, 23, nas principais salas de cinema de todo o Brasil, a animação "Carros 2", que manteve a linha de basear seus personagens em veículos verdadeiros. Desta vez, Relâmpago McQueen desafia alguns dos mais rápidos veículos do mundo em três circuitos. Entre seus rivais, carros como uma McLaren MP4-12 de rua, que, no filme, leva o nome do piloto Lewis Hamilton, e um Aston Martin DB9 todo preparado. Também participam da animação, clássicos do passado, como o Jaguar E-Type, no papel de David Robbscap, e o Aston Martin DB5, que interpreta o espião inglês Finn McMissile.
Confira, nas fichas abaixo, a verdadeira identidade de 14 novos personagens de "Carros 2": [clique nas imagens para ampliar]
(*) Informação G1
Brasil, América do Sul – Estreou ontem, 23, nas principais salas de cinema de todo o Brasil, a animação "Carros 2", que manteve a linha de basear seus personagens em veículos verdadeiros. Desta vez, Relâmpago McQueen desafia alguns dos mais rápidos veículos do mundo em três circuitos. Entre seus rivais, carros como uma McLaren MP4-12 de rua, que, no filme, leva o nome do piloto Lewis Hamilton, e um Aston Martin DB9 todo preparado. Também participam da animação, clássicos do passado, como o Jaguar E-Type, no papel de David Robbscap, e o Aston Martin DB5, que interpreta o espião inglês Finn McMissile.
Confira, nas fichas abaixo, a verdadeira identidade de 14 novos personagens de "Carros 2": [clique nas imagens para ampliar]
(*) Informação G1
Novos casos de E.coli na França e Bélgica
Ontem, a França havia divulgado possíveis sete novos infectados pela bactéria
Paris, França — Conforme noticiado pelas agências internacionais, a prefeitura de Bordeaux, no Sudoeste da França, chegou a divulgar, ontem, 23, a possibilidade de se ter diagnosticado sete novos casos de infecção pela bactéria Escherichia coli [E.coli] em pessoas que estariam hospitalizadas, três delas em estado grave.Todos os internados são adultos, com idades entre 19 e 67 anos, e apresentaram os primeiros sintomas entre os dias 15 e 21 deste mês. Todavia, as autoridades sanitárias ponderaram que ainda não tinham sido constatadas mais coincidências entre os afetados.
Confirmação
Os novos casos de infecções por cepas da bactéria E.coli foram detectados na França e Bélgica, conforme informações confirmadas hoje, 24, pelas autoridades de saúde do dois países.
A presença da bactéria foi ratificada em uma das sete pessoas hospitalizadas na noite de ontem, 23, em Bordeaux, e, em Verviers, Leste da Bélgica, um menino de quatro anos foi hospitalizado pelo mesmo motivo.
A bactéria E.coli, detectada no menino, entretanto, não é da mesma cepa da bactéria que provocou 38 mortes na Alemanha, segundo as autoridades locais.
(*) Com informação EFE e AFP
Paris, França — Conforme noticiado pelas agências internacionais, a prefeitura de Bordeaux, no Sudoeste da França, chegou a divulgar, ontem, 23, a possibilidade de se ter diagnosticado sete novos casos de infecção pela bactéria Escherichia coli [E.coli] em pessoas que estariam hospitalizadas, três delas em estado grave.Todos os internados são adultos, com idades entre 19 e 67 anos, e apresentaram os primeiros sintomas entre os dias 15 e 21 deste mês. Todavia, as autoridades sanitárias ponderaram que ainda não tinham sido constatadas mais coincidências entre os afetados.
Confirmação
Os novos casos de infecções por cepas da bactéria E.coli foram detectados na França e Bélgica, conforme informações confirmadas hoje, 24, pelas autoridades de saúde do dois países.
A presença da bactéria foi ratificada em uma das sete pessoas hospitalizadas na noite de ontem, 23, em Bordeaux, e, em Verviers, Leste da Bélgica, um menino de quatro anos foi hospitalizado pelo mesmo motivo.
A bactéria E.coli, detectada no menino, entretanto, não é da mesma cepa da bactéria que provocou 38 mortes na Alemanha, segundo as autoridades locais.
(*) Com informação EFE e AFP
Portal do MinC sofre ataque hacker
Invasões seriam ações do “LulzSecBrazil” com a participação do grupo “AnonBrazil”, associado ao “Anonymous”
Brasil, América do Sul – O portal do Ministério da Cultura (MinC) do Brasil também foi alvo de hackers. O ataque virtual aconteceu agora pela manhã, conforme admitido pela Assessoria de Imprensa do Ministério, explicando que a página apresentou instabilidade por um curto período e os técnicos identificaram uma sobrecarga de acesso originário de apenas um IP, ou seja, o procedimento conhecido por DDoS [sigla em inglês] para ataque distribuído de negação de serviço, lançou milhares de acessos instantâneos de um único local.
Ainda de acordo com a Assessoria do MinC, tudo indica que esta sobrecarga, incomum para o horário, tenha sido uma tentativa de retirar o portal do ar, muito embora, tão logo detectado, o ataque foi neutralizado e a página voltou ao normal.
Incursão
Desde a madrugada da última quarta-feira, 22, portais do governo brasileiro tem sido alvo de uma série de ataques deixando alguns fora do ar por algumas horas.
Ontem, 23, após novas postagens de aviso – ou de ameaça – no micro blog Twitter, feito por grupos de ativistas responsáveis pelos maiores ataques a redes de computadorregistrados no mundo, anunciarem mais ataques, as páginas do Senado, da Presidência e do Ministério dos Esportes saíram do ar.
O Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda os portais do governo federal, classificou o ataque como o maior já enfrentado pelo governo brasileiro, mas, segundo o órgão, não houve vazamento de informações.
Antes do ocorrido nesta manhã à página do MinC, o mais recente aconteceu ainda durante a madrugada e tirou do ar o portal do IBGE.
Atrelamento
Conforme publicado pela Folha Online, o grupo que assumiu a autoria dos ataques aos sites do governo brasileiro se apresenta como LulzSecBrazil e atuaria como célula do LulzSec, grupo que na semana passada atacou o site da CIA, a agência de espionagem americana.
Os ativistas do LulzSecBrazil teriam atuado junto a um grupo chamado AnonBrazil, associado ao Anonymous, a quem é atribuído um ataque que há duas semanas derrubou o site do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Brasil, América do Sul – O portal do Ministério da Cultura (MinC) do Brasil também foi alvo de hackers. O ataque virtual aconteceu agora pela manhã, conforme admitido pela Assessoria de Imprensa do Ministério, explicando que a página apresentou instabilidade por um curto período e os técnicos identificaram uma sobrecarga de acesso originário de apenas um IP, ou seja, o procedimento conhecido por DDoS [sigla em inglês] para ataque distribuído de negação de serviço, lançou milhares de acessos instantâneos de um único local.
Ainda de acordo com a Assessoria do MinC, tudo indica que esta sobrecarga, incomum para o horário, tenha sido uma tentativa de retirar o portal do ar, muito embora, tão logo detectado, o ataque foi neutralizado e a página voltou ao normal.
Incursão
Desde a madrugada da última quarta-feira, 22, portais do governo brasileiro tem sido alvo de uma série de ataques deixando alguns fora do ar por algumas horas.
Ontem, 23, após novas postagens de aviso – ou de ameaça – no micro blog Twitter, feito por grupos de ativistas responsáveis pelos maiores ataques a redes de computadorregistrados no mundo, anunciarem mais ataques, as páginas do Senado, da Presidência e do Ministério dos Esportes saíram do ar.
O Serpro (Serviço de Processamento de Dados), que hospeda os portais do governo federal, classificou o ataque como o maior já enfrentado pelo governo brasileiro, mas, segundo o órgão, não houve vazamento de informações.
Antes do ocorrido nesta manhã à página do MinC, o mais recente aconteceu ainda durante a madrugada e tirou do ar o portal do IBGE.
Atrelamento
Conforme publicado pela Folha Online, o grupo que assumiu a autoria dos ataques aos sites do governo brasileiro se apresenta como LulzSecBrazil e atuaria como célula do LulzSec, grupo que na semana passada atacou o site da CIA, a agência de espionagem americana.
Os ativistas do LulzSecBrazil teriam atuado junto a um grupo chamado AnonBrazil, associado ao Anonymous, a quem é atribuído um ataque que há duas semanas derrubou o site do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Site IBGE é invadido e grupo se desvincula de “LulzSec” e “Anonymous”
Autointitulado "Firehacker", hackers dizem não ter elo com grupos internacionais e ameaçam realizar maior de ataque na história do Brasil
Brasil, América do Sul – Na nossa última postagem sobre os ataques de hackers a portais do governo brasileiro, salientávamos para a explosão de mensagens que extrapolavam as barreiras do micro blog Twitter e se espalhavam por páginas de relacionamento e outros pontos da internet, como os fóruns de discussão.
Incertezas
Em um desses fóruns, onde as postagens aconteceram durante toda a quinta-feira, 23, e avançou a madrugada desta sexta-feira, 24, além de ser colocado em dúvida o real sentido dessas invasões, outros dois pontos chamaram a atenção. Primeiro, a origem das mensagens – já que eramanônimas – e a veracidade das informações, apontando para os grupos de hackers internacionais LulzSec e Anonymous. Depois, além das listagens de vídeos que seriam atribuídos ao grupo Anonymous para o Brasil, talvez a principal informação a surgir sobre os ataques, quanto quem seria o autor desses ataques e que, uma vez confirmada, colocava a sigla LulzSec em total descrédito.
Investidas
Ao que tudo indica, não demorou muito e, por volta das 4h desta sexta-feira, 24, nova invasão, desta vez ao portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), causando colapso no sistema e tirando a página do ar através de procedimento conhecido por DDoS [sigla em inglês], ataque distribuído de negação de serviço, que usa robôs para sobrecarregar o sistema com centenas de milhares de acessos instantâneos.
Ainda não há informação se a invasão resultou em prejuízos maiores, como roubo ou danos a bancos de dados, todavia, no topo da página era exibida a mensagem deixada pelo grupo: "IBGE Hackeado – Fail Shell" (sic).
Aviso
Além de ameaças ao governo brasileiro, de registrar ao maior ataque virtual Fail Shell de sua história, os autointitulados Firehacker afirmaram, na mesma mensagem deixado no página do IBGE, que a invasão é "uma forma de protesto de um grupo nacionalista” (sic), acrescentando que "não há espaço para grupos sem qualquer ideologia como LulzSec ou Anonymous no Brasil" (sic).
A mensagem e reivindicação de autoria por este novo grupo é motivo de maior atenção e pode ser encarado como uma forma de desviar a atenção dos dois grupos internacionais, tendo em vista que, até então, o denominado LulzSecBrazil assumiu os ataques iniciados na madrugada da última quarta-feira, 22, aos portais do governo do Brasil. [imagem no alto da página - clique para ampliar]
Ataques
De acordo com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), as primeiras tentativas de invasão foram detectadas nos primeiros minutos de quarta-feira, 22, nos portais da Presidência da República, Receita Federal e PortalBrasil, que ficaram fora do ar. Na tarde do mesmo dia, o alvo foi a página da Petrobras, que sobrecarregou e só voltou ao normal após cerca de quatro horas.
Ontem, 23, dia de “Corpus Christi”, em nova mensagem assinada pelo “LulzSecBrazil”, o grupo dizia já ter copiado dados protegidos no site do Ministério dos Esportes sobre repasses financeiros entre o governo federal e Estados que sediarão jogos da Copa do Mundo, além de informações e dados pessoais, como endereços de e-mail, telefones, filiação e signo, tanto da presidente Dilma Rousseff quanto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Além do portal do Ministério dos Esportes, as páginas da Presidência da República e do Senado também ficaram fora do ar.
Ligação
O “LulzSecBrazil”, de acordo com as autoridades que trabalham na investigação da atuação de grupos hackers, seria o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do NHS – serviço público de saúde britânico –, da empresa Sony e das TVs americanas Fox e PBS.
Apesar de não ser descartada a ligação com grupos de hackers internacionais, com a insurgência, nesta madrugada, do novo grupo "Firehacker", as investigações sevoltam para descobrir não apenas quem são, mas de onde e quais as reais intenções, considerando que uma das mensagens postadas, também nesta madrugada, em um fórum de discussão, atribuída ao “LulzSec”, dizia que o grupo atua em coisa séria e não em ações DDoS, veja cópia da postagem [clique para ampliar].
Publicidade
De acordo com informações da Agência Brasil, divulgadas nesta manhã, o especialista em segurança da informação Jorilson Rodrigues não acredita que a série de ataques tenha motivação ideológica e que os grupos que atuam no Brasil têm o objetivo de ganhar notoriedade. “Existe um ranking entre os grupos e eles competem entre si. Então, quanto mais sites de governo [eles conseguirem atacar] e mais importantes, mais entendem que estão sendo respeitados no meio deles. Não acredito em motivação política ou ideológica porque não há uma causa por trás, eles querem mesmo é dar publicidade ao grupo”, avaliou.
Ainda conforme avaliação do especialista, essas ações causam prejuízos ao governo e à população porque serviços precisam ser paralisados até que os danos sejam sanados. Além disso, equipes de informática são mobilizadas para restaurar determinados conteúdos que são modificados, mas, ele garante que informações sigilosas de governo não costumam estar acessíveis em rede ou pela internet.
Brasil, América do Sul – Na nossa última postagem sobre os ataques de hackers a portais do governo brasileiro, salientávamos para a explosão de mensagens que extrapolavam as barreiras do micro blog Twitter e se espalhavam por páginas de relacionamento e outros pontos da internet, como os fóruns de discussão.
Incertezas
Em um desses fóruns, onde as postagens aconteceram durante toda a quinta-feira, 23, e avançou a madrugada desta sexta-feira, 24, além de ser colocado em dúvida o real sentido dessas invasões, outros dois pontos chamaram a atenção. Primeiro, a origem das mensagens – já que eramanônimas – e a veracidade das informações, apontando para os grupos de hackers internacionais LulzSec e Anonymous. Depois, além das listagens de vídeos que seriam atribuídos ao grupo Anonymous para o Brasil, talvez a principal informação a surgir sobre os ataques, quanto quem seria o autor desses ataques e que, uma vez confirmada, colocava a sigla LulzSec em total descrédito.
Investidas
Ao que tudo indica, não demorou muito e, por volta das 4h desta sexta-feira, 24, nova invasão, desta vez ao portal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), causando colapso no sistema e tirando a página do ar através de procedimento conhecido por DDoS [sigla em inglês], ataque distribuído de negação de serviço, que usa robôs para sobrecarregar o sistema com centenas de milhares de acessos instantâneos.
Ainda não há informação se a invasão resultou em prejuízos maiores, como roubo ou danos a bancos de dados, todavia, no topo da página era exibida a mensagem deixada pelo grupo: "IBGE Hackeado – Fail Shell" (sic).
Aviso
Além de ameaças ao governo brasileiro, de registrar ao maior ataque virtual Fail Shell de sua história, os autointitulados Firehacker afirmaram, na mesma mensagem deixado no página do IBGE, que a invasão é "uma forma de protesto de um grupo nacionalista” (sic), acrescentando que "não há espaço para grupos sem qualquer ideologia como LulzSec ou Anonymous no Brasil" (sic).
A mensagem e reivindicação de autoria por este novo grupo é motivo de maior atenção e pode ser encarado como uma forma de desviar a atenção dos dois grupos internacionais, tendo em vista que, até então, o denominado LulzSecBrazil assumiu os ataques iniciados na madrugada da última quarta-feira, 22, aos portais do governo do Brasil. [imagem no alto da página - clique para ampliar]
Ataques
De acordo com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), as primeiras tentativas de invasão foram detectadas nos primeiros minutos de quarta-feira, 22, nos portais da Presidência da República, Receita Federal e PortalBrasil, que ficaram fora do ar. Na tarde do mesmo dia, o alvo foi a página da Petrobras, que sobrecarregou e só voltou ao normal após cerca de quatro horas.
Ontem, 23, dia de “Corpus Christi”, em nova mensagem assinada pelo “LulzSecBrazil”, o grupo dizia já ter copiado dados protegidos no site do Ministério dos Esportes sobre repasses financeiros entre o governo federal e Estados que sediarão jogos da Copa do Mundo, além de informações e dados pessoais, como endereços de e-mail, telefones, filiação e signo, tanto da presidente Dilma Rousseff quanto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Além do portal do Ministério dos Esportes, as páginas da Presidência da República e do Senado também ficaram fora do ar.
Ligação
O “LulzSecBrazil”, de acordo com as autoridades que trabalham na investigação da atuação de grupos hackers, seria o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do NHS – serviço público de saúde britânico –, da empresa Sony e das TVs americanas Fox e PBS.
Apesar de não ser descartada a ligação com grupos de hackers internacionais, com a insurgência, nesta madrugada, do novo grupo "Firehacker", as investigações sevoltam para descobrir não apenas quem são, mas de onde e quais as reais intenções, considerando que uma das mensagens postadas, também nesta madrugada, em um fórum de discussão, atribuída ao “LulzSec”, dizia que o grupo atua em coisa séria e não em ações DDoS, veja cópia da postagem [clique para ampliar].
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De acordo com informações da Agência Brasil, divulgadas nesta manhã, o especialista em segurança da informação Jorilson Rodrigues não acredita que a série de ataques tenha motivação ideológica e que os grupos que atuam no Brasil têm o objetivo de ganhar notoriedade. “Existe um ranking entre os grupos e eles competem entre si. Então, quanto mais sites de governo [eles conseguirem atacar] e mais importantes, mais entendem que estão sendo respeitados no meio deles. Não acredito em motivação política ou ideológica porque não há uma causa por trás, eles querem mesmo é dar publicidade ao grupo”, avaliou.
Ainda conforme avaliação do especialista, essas ações causam prejuízos ao governo e à população porque serviços precisam ser paralisados até que os danos sejam sanados. Além disso, equipes de informática são mobilizadas para restaurar determinados conteúdos que são modificados, mas, ele garante que informações sigilosas de governo não costumam estar acessíveis em rede ou pela internet.
Ataques de hackers põem em xeque a segurança
Postagens nas redes sociais divergem quanto ao real sentido das ações e informações aparecem, inclusive, com suposto autor dos ataques
Brasil, América do Sul – Em que pese as supostas e divulgadas intenções dos grupos hackers “LulzSecBrazil”, braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, e Anonymous, de buscar informações de governo e licitações, e que a maioria da sociedade brasileira sequer tem noção do que está de fato acontecendo, a ação põe em xeque a segurança de todo e qualquer cidadão.
Os ataques foram iniciados, efetivamente, na madrugada desta quarta-feira, 22, com supostas tentativas de invasão a portais do governo brasileiro – Presidência da República, Receita Federal e Portal Brasil –, tirou do ar por quase quatro horas o portal da Petrobras e se estendeu nesta quinta-feira, 23, de “Corpus Christi”, com divulgação de obtenção de dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Gilberto Kassabi, de São Paulo, bem como do Ministérios dos Esportes sobre valores referentes a repasses entre o governo federal e os Estados que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2014, além de alguns portais, como do Senado da República e da Receita Federal, terem ficado fora do ar.
Quem se interessou pelo caso, e mais que isso, teve curiosidade em saber mais, poder ver que os ataques conjuntos LulzSecBrazil/ Anonymous em pouquíssimo tempo romperam as fronteiras simples do micro blog Twitter fazendo explodir os mais diversos tipos de mensagens por todos os pontos da internet, tomando páginas de sites de relacionamento e vídeos, além de se fazer presentes em fóruns de discussão.
No Orkut, por exemplo, seguindo o caminho “Comunidades > Esportes e Lazer > MMA Vale-Tudo - Pride & UFC > Fórum: [OFF] LulzSecBrazil derruba sites do governo”, durante toda esta quinta-feira as mensagens foram constantes, minuto a minutos, inclusive informando a série de vídeos postados pelo grupo hacker Anonymous para o Brasil.
Quase no final da manhã, às 11h21, foi postada uma mensagem falando sobre a invasão [imagem no alto da página – clique para ampliar e ver seu teor].
No minuto seguinte, às 11h22, também anônimo, estava postado o citado vídeo disponibilizado durante a madrugada no Youtube e o referentes endereços, tanto para o vídeo, “http://www.youtube.com/watch?v=aIsTd9WIRKU”, quanto para o micro blog, “http://twitter.com/LulzSecBrazil”.Na prática, os ataques nem começaram e já demonstram estar se transformando em algo bastante perigoso. Algumas das mensagens postadas agora à noite colocam as ações sob suspeita.
“Fernando – Mudar alguma coisa? Mudar o que? LOL - Olha a cabeça dos caras, atacar um site do governo pq são contra injustiças e desigualdade social – LOL - Grande causa essa... como eu disse, daqui a uns meses esse assunto morre. Nao estou discutindo se vai dar certo ou não.. O que falta nisso é mais organização e mais divulgação, pq ninguem esta sabendo o porque de eles estarem fazendo isso. A globo, logicamente, nem comentou as causas das invasões.. Se todo mundo souber, as invasões seriam eficazes. A iniciativa é boa, vamos ver no que vai dar..”, postou o suposto Fernando.
Pouco depois, um novo “post”, desta vez sem qualquer identificação, todavia, reafirmando o posicionamento citado em mensagens anteriores. “Como eu disse, não há causa... filhinhos de papai querendo chamar a atenção... é nisso que esses grupos se resumem.”
As postagens que acontecessem a todo instante, sempre de forma anônima, não dão segurança necessária quanto à veracidade dos fatos, contudo, há instantes uma mensagemsinalizava de que o autor seria alguém que quis se filiar ao grupo internacional LulzSec, criando a versão nacional com o acréscimo de Brazil, mas não teria sido aceito, de modo que o “post” aponta, inclusive dados pessoais do suposto “hacker” [imagem – clique para ampliar].
Fato é que, enquanto os técnicos em informática do governo e do Serpro se desdobram em varreduras e fortalecimento da segurança virtual aos portais do governo, as investigações tentam descobrir quem são os responsáveis e de onde tais ataques estão vindo.
Por fim, neste momento, os ataques parecem muito mais fazer parte de terrorismo, principalmente psicológico, do que exatamente o que anunciaram se tratar e, caso tais postagens se confirmem, até mesmo a organização LulzSec cai em descrédito gerado pela própria rede mundial de computadores a partir do momento em que qualquer usuário pode criar um perfil ou ter uma atividade usando o nome do grupo hacker acrescido de alguma letra ou número.
Brasil, América do Sul – Em que pese as supostas e divulgadas intenções dos grupos hackers “LulzSecBrazil”, braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, e Anonymous, de buscar informações de governo e licitações, e que a maioria da sociedade brasileira sequer tem noção do que está de fato acontecendo, a ação põe em xeque a segurança de todo e qualquer cidadão.
Os ataques foram iniciados, efetivamente, na madrugada desta quarta-feira, 22, com supostas tentativas de invasão a portais do governo brasileiro – Presidência da República, Receita Federal e Portal Brasil –, tirou do ar por quase quatro horas o portal da Petrobras e se estendeu nesta quinta-feira, 23, de “Corpus Christi”, com divulgação de obtenção de dados pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Gilberto Kassabi, de São Paulo, bem como do Ministérios dos Esportes sobre valores referentes a repasses entre o governo federal e os Estados que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2014, além de alguns portais, como do Senado da República e da Receita Federal, terem ficado fora do ar.
Quem se interessou pelo caso, e mais que isso, teve curiosidade em saber mais, poder ver que os ataques conjuntos LulzSecBrazil/ Anonymous em pouquíssimo tempo romperam as fronteiras simples do micro blog Twitter fazendo explodir os mais diversos tipos de mensagens por todos os pontos da internet, tomando páginas de sites de relacionamento e vídeos, além de se fazer presentes em fóruns de discussão.
No Orkut, por exemplo, seguindo o caminho “Comunidades > Esportes e Lazer > MMA Vale-Tudo - Pride & UFC > Fórum: [OFF] LulzSecBrazil derruba sites do governo”, durante toda esta quinta-feira as mensagens foram constantes, minuto a minutos, inclusive informando a série de vídeos postados pelo grupo hacker Anonymous para o Brasil.
Quase no final da manhã, às 11h21, foi postada uma mensagem falando sobre a invasão [imagem no alto da página – clique para ampliar e ver seu teor].
No minuto seguinte, às 11h22, também anônimo, estava postado o citado vídeo disponibilizado durante a madrugada no Youtube e o referentes endereços, tanto para o vídeo, “http://www.youtube.com/watch?v=aIsTd9WIRKU”, quanto para o micro blog, “http://twitter.com/LulzSecBrazil”.Na prática, os ataques nem começaram e já demonstram estar se transformando em algo bastante perigoso. Algumas das mensagens postadas agora à noite colocam as ações sob suspeita.
“Fernando – Mudar alguma coisa? Mudar o que? LOL - Olha a cabeça dos caras, atacar um site do governo pq são contra injustiças e desigualdade social – LOL - Grande causa essa... como eu disse, daqui a uns meses esse assunto morre. Nao estou discutindo se vai dar certo ou não.. O que falta nisso é mais organização e mais divulgação, pq ninguem esta sabendo o porque de eles estarem fazendo isso. A globo, logicamente, nem comentou as causas das invasões.. Se todo mundo souber, as invasões seriam eficazes. A iniciativa é boa, vamos ver no que vai dar..”, postou o suposto Fernando.
Pouco depois, um novo “post”, desta vez sem qualquer identificação, todavia, reafirmando o posicionamento citado em mensagens anteriores. “Como eu disse, não há causa... filhinhos de papai querendo chamar a atenção... é nisso que esses grupos se resumem.”
As postagens que acontecessem a todo instante, sempre de forma anônima, não dão segurança necessária quanto à veracidade dos fatos, contudo, há instantes uma mensagemsinalizava de que o autor seria alguém que quis se filiar ao grupo internacional LulzSec, criando a versão nacional com o acréscimo de Brazil, mas não teria sido aceito, de modo que o “post” aponta, inclusive dados pessoais do suposto “hacker” [imagem – clique para ampliar].
Fato é que, enquanto os técnicos em informática do governo e do Serpro se desdobram em varreduras e fortalecimento da segurança virtual aos portais do governo, as investigações tentam descobrir quem são os responsáveis e de onde tais ataques estão vindo.
Por fim, neste momento, os ataques parecem muito mais fazer parte de terrorismo, principalmente psicológico, do que exatamente o que anunciaram se tratar e, caso tais postagens se confirmem, até mesmo a organização LulzSec cai em descrédito gerado pela própria rede mundial de computadores a partir do momento em que qualquer usuário pode criar um perfil ou ter uma atividade usando o nome do grupo hacker acrescido de alguma letra ou número.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
“LulzSecBrazil” diz buscar informações de governo e licitações
Atuação é responsável por ataques aos servidores da CIA, FBI e serviço público de saúde britânico, assim como ao da Sony e das TVs Fox e PBS
Brasília, Brasil – Grupo de hackers, braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, responsável pelos recentes ataques a sites governamentais, divulgou, agora à noite, em postagem no micro blog Twitter, que está trabalhando para obter dados do governo do Ceará, da "máfia das licitações" e "processo seletivo".
"Quem estiver abordo de nossa tripulação de um RT que vem fogo.. aquivos do governo do CE e a mafia das licitacoes e processo seletivo!"(sic), diz a publicação do LulzSecBrazil.
Também agora à noite, o grupo divulgou um vídeo no qual diz que o governo tem tentado controlar a internet, e informa que os grupos hackers Anonymous e LulzSecBrazil se uniram na operação #AntiSec. "Nós encorajamos os ataques aos sites inimigos e encorajamos o uso do termo Antisec em qualquer site ou grupo que apóie a censura.Qualquer informação escondida de nós deve ser trazida à luz", diz trecho do vídeo.
Mais cedo, nesta tarde de quinta-feira, 23, o grupo dizia já ter copiado dados protegidos no site do Ministério do Esporte, mostrando supostas diferenças entre contribuições e recebimentos de dinheiro do governo federal em Estados que sediarão jogos da Copa do Mundo, em 2014, bem como informações e dados pessoais, como endereços de e-mail, telefones, filiação e signo, tanto da presidente Dilma Rousseff quanto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Ainda na tarde desta quinta-feira, as páginas da Presidência da República, Senado e do Ministério dos Esportes sofreram ataques e ficaram fora do ar no segundo dia seguido de ações de hackers contra páginas governamentais brasileiras.
A página do Ministério dos Esportes ficou fora do ar boa parte do dia, e por volta das 18h, uma mensagem informava que o site estava em manutenção. Mais cedo, uma assessora desse Ministério informou que, após uma primeira avaliação, a invasão foi considerada periférica, "sem afetar dados e o coração do sistema, sem maiores consequências". Mesmo assim, o Ministério optou por retirar do site do ar.
Os ataques também foram realizados contra a página do Senado, que ficou instável no decorrer da tarde de hoje. No final do dia, o site já funcionava normalmente. A assessoria de imprensa da Casa informou que não foram registrados danos maiores do que o número de acessos elevados.
Ontem, 22, o mesmo grupo reivindicou a autoria de um ataque ao site da Petrobras, que ficou fora do ar por quase quatro horas, depois ter frustrada a tentativa de invasão, nos primeiros minutos da madrugada, aos sites da Presidência da República, Receita Federal e Portal Brasil.De acordo com o porta-voz do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que hospeda o site da Presidência, as ações foram planejadas para provocar um alto tráfego, não para roubar dados. "É um ataque que gera um tráfego alto de acesso para deixar o site indisponível. Não foi para roubar dados", garantiu.
De forma mais explicativa, esses ataques simulam um grande número de acessos simultâneos e fazem com que os servidores fiquem sobrecarregados, deixando de funcionar, procedimento é conhecido como DDOS [sigla em inglês], ataque distribuído de negação de serviço, que usa robôs para sobrecarregar um sistema e não invadi-lo.
Conforme alerta distribuído pelas autoridades que investigam a atuação do grupo de hackers, o LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.
(*) Com informação BBC, Terra e AE
Brasília, Brasil – Grupo de hackers, braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, responsável pelos recentes ataques a sites governamentais, divulgou, agora à noite, em postagem no micro blog Twitter, que está trabalhando para obter dados do governo do Ceará, da "máfia das licitações" e "processo seletivo".
"Quem estiver abordo de nossa tripulação de um RT que vem fogo.. aquivos do governo do CE e a mafia das licitacoes e processo seletivo!"(sic), diz a publicação do LulzSecBrazil.
Também agora à noite, o grupo divulgou um vídeo no qual diz que o governo tem tentado controlar a internet, e informa que os grupos hackers Anonymous e LulzSecBrazil se uniram na operação #AntiSec. "Nós encorajamos os ataques aos sites inimigos e encorajamos o uso do termo Antisec em qualquer site ou grupo que apóie a censura.Qualquer informação escondida de nós deve ser trazida à luz", diz trecho do vídeo.
Mais cedo, nesta tarde de quinta-feira, 23, o grupo dizia já ter copiado dados protegidos no site do Ministério do Esporte, mostrando supostas diferenças entre contribuições e recebimentos de dinheiro do governo federal em Estados que sediarão jogos da Copa do Mundo, em 2014, bem como informações e dados pessoais, como endereços de e-mail, telefones, filiação e signo, tanto da presidente Dilma Rousseff quanto do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Ainda na tarde desta quinta-feira, as páginas da Presidência da República, Senado e do Ministério dos Esportes sofreram ataques e ficaram fora do ar no segundo dia seguido de ações de hackers contra páginas governamentais brasileiras.
A página do Ministério dos Esportes ficou fora do ar boa parte do dia, e por volta das 18h, uma mensagem informava que o site estava em manutenção. Mais cedo, uma assessora desse Ministério informou que, após uma primeira avaliação, a invasão foi considerada periférica, "sem afetar dados e o coração do sistema, sem maiores consequências". Mesmo assim, o Ministério optou por retirar do site do ar.
Os ataques também foram realizados contra a página do Senado, que ficou instável no decorrer da tarde de hoje. No final do dia, o site já funcionava normalmente. A assessoria de imprensa da Casa informou que não foram registrados danos maiores do que o número de acessos elevados.
Ontem, 22, o mesmo grupo reivindicou a autoria de um ataque ao site da Petrobras, que ficou fora do ar por quase quatro horas, depois ter frustrada a tentativa de invasão, nos primeiros minutos da madrugada, aos sites da Presidência da República, Receita Federal e Portal Brasil.De acordo com o porta-voz do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que hospeda o site da Presidência, as ações foram planejadas para provocar um alto tráfego, não para roubar dados. "É um ataque que gera um tráfego alto de acesso para deixar o site indisponível. Não foi para roubar dados", garantiu.
De forma mais explicativa, esses ataques simulam um grande número de acessos simultâneos e fazem com que os servidores fiquem sobrecarregados, deixando de funcionar, procedimento é conhecido como DDOS [sigla em inglês], ataque distribuído de negação de serviço, que usa robôs para sobrecarregar um sistema e não invadi-lo.
Conforme alerta distribuído pelas autoridades que investigam a atuação do grupo de hackers, o LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.
(*) Com informação BBC, Terra e AE
Entenda toda a polêmica que envolve Cesare Battisti
Brasil, América do Sul - Ex-integrante da organização de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Cesare Battisti [foto acima] foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos, ocorridos no final da década de 1970. O italiano nega asacusações.
Depois de preso, Battisti, considerado um terrorista pelo governo da Itália, fugiu e se refugiou na América Latina e na França, onde viveu exilado por mais de 10 anos, sob a proteção de uma decisão do governo francês de François Miterrand [foto].
Quando o benefício foi cassado, pelo então presidente Jacques Chirac [foto], que determinou a extradição deBattisti à Itália, o ex-ativista fugiu para o Brasil em 2004. Encontrado, ele ficou preso no País a partir de 2007.
O então ministro da Justiça, Tarso Genro, sob o argumento de "fundado temor de perseguição", garantiu ao italiano o status de refugiado político, o que, em tese, poderia barrar o processo de extradição que o governo da Itália havia encaminhado à Suprema Corte brasileira. Ainda assim, o caso foi a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2009, quando os magistrados decidiram que o italiano deveria ser enviado a seu país de origem, mas teria de cumprir pena máxima de 30 anos de reclusão, e não prisão perpétua como definido pelo governo da Itália.
Na mesma decisão, no entanto, os ministros definiram que cabia ao então presidente da República, Luiz Inácio Lula daSilva [foto], a decisão final de extraditar ou confirmar o refúgio a Battisti.
No dia 31 de dezembro de 2010, último dia de seu governo, Lula decidiu por não extraditar Battisti, com base em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que levantava suspeitas de que a ida do ex-ativista a seu país de origem poderia colocar em risco a sua vida. Segundo o documento, a repercussão do caso e o clamor popular tornariam o futuro de Battisti "incerto e de muita dificuldade" na Itália.
Três dias depois da decisão de Lula, a defesa de Battisti entrou com um pedido de soltura no STF, mas o governo italiano pediu ao Supremo o indeferimento da petição alegando "absoluta falta de apoio legal". Na ocasião, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, negou a libertação imediata e determinou que os autos fossem encaminhadosao relator do caso, ministro Gilmar Mendes [foto].
No dia 3 de fevereiro, o governo italiano encaminhou ao STF um pedido de anulação da decisão do ex-presidente Lula, acusando-o de não cumprir tratados bilaterais entre os dois países.
Os recursos foram julgados no dia 8 de junho deste ano. Primeiro, o plenário decidiu que o governo da Itália não tinha legitimidade para contestar a decisão de Lula. Em seguida, o STF determinou a liberdade imediata do italiano, por entender que não cabe ao Supremo contestar a decisão "soberana" de um presidente da República. Com o fim da sessão, o alvará de soltura de Battisti foi encaminhado para a penitenciária da Papuda, em Brasília, de onde, após quatro anos preso, ele saiu nos primeiros minutos do dia 9 de junho.
Os episódios mais recentes retratam a decisão do Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho brasileiro, anunciado na manhã de ontem, 22, concedendo autorização para que o ex-ativista italiano permaneça no Brasil, agora de modo regular, para residir e trabalhar, condição que é um pré-requisito para a concessão do visto definitivo, o qual deverá ser expedido pelo Ministério das Relações Exteriores.
O advogado do governo italiano no Brasil, Nabor Bulhões[foto], anunciou que não dispensará esforços para, se este for o caso, recorrer à Corte Internacional, apresentando recurso e formalizando denúncia de descumprimento a acordo bilateral no Tribunal Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, para que o ex-ativista seja levado a seu país para cumprir a pena a que foi sentenciado.
Além de muitas críticas, tanto por parte da imprensa, quanto da população e principalmente do governo italiano, vários seguimentos governamentais têm buscado maneiras de anular as decisões do governo e do Judiciário brasileiros.
Nesta quinta-feira, 23, o Conselho Regional de Lazio, órgão legislativo da região italiana, aprovou uma moção pró-extradição de Battisti. O projeto de autoria do parlamentarCarlo De Romanis, do partido Povo da Liberdade (PDL), o mesmo do premier, Silvio Berlusconi, prevê que a presidente da região de Lazio, Renata Polverini [foto], atue em todas as ocasiões possíveis para sensibilizar o governo brasileiro para voltar atrás na decisão sobre a situação do ex-militante.
A moção, além de ser enviada à presidente do Brasil, Dilma Rousseff [foto], deverá passar pela Câmara dos Deputados eSenado italianos, Presidência do Conselho de Ministros do país, Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) e Conselho da União Europeia (órgão que representa os Estados-membros).
Battisti está em São Paulo, onde aguarda pelo visto de permanência e irá trabalhar como tradutor para uma editora daquela cidade.
Depois de preso, Battisti, considerado um terrorista pelo governo da Itália, fugiu e se refugiou na América Latina e na França, onde viveu exilado por mais de 10 anos, sob a proteção de uma decisão do governo francês de François Miterrand [foto].
Quando o benefício foi cassado, pelo então presidente Jacques Chirac [foto], que determinou a extradição deBattisti à Itália, o ex-ativista fugiu para o Brasil em 2004. Encontrado, ele ficou preso no País a partir de 2007.
O então ministro da Justiça, Tarso Genro, sob o argumento de "fundado temor de perseguição", garantiu ao italiano o status de refugiado político, o que, em tese, poderia barrar o processo de extradição que o governo da Itália havia encaminhado à Suprema Corte brasileira. Ainda assim, o caso foi a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2009, quando os magistrados decidiram que o italiano deveria ser enviado a seu país de origem, mas teria de cumprir pena máxima de 30 anos de reclusão, e não prisão perpétua como definido pelo governo da Itália.
Na mesma decisão, no entanto, os ministros definiram que cabia ao então presidente da República, Luiz Inácio Lula daSilva [foto], a decisão final de extraditar ou confirmar o refúgio a Battisti.
No dia 31 de dezembro de 2010, último dia de seu governo, Lula decidiu por não extraditar Battisti, com base em parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) que levantava suspeitas de que a ida do ex-ativista a seu país de origem poderia colocar em risco a sua vida. Segundo o documento, a repercussão do caso e o clamor popular tornariam o futuro de Battisti "incerto e de muita dificuldade" na Itália.
Três dias depois da decisão de Lula, a defesa de Battisti entrou com um pedido de soltura no STF, mas o governo italiano pediu ao Supremo o indeferimento da petição alegando "absoluta falta de apoio legal". Na ocasião, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, negou a libertação imediata e determinou que os autos fossem encaminhadosao relator do caso, ministro Gilmar Mendes [foto].
No dia 3 de fevereiro, o governo italiano encaminhou ao STF um pedido de anulação da decisão do ex-presidente Lula, acusando-o de não cumprir tratados bilaterais entre os dois países.
Os recursos foram julgados no dia 8 de junho deste ano. Primeiro, o plenário decidiu que o governo da Itália não tinha legitimidade para contestar a decisão de Lula. Em seguida, o STF determinou a liberdade imediata do italiano, por entender que não cabe ao Supremo contestar a decisão "soberana" de um presidente da República. Com o fim da sessão, o alvará de soltura de Battisti foi encaminhado para a penitenciária da Papuda, em Brasília, de onde, após quatro anos preso, ele saiu nos primeiros minutos do dia 9 de junho.
Os episódios mais recentes retratam a decisão do Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado ao Ministério do Trabalho brasileiro, anunciado na manhã de ontem, 22, concedendo autorização para que o ex-ativista italiano permaneça no Brasil, agora de modo regular, para residir e trabalhar, condição que é um pré-requisito para a concessão do visto definitivo, o qual deverá ser expedido pelo Ministério das Relações Exteriores.
O advogado do governo italiano no Brasil, Nabor Bulhões[foto], anunciou que não dispensará esforços para, se este for o caso, recorrer à Corte Internacional, apresentando recurso e formalizando denúncia de descumprimento a acordo bilateral no Tribunal Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, para que o ex-ativista seja levado a seu país para cumprir a pena a que foi sentenciado.
Além de muitas críticas, tanto por parte da imprensa, quanto da população e principalmente do governo italiano, vários seguimentos governamentais têm buscado maneiras de anular as decisões do governo e do Judiciário brasileiros.
Nesta quinta-feira, 23, o Conselho Regional de Lazio, órgão legislativo da região italiana, aprovou uma moção pró-extradição de Battisti. O projeto de autoria do parlamentarCarlo De Romanis, do partido Povo da Liberdade (PDL), o mesmo do premier, Silvio Berlusconi, prevê que a presidente da região de Lazio, Renata Polverini [foto], atue em todas as ocasiões possíveis para sensibilizar o governo brasileiro para voltar atrás na decisão sobre a situação do ex-militante.
A moção, além de ser enviada à presidente do Brasil, Dilma Rousseff [foto], deverá passar pela Câmara dos Deputados eSenado italianos, Presidência do Conselho de Ministros do país, Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) e Conselho da União Europeia (órgão que representa os Estados-membros).
Battisti está em São Paulo, onde aguarda pelo visto de permanência e irá trabalhar como tradutor para uma editora daquela cidade.
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