quarta-feira, 21 de março de 2012

Loiras da gangue eram amigas de Facebook

Delegado que investiga a quadrilha revela que as seis integrantes da “gangue das loiras” eram amigas e não foram recrutadas para cometer os crimes

As seis integrantes da chamada “gangue das loiras” fazem parte do mesmo círculo de amizades e não foram recrutadas para participar do crime. “Elas se falavam sempre, pelo ‘Facebook’ inclusive. São as amigas do crime”, relatou o delegado responsável pelo caso, Alberto Pereira Matheus Junior. A ação do grupo foi revelada ontem, 20, pela polícia.
Uma delas, a loira Carina Geremias Vendramini, 25 anos, foi presa na última sexta-feira, 09, em seu apartamento em Curitiba, capital do estado do Paraná, e mantinha uma vida paralela. Segundo o delegado, ela começou a cursar Comércio Exterior, mas não concluiu a graduação. É casada, tem uma filha de dois anos e, de acordo com a polícia, agia sem que o marido suspeitasse de algo.
Também faziam parte da gangue: a irmã de Carina, Vanessa Geremias Vendramini, Wagner de Oliveira Gonçalves, o único homem, e sua mulher, Monique Awoki Casiota, a única morena do grupo, Franciely Aparecida P. dos Santos, Priscila Amaral e Silmara Lan. Todos são considerados foragidos pela polícia.
Ação
O delegado explicou que os crimes sempre eram cometidos por uma dupla. “O homem era
sempre o mesmo e as mulheres se revezavam”, afirmou Junior. Mais cedo, em entrevista coletiva aos jornalistas, Wagner e Monique se chamavam de “Bonnie e Clyde”, nomes do famoso casal criminoso estadunidense da década de 30.
A quadrilha migrou dos roubos de condomínios para sequestros relâmpagos por volta de 2009. Os alvos eram sempre mulheres, preferencialmente loiras, geralmente abordadas em estacionamentos de shoppings e supermercados. Enquanto Wagner dirigia com a refém, uma das loiras, sempre bem vestida, realizava compras e saques com o cartão de crédito e documentos da vítima.
“As vítimas eram escolhidas em razão daquilo que ostentavam. Geralmente tinham carros importados, mas nem sempre de luxo”, afirmou o delegado. Segundo ele, em alguns casos as mulheres agrediam as vítimas, com puxões de cabelo ou coronhadas.
O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carlos Carrasco, afirmou que o grupo foi responsável por ao menos 50 crimes. O delegado investiga ações da quadrilha no Rio de Janeiro.
Veja vídeo com as imagens da ação da gangue, divulgadas pela polícia. Uma das imagens é a filmagem de um roubo a condomínio, onde uma mulher espera o final da ação no lado de fora. Outra mostra um saque de R$ 3,5 mil reais de uma agência bancária de um shopping center.


(*) Com informação iG

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