quinta-feira, 2 de junho de 2011

Brasil sem Miséria: Plano amplia Bolsa Família

Novo programa visa atingir mais 1,3 milhão crianças e terá o Nordeste como principal alvo
Brasília, Brasil - Cumprindo um dos principais compromissos assumidos durante a sua campanha eleitoral, a presidenta Dilma Rousseff anunciou na manhã de hoje, 02, seis meses após assumir a Presidência da República, o “Plano de Superação da Extrema Pobreza – Brasil sem Miséria”, que amplia o Bolsa Família a 1,3 milhão de crianças e adolescentes no país e terá o Nordeste como o principal alvo das novas políticas.
A cerimônia de lançamento começou por volta das 11h30 no Palácio do Planalto com presença de aproximadamente 800 convidados, entre parlamentares, ministros, governadores, prefeitos e representantes de entidades civis, além do vice-presidente da República, Michel Temer, os presidentes do Senado e da Câmara, respectivamente, José Sarney (PMDB-SP) e Marco Maia (PT-RS), e os ministros Tereza Campello (do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) e Antonio Palocci (da Casa Civil).
A presidenta assinou uma medida provisória que aumenta,
de três para cinco, o limite do número de crianças e adolescentes com até 15 anos que recebem o benefício, hoje em R$ 32 por mês. Com a medida, 1,3 milhão será incluído no programa, que hoje atende a 15,7 milhões.
De acordo com a ministra Tereza Campello, há 16,2 milhões de brasileiros na extrema pobreza. As diretrizes do novo programa são ações de transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica.
Dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 60% dos brasileiros em extrema pobreza vivem no Nordeste, 40% têm até 14 anos de idade e 47% estão na área rural.
Campello explicou que o plano vai fazer uma “busca ativa” pelas pessoas que vivem na miséria. A intenção é fazer um
cadastro único dos 16,2 milhões de miseráveis, assim como dos demais beneficiados por outros programas assistenciais.
Por meio do que chamou de “busca ativa”, a intenção do plano é identificar os serviços existentes e a necessidade de criar novas ações para que essa população possa “acessar os seus direitos”.
– Mutirões, campanhas, palestras, atividades socioeducativas, visitas domiciliares e cruzamentos de bases cadastrais serão utilizados neste trabalho – ressaltou Campello.
Também está prevista uma série de medidas para facilitar o acesso a serviços de qualidade, como instalação de cozinhas comunitárias e bancos de alimentos; saneamento; apoio à população em situação de rua; educação infantil; medicamentos para hipertensos e diabéticos; tratamento dentário; exames de vista e óculos e combate às drogas.

(*) Com informações do R7

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