Entidade
alerta para provocações entre torcedores, além de tentativa de levar bandeiras
nazistas e outros símbolos proibidos aos estádios
Extremistas
ucranianos podem organizar ataques à Rússia durante a Copa do Mundo de Futebol,
que tem sua abertura prevista para esta quinta-feira, 14, em Moscou. As
informações são da entidade Football Against Racism in Europe (Fare,
na sigla em inglês, ou Futebol Contra o Racismo na Europa, em tradução livre
para o português), citada pelo jornal russo “Izvestia”.
Além
das provocações entre torcedores de outras seleções, os ucranianos podem tentar
levar aos estádios bandeiras nazistas e outros símbolos proibidos pela Fifa.
“Neste caso, a Fifa se veria obrigada a sancionar os organizadores do Mundial”,
explicou Yanis Kuzins, representante da Fare.
Além
disso, segundo ele, “o fato de que a Ucrânia não disputará a Copa poderia
servir de motivação adicional”. Por outro lado, o Comitê Organizador do Mundial
garantiu que os serviços de segurança estão preparados para evitar todo tipo de
provocação.
O
temor de “desordem” se baseia no congelamento das relações entre Rússia e
Ucrânia após a anexação da Crimeia por parte de Moscou e a sucessiva guerra na
região de Donbass. As autoridades de Kiev condenaram, mais de uma vez, a Copa
da Rússia, convocando um boicote internacional à competição.
Além
disso, há um mal-estar envolvendo o cineasta ucraniano Oleg Sentsov, preso em
colônia penal em terras russas e que está realizando uma greve de fome contra o
presidente Vladimir Putin.
Sentsov
exige a libertação de “presos políticos” por Moscou após a anexação da Crimeia
pela Rússia.
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