Única
forma de prevenir a febre aftosa, vacinação é obrigatória e dose deve ser aplicada em todo o rebanho
bovino e bubalino
Os
criadores de bovinos e bubalinos têm somente até a próxima sexta-feira, 15,
para realizar a vacinação contra a febre aftosa, que deveria ter se encerrado
dia 31 de maio, mas foi prorrogada pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do
Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) devido à paralisação
dos caminhoneiros.
Conforme
correspondência enviada aos estados pelo MAPA, no final de maio, explicava que
o objetivo da prorrogação é evitar o comprometimento dos resultados da
imunização dos rebanhos na etapa de vacinação de maio, tendo em vista que a paralisação
afetou vários setores, inclusive a produção e distribuição das vacinas e “a
adequada vacinação dos rebanhos, entre outros fatores, depende de adequada
oferta de vacinas ao produtor e de uma logística de transporte normal”.
O
Governo de Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA),
órgão responsável pela gestão das campanhas de vacinação dos rebanhos no estado,
com a prorrogação vacinal, está contribuindo para que os produtores que ainda
não vacinaram seus animais possam fazê-la de forma adequada e garantir o status
que Minas Gerais possui, desde 2008, junto à Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE) de área livre de febre aftosa.
A
vacinação é obrigatória e também a única forma de se prevenir contra a febre
aftosa e, conforme dados informados pelo IMA, Minas Gerais deve vacinar, nesta
etapa de maio, todo o rebanho de bovinos e bubalinos, independentemente da
idade, o que soma cerca de 23,6 milhões de animais em todo o estado. A
bovinocultura é importante gerador de emprego e renda no estado. No ano passado
as tendo exportações foram da ordem de US$ 598 milhões em carne bovina.
Foto:
Divulgação/IMA
Fonte: Central de Imprensa/Segov
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