sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Celebridades falam sobre a importância da vitória de Miss Angola

Leila Lopes é a primeira representante do país a ser coroada a mulher mais bonita do mundo
A noite da última segunda-feira, 12, marcou um novo momento para a beleza mundial. Leila Lopes, 25 anos, é a primeira angolana a receber a coroa de Miss Universo [foto].
Desde 1999 o título não vai para uma africana negra, a última representante a vencer o concurso foi Mpule Kwelagobe, vinda de Botsuana.
Diante do novo cenário, celebridades brasileiras falaram ao R7 a importância da vitória de Leila Lopes:

Adriana Lessa, atriz
- Não quero levantar bandeira de que essa vitória foi por que ela é negra ou angolana, pois ela é uma mulher belíssima e ponto. Isso é o que é importante, cada mulher com sua etnia e sua beleza. Também é bacana, pois já estive em Angola diversas vezes e não existe uma única pessoa que não tenha marcas da guerra no país. Ela, hoje, como uma embaixadora, pode mudar a visão que algumas pessoas tem de Angola.

Negra Li, cantora
- Para mim é sempre um orgulho, não pela raça, pela cor, mas por que sabemos que não é muito comum. Ela ganhou honestamente. Nós sabemos que o negro precisa vencer muito mais obstáculos. Eu já cantei em Angola e é um país de diferenças sociais gritantes, é impressionante a pobreza do lugar. É muito bom ver essa vitória dela.

Valeska Reis, assistente de palco de O Melhor do Brasil
- Eu vi tudo, achei que foi supermerecido. Além da beleza, ela é simpática. Hoje o homem mais importante do mundo é negro, e também a mulher mais linda do mundo. É muito gratificante para nós que somos negros.

Elisa Lucinda, atriz
- É importantíssimo. Muitas coisas me doem na injustiça, mas a pior delas é ver crianças negras lindas no mundo que são excluídas por serem negras. É muito grave que uma menina negra não seja a princesa em uma peça do colégio, se tiver uma loira, branca no páreo. Essa vitória da Miss Angola é importante para mexer nos parâmetros. Existe uma cegueira em relação à beleza negra e suas possibilidades, a vitória vai mexer no simbólico, no inconsciente da humanidade.

(*) Com informação R7

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