Rio de Janeiro, RJ - Um levantamento feito pelo Tribunal de Justiça do Rio apontou que na lista da Juíza Patrícia Acioli havia 91 policiais militares envolvidos em assassinatos, que esperavam pelo julgamento da magistrada. Os dados foram entregues à cúpula da PM que irá investigar as possíveis ligações com o assassinato de Acioli. As informações são do jornal “O Dia”.
Em análise o Tribunal de Justiça, constatou que todos os nomes são acusados de homicídio, e alguns casos envolvem ligações com grupos de extermínio e formação de quadrilha. A lista será analisada pra saber onde estão lotados os militares que constam na relação. Os que ainda estiverem no 7º BPM (São Gonçalo) e no 12º BPM (Niterói) serão transferidos para outras unidades.
Os 21 projéteis recolhidos pelos peritos no carro onde a juíza foi morta, em Piratininga, Niterói, também irão ajudar a descobrir os autores da execução. De acordo com informações publicadas ontem (22), também pelo jornal “O Dia”, as munições teriam sido compradas pela Polícia Militar e enviadas para três batalhões do Rio, entre eles o 7º BPM (São Gonçalo).
Entenda o caso
A magistrada Patrícia Acioli, 47 anos, foi atingida por 21 disparos na noite do último dia 11. Ela chegava em sua casa, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, quando foi rendida por homens armados em motos e carros. Segundo testemunhas, seriam quatro assassinos.
A juíza constaria numa lista de 12 nomes marcados para morrer apreendida com o miliciano Wanderson Silva Tavares, o "Gordinho". O suspeito está preso.
(*) Com informação JB
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