Para virar lei, projeto depende apenas de ser sancionado pelo presidente Barack ObamaWashington, EUA – Conforme já era previsto e sem demora, o Senado estadunidense aprovou, há poucos instantes, por 74 votos a favor e 26 contra, o novo plano para elevação do limite de endividamento do país. O projeto agora será repassado ao presidente Barack Obama [foto – Reuters], que respira aliviado e já afirmou que irá assiná-lo sem perigo de veto.
Na noite de ontem, 01, a Câmara dos Deputados, de maioria republicana, aprovou a proposta por 269 votos a favor e 161 contra.
Hoje era o último dia do prazo dado pelo Departamento do Tesouro estadunidense para que o teto de endividamento dos EUA – de US$ 14,3 trilhões – fosse elevado. Sob os termos do acordo, o limite será ampliado em pelo menos US$ 2,1 trilhões – o suficiente para suprir a necessidade de financiamento do governo até 2012.
Embora seja uma resolução para o impasse, o acordo não desvia a atenção de problemas de longo prazo. Julian Callow, economista-chefe do Barclays Capital, afirmou que a proposta é um "band-aid" nas discussões em torno da adoção de políticas financeiras públicas mais sustentáveis. “O acordo certamente não representa uma virada no jogo e mantém a possibilidade de um rebaixamento na classificação de risco (dos títulos da dívida estadunidense) no curto prazo”, disse ele em relatório.
Uma das agências de classificação de risco mais contundentes nas críticas à política fiscal dos Estados Unidos, a S&P afirmou na última semana que o país iria evitar a moratória, porém "o assunto mais importante é, realmente, a taxa de crescimento a longo prazo da dívida".
(*) Com informação iG e Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezados (as), reservo-me ao direito de moderar todos os comentários. Assim, os que me chegarem de forma anônima poderão não ser publicados e, desta forma, tão menos respondidos. Grato pela compreensão, espero contribuir, de alguma forma, com as postagens neste espaço.