Justiça concedeu habeas corpus aos últimos 11 detidos, suspeitos de participação em esquema que fraudou em R$ 3 milhões o Ministério do Turismo
[foto - O Globo]Macapá, AP – Presos pela Polícia Federal (PF) na Operação Voucher na última terça-feira, 09, os últimos 11 funcionários do Ministério do Turismo que permaneciam sob custódia no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em Macapá, foram liberados na madrugada deste sábado, 13.
Ontem, 12, à noite outros seis foram soltos, o primeiro deles foi o ex-deputado federal pelo PMDB e secretário de Programas de Turismo, Colbet Martins, que deixou a prisãopor volta das 20h30. Em seguida, às 23h35, saiu o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva Costa, investigado por envolvimento em desvio de recursos na pasta. Frederico, que terá de se afastar do cargo, pagou fiança de R$ 109 mil para conseguir a liberdade e não quis dar entrevista. Já o ex-secretário-executivo do ministério e presidente da Embratur, Mario Moyses, só deixou a prisão às 2h45.
De acordo com a Diretoria do Iapen, a operação de liberação dos presos foi “tranquila” e durou até 3h20, quando o último envolvido no escândalo foi solto.
Dos 35 detidos pela PF durante a Operação Voucher, 18 foram liberados na quarta-feira, 10. Ontem, 12, os 17 funcionários e integrantes da cúpula que continuavam na prisão obtiveram “habeas corpus” concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A Operação Voucher, realizada pela PF em conjuntocom o Tribunal de Contas da União (TCU)e o Ministério Público Federal, foi deflagrada para combater suposto esquema de desvio de recursos do Ministério do Turismo realizado por meio de emendas parlamentares.
A investigação sobre o esquema de corrupção na pasta começou em abril, após levantamento do TCU que apontou irregularidades no contrato firmado entre o Ministério do Turismoe o Ibrasil. A PF estima que foram desviados cerca de R$ 3 milhões na pasta.
(*) Com informação IG e Mídia News [fotos ilustração - Exame e Folha]
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