Ônibus: no Rio de Janeiro a prefeitura avalia a suspensão do sistema de BRT. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil) |
Já são sete mortes confirmadas em decorrência da
Covid-19. Todos tinham mais de 60 anos
O Ministério da Saúde
atualizou, nesta quinta-feira, 19, para 621 o número de infectados pelo Coronavírus (Covid-19) no
Brasil – na quarta-feira, 18, eram 428 pessoas infectadas.
No novo balanço, também subiu o número de estados com
transmissão comunitária, quando não há a possibilidade de saber a origem da
contaminação. Segundo a pasta, já são seis regiões com essa modalidade de
contágio: São Paulo (estado), Rio de Janeiro (capital), Santa Catarina (Sul do
estado), Rio Grande do Sul (capital), Minas Gerais (capital) e Pernambuco
(estado).
O total de mortos chegou a sete, com óbitos nos estados de São Paulo e do Rio
de Janeiro. Todas as vítimas tinham mais de 60 anos e se enquadravam
no chamado grupo de risco.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os
números mostram que o crescimento não está ocorrendo de forma localizada, mas
no conjunto do país. “Nós estamos no pé da montanha e agora vamos começar a subir”,
disse.
Com isso, continuou o
ministro, o papel dos cidadãos ganha importância nas medidas de prevenção, como
higienização, e de contenção, como o isolamento. Isso porque a preocupação é
com a sobrecarga do sistema de saúde.
“Quando está gripado, precisa fazer isolamento domiciliar.
Está com sintoma, isolamento domiciliar. Não é para descer para o play, fazer
uma festinha”, aconselhou.
Fronteiras
Diante do avanço do surto do Covid-19, o governo federal
fechou as fronteiras terrestres com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana
Francesa, Guiana, Paraguai, Peru e Suriname. A fronteira com a Venezuela já estava
fechada desse ontem, 18.
A portaria foi assinada por Sergio Moro, ministro da
Justiça, Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, e Braga Netto, da Casa Civil. Há a
expectativa de que viagens aéreas também sejam interrompidas em breve.
Ascendência de Casos
O
ministro da Saúde afirmou que os números vão aumentar exponencialmente até o
fim de junho. “Estamos imaginando que vamos trabalhar com espirais ascendentes
entre abril, maio e junho. Passaremos de 60 a 90 dias de muito estresse e
teremos sobrecarga”, disse Mandetta.
Segundo as estimativas, em julho os casos deverão entrar em
recessão e em agosto e setembro o cenário deverá estar voltando a patamares
menores. “Desde que a gente construa a chamada imunidade em mais de 50% das
pessoas”, afirmou.
Economia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou uma série de medidas de ajuda para reduzir o impacto na
economia que será causado pelo Covid-19.
Estão sendo preparados uma bolsa para profissional
autônomo, no valor de R$ 200, além da garantia de pagamento a trabalhadores que tiverem
a jornada de trabalho reduzida.
Ações
Diversos estados estão adotando medidas para frear o avanço do Coronavírus.
O governador de São Paulo, João
Doria (PSDB), recomendou fechar os shoppings
center e academias da região metropolitana.
Além disso, as aulas nas escolas públicas e privadas também estão sendo
suspensas.
Já o Rio de Janeiro decretou situação de emergência e determinou,
entre outras medidas, a suspensão por 15 dias a circulação de linhas de ônibus
interestaduais com origem em estados que estejam com o contágio comunitário do
vírus confirmado ou com a situação de emergência decretada, como é o caso de
São Paulo.
Fonte: Exame
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