A decisão da presidente Dilma Rousseff, anunciada hoje, 25, em suspender a distribuição do kit anti-homofobia, em fase de preparação pelo MEC, nas escolas, deixou as entidades que militam pelos direitos dos homossexuais "perplexas".
Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), afirmou que, na tarde de hoje, quatro reuniões aconteciam simultaneamente em Brasília e uma nota oficial da coalização de entidades será divulgada até o fim do dia.
"Até agora nosso diálogo foi muito franco e aberto com o governo, todo o pessoal aliado está muito perplexo e buscando todas as informações para verificar o que tem de verdade nessa história", afirmou Reis.
Ele evitou emitir uma posição oficial sobre o caso antes da divulgação da nota.
Dilma determinou a suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, em planejamento no Ministério da Educação, e definiu que todo material do governo que se refira a "costumes" passe por uma consulta aos setores interessados da sociedade antes de serem publicados ou divulgados.
Esta semana, a bancada evangélica na Câmara dos Deputados havia iniciado uma investida contra o governo para suspender o kit, com ameaças a obstruir votações, engrossar o coro da oposição por explicações do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) sobre sua evolução patrimonial e com pedidos de exoneração do ministro Fernando Haddad (Educação).
* informações da Agência de Notícias Jornal Floripa
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