Minas Gerais - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT) [foto], corre o risco de se verenvolvido em novo processo por irregularidades na construção de casas populares. Na semana passada, a Justiça mineira acatou ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), que acusou o ministro de improbidade administrativa e superfaturamento de obras quando era prefeito de Belo Horizonte. A decisão, do juiz Renato Luís Dresch, da 4.ª Vara da Fazenda Pública, foi anunciada no último dia 13.
O MPE ainda apura outra denúncia de contrato superfaturado celebrado pela prefeitura durante a gestão do petista. Conforme a denúncia, encaminhada à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPE pelo ex-vereador Antônio Pinheiro (PSDB), a Prefeitura de Belo Horizonte firmou contrato de R$ 218,1 milhões com a Camargo Correia para a construção de 1.034 apartamentos e de R$ 120 milhões com a HAP – também acusada na ação – para outras 736 unidades na região Centro-Sul da capital.
Se as investigações confirmarem os valores pagos pelas obras, cada apartamento de 45 metros quadrados custará R$ 210,9 mil no primeiro contrato e R$ 163 mil no segundo. Pinheiro ressalta que empresas que operam em BH nesse segmento "constroem casas semelhantes" por R$ 25 mil, valor corroborado pelo Sindicato das Empresas de Construção Civil de Minas (Sinduscon-MG). "Devo esclarecer que nesses preços não está computado o custo do terreno", disse o ex-vereador.
Informações Agência Estado
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