Força-tarefa é formada por 13 instituições, com
articulação executiva da Sesp
Dando sequência à série de encontros que serão
realizados nas 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais
e iniciando as reuniões no Sul do Estado, Poços de Caldas recebeu, na manhã da
terça-feira, 09, o “Workshop Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos”. O
objetivo da reunião, coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública
(Sesp), é a criação de um grupo responsável por compartilhar informações e unir
esforços para a formulação de ações coordenadas visando a prevenção e a
repressão dos ataques contra instituições financeiras.
Cerca de 40 pessoas, incluindo policiais civis, militares,
bombeiros, guarda municipal, gerentes de instituições bancárias de Poços de
Caldas e região, além de representantes do Sistema Prisional e do Ministério
Público, conheceram mais sobre o protocolo integrado de atuação em caso de
explosões. Os participantes assistiram a palestras sobre a metodologia de
trabalho do Subgrupo de Trabalho Operacional sobre Explosões de Caixas
Eletrônicos, conheceram os mecanismos de segurança adotados por instituições
bancárias e compartilharam informações sobre a atuação específica de cada
corporação no combate aos ataques.
Em cada cidade que recebe o workshop são criados
grupos com nomes pré-definidos de profissionais que ficarão responsáveis por
realizar trabalho específico e voltado para o acompanhamento, prevenção e apuração
de explosões de caixas eletrônicos. Esses profissionais terão a missão de
ampliar o compartilhamento de informações sobre o crime entre as instituições e
formular ações coordenadas com todo o Estado. A intenção é que haja, com esses
grupos, um estreitamento do diálogo entre as polícias e as instituições
bancárias em todas as regiões mineiras.
Representando a Sesp no encontro, o subsecretário
de Integração de Segurança Pública, Cel. Etevaldo Caçadini, ressaltou a
importância da criação desses grupos regionais no fortalecimento de um trabalho
integrado que já vem dando certo. “Esse encontro, para além da criação do grupo
de trabalho, é para estimular, cada vez mais, a atuação integrada das forças. O
trabalho de integração é que traz a eficiência do trabalho”, destacou.
Representante do Grupo de Atuação Especial de
Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais, o promotor
de Justiça André Silvares Vasconcelos salientou a importância do conhecimento
do protocolo de atuação para que todas as instituições possam contribuir de
forma mais coordenada e com mais eficiência. “Minas está evoluindo no combate a
esse crime, mas ainda há muito que ser feito. Acredito que a criação desses
grupos vai contribuir bastante para que sigamos reduzindo cada vez mais esses
ataques no estado”, pontuou.
Poços de Caldas
O Delegado Regional da Polícia Civil, Edson Moraes,
acredita na importância da criação desse grupo em Poços de Caldas, para que a
cidade continue sem histórico recente de explosões. “É de suma importância que
trabalhemos integrados e guiados pelo protocolo de atuação para que as ações
sejam mais eficientes, sempre”, afirmou.
Segundo o subcomandante de Unidade Operacional da Polícia
Militar da região, capitão Gilberto Ormastroni, o diálogo entre as corporações
e instituições bancárias só tem a contribuir para que esses ataques sejam cada
vez mais raros. “Tenho certeza que a criação desse grupo vai contribuir para
que vejamos um impacto significativo na segurança da população”, concluiu.
Poços de Caldas é a quinta cidade mineira a receber
o workshop esse ano. Ainda nesta semana, Pouso Alegre e Lavras também se reuniram,
na ontem e hoje, 10 e 11, respectivamente, para alinhamento dos trabalhos e
formalização da criação do grupo de monitoramento de explosão de caixas
eletrônicos.
Atuação na Inteligência
O workshop é uma iniciativa da equipe de Trabalho
Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos, uma força-tarefa criada pelo
Governo do Estado para trabalhar pela redução dos crimes em instituições
bancárias. O grupo tem forte atuação na área de inteligência, fazendo o
mapeamento do modus operandi dos
criminosos e a identificação de quadrilhas. De forma integrada, as apurações da
inteligência se transformam em operações repressivas e preventivas.
A força-tarefa é formada por 13 instituições, com
articulação executiva da Sesp. Participam: representantes da Polícia Militar,
Polícia Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros Militar, Exército
Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Abin, Associação de
Bancos do Estado de Minas Gerais, Associação Brasileira de Bancos, Febraban e
Secretaria de Estado de Administração Prisional.
Foto: Poliane Brandão/Divulgação Sesp
Fonte: Central de
Imprensa/Governo de Minas
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