quinta-feira, 11 de abril de 2019

REDE INTEGRADA VAI MONITORAR EXPLOSÕES DE CAIXAS ELETRÔNICOS

Força-tarefa é formada por 13 instituições, com articulação executiva da Sesp
Dando sequência à série de encontros que serão realizados nas 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais e iniciando as reuniões no Sul do Estado, Poços de Caldas recebeu, na manhã da terça-feira, 09, o “Workshop Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos”. O objetivo da reunião, coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), é a criação de um grupo responsável por compartilhar informações e unir esforços para a formulação de ações coordenadas visando a prevenção e a repressão dos ataques contra instituições financeiras.
Cerca de 40 pessoas, incluindo policiais civis, militares, bombeiros, guarda municipal, gerentes de instituições bancárias de Poços de Caldas e região, além de representantes do Sistema Prisional e do Ministério Público, conheceram mais sobre o protocolo integrado de atuação em caso de explosões. Os participantes assistiram a palestras sobre a metodologia de trabalho do Subgrupo de Trabalho Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos, conheceram os mecanismos de segurança adotados por instituições bancárias e compartilharam informações sobre a atuação específica de cada corporação no combate aos ataques.
Em cada cidade que recebe o workshop são criados grupos com nomes pré-definidos de profissionais que ficarão responsáveis por realizar trabalho específico e voltado para o acompanhamento, prevenção e apuração de explosões de caixas eletrônicos. Esses profissionais terão a missão de ampliar o compartilhamento de informações sobre o crime entre as instituições e formular ações coordenadas com todo o Estado. A intenção é que haja, com esses grupos, um estreitamento do diálogo entre as polícias e as instituições bancárias em todas as regiões mineiras.
Representando a Sesp no encontro, o subsecretário de Integração de Segurança Pública, Cel. Etevaldo Caçadini, ressaltou a importância da criação desses grupos regionais no fortalecimento de um trabalho integrado que já vem dando certo. “Esse encontro, para além da criação do grupo de trabalho, é para estimular, cada vez mais, a atuação integrada das forças. O trabalho de integração é que traz a eficiência do trabalho”, destacou.
Representante do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais, o promotor de Justiça André Silvares Vasconcelos salientou a importância do conhecimento do protocolo de atuação para que todas as instituições possam contribuir de forma mais coordenada e com mais eficiência. “Minas está evoluindo no combate a esse crime, mas ainda há muito que ser feito. Acredito que a criação desses grupos vai contribuir bastante para que sigamos reduzindo cada vez mais esses ataques no estado”, pontuou.
Poços de Caldas
O Delegado Regional da Polícia Civil, Edson Moraes, acredita na importância da criação desse grupo em Poços de Caldas, para que a cidade continue sem histórico recente de explosões. “É de suma importância que trabalhemos integrados e guiados pelo protocolo de atuação para que as ações sejam mais eficientes, sempre”, afirmou.
Segundo o subcomandante de Unidade Operacional da Polícia Militar da região, capitão Gilberto Ormastroni, o diálogo entre as corporações e instituições bancárias só tem a contribuir para que esses ataques sejam cada vez mais raros. “Tenho certeza que a criação desse grupo vai contribuir para que vejamos um impacto significativo na segurança da população”, concluiu.
Poços de Caldas é a quinta cidade mineira a receber o workshop esse ano. Ainda nesta semana, Pouso Alegre e Lavras também se reuniram, na ontem e hoje, 10 e 11, respectivamente, para alinhamento dos trabalhos e formalização da criação do grupo de monitoramento de explosão de caixas eletrônicos.
Atuação na Inteligência
O workshop é uma iniciativa da equipe de Trabalho Operacional sobre Explosões de Caixas Eletrônicos, uma força-tarefa criada pelo Governo do Estado para trabalhar pela redução dos crimes em instituições bancárias. O grupo tem forte atuação na área de inteligência, fazendo o mapeamento do modus operandi dos criminosos e a identificação de quadrilhas. De forma integrada, as apurações da inteligência se transformam em operações repressivas e preventivas.
A força-tarefa é formada por 13 instituições, com articulação executiva da Sesp. Participam: representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros Militar, Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Abin, Associação de Bancos do Estado de Minas Gerais, Associação Brasileira de Bancos, Febraban e Secretaria de Estado de Administração Prisional.
Foto: Poliane Brandão/Divulgação Sesp
Fonte: Central de Imprensa/Governo de Minas

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