quarta-feira, 30 de maio de 2018

FIQUE ATENTO PARA NÃO COMPARTILHAR BOATOS OU NOTÍCIAS FALSAS


Resguarde-se contra as “fake news” sobre a greve dos caminhoneiros ou outros assuntos, a dica é pesquisar antes de compartilhar
A paralisação dos caminhoneiros, que começou a perder força ao entre no 10º dia de protestos nesta quarta-feira, 30, parece estar deixando o campo da economia e adentrando a esfera política, com diversos grupos se aproveitando para difundir “fake news” pelas redes sociais e pelo WhatsApp.
A orientação de maneira geral é de que, na dúvida, não publique ou compartilhe, contudo, caso queira fazê-lo, procure checar a veracidade da informação antes, inclusive a fonte de onde se originou a notícia.
Quem publica ou compartilha boatos e notícias falsas nas redes sociais, como Facebook e WhatsApp, pode responder criminal e civilmente.
Veja algumas que estão sendo compartilhadas:
Corte da Energia Elétrica
No último fim de semana, circulavam na Internet e em aplicativos de mensagem, vídeos com informações falsas de que o governo cortaria energia elétrica de todo o país se a greve não chegasse ao fim.
Bloqueio do WhatsApp
Também eram compartilhadas mensagens sobre uma suposta atualização do aplicativo WhatsApp, que ‘bloquearia imediatamente’ seu uso, dificultando a comunicação entre os caminhoneiros em greve.
‘Quebra-pau’ na Câmara e Estado de Sítio
Outra corrente falava de uma grande confusão na Câmara dos Deputados, com direito a parlamentares saindo no braço.
O presidente Michel Temer teria, ainda, decretado estado de sítio, mas a TV não estaria cobrindo o assunto “propositalmente”.
Renúncia de Temer
Uma notícia que dizia que o presidente estaria prestes a renunciar ao cargo devido à crise também causou muito alvoroço. O site “Aos Fatos”, que checa publicações enganosas nas redes sociais, entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, que desmentiu o boato: “a informação é absurda, carece de qualquer fundamento”.
Intervenção Militar
Nenhuma outra corrente, no entanto, foi tão difundida por grupos de Whatsapp, do que uma com mensagens que alertam sobre a iminência de uma suposta tomada do poder pelas Forças Armadas e que tiram de contexto ou inventam falas de autoridades como o próprio comandante do Exército, o General Eduardo Villas Boas.
Algumas dão, inclusive, “dados detalhados” sobre operações secretas do Exército para derrubar o atual governo, sem citar fontes, e também afirmam que a Constituição Federal prevê “prazo de sete dias e seis horas de paralisação para que o Exército assuma o poder”.
Segundo informações do Estadão, a grande preocupação das Forças Armadas com o compartilhamento desses boatos é que a população acabe acreditando que os militares, de fato, estejam se articulando com essa finalidade.

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