Resguarde-se contra as “fake
news” sobre a greve dos caminhoneiros ou outros assuntos, a dica é pesquisar
antes de compartilhar
A paralisação dos caminhoneiros, que começou a perder força ao
entre no 10º dia de protestos nesta quarta-feira, 30, parece estar deixando o
campo da economia e adentrando a esfera política, com diversos grupos se
aproveitando para difundir “fake news” pelas redes sociais e pelo WhatsApp.
A orientação de maneira geral é de que, na dúvida, não publique
ou compartilhe, contudo, caso queira fazê-lo, procure checar a veracidade da
informação antes, inclusive a fonte de onde se originou a notícia.
Quem publica ou compartilha boatos e notícias falsas nas redes
sociais, como Facebook e WhatsApp, pode responder criminal e civilmente.
Veja algumas que estão sendo
compartilhadas:
Corte
da Energia Elétrica
No último fim
de semana, circulavam na Internet e em aplicativos de mensagem, vídeos com
informações falsas de que o governo cortaria energia elétrica de todo o país se
a greve não chegasse ao fim.
Bloqueio do WhatsApp
Também eram
compartilhadas mensagens sobre uma suposta atualização do aplicativo WhatsApp,
que ‘bloquearia imediatamente’ seu uso, dificultando a comunicação entre os
caminhoneiros em greve.
‘Quebra-pau’ na Câmara e Estado de Sítio
Outra
corrente falava de uma grande confusão na Câmara dos Deputados, com direito a
parlamentares saindo no braço.
O presidente
Michel Temer teria, ainda, decretado estado de sítio, mas a TV não estaria
cobrindo o assunto “propositalmente”.
Renúncia de Temer
Uma notícia
que dizia que o presidente estaria prestes a renunciar ao cargo devido à crise
também causou muito alvoroço. O site “Aos Fatos”, que checa publicações
enganosas nas redes sociais, entrou em contato com a Secretaria de Imprensa da
Presidência da República, que desmentiu o boato: “a informação é absurda,
carece de qualquer fundamento”.
Intervenção Militar
Nenhuma outra
corrente, no entanto, foi tão difundida por grupos de Whatsapp, do que uma com
mensagens que alertam sobre a iminência de uma suposta tomada do poder pelas
Forças Armadas e que tiram de contexto ou inventam falas de autoridades como o
próprio comandante do Exército, o General Eduardo Villas Boas.
Algumas dão,
inclusive, “dados detalhados” sobre operações secretas do Exército para
derrubar o atual governo, sem citar fontes, e também afirmam que a Constituição
Federal prevê “prazo de sete dias e seis horas de paralisação para que o
Exército assuma o poder”.
Segundo informações do Estadão, a grande preocupação das Forças
Armadas com o compartilhamento desses boatos é que a população acabe
acreditando que os militares, de fato, estejam se articulando com essa
finalidade.
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