Em
maio, preço do combustível nas refinarias acumula alta de 9,42%; congelado por
60 dias, preço médio do litro do diesel permanece em R$ 2,1016
A
Petrobrás voltou a aumentar o preço da gasolina, depois de cinco quedas
consecutivas do valor do combustível. A partir de amanhã, 31, o preço nas
refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro.
A política de preços da estatal, desenhada em julho de 2016, prevê
mudanças até diárias das cotações, em um momento em que a companhia tem
prometido praticar preços alinhados ao mercado internacional e ao mesmo tempo
se esforça para evitar perda de participação no mercado doméstico de
combustíveis.
Em nota, ainda em meio à paralisação dos caminhoneiros e críticas
de parte do governo a política de preços, o Palácio do Planalto reiterou,
ontem, 30, que o governo vai preservar a política de preços da Petrobrás.
"O governo do presidente Michel Temer tem compromisso com a
saúde financeira da Petrobrás, empresa que foi recuperada de grave crise nos
últimos dois anos pela gestão Pedro Parente. As medidas anunciadas pelo governo
para garantir a previsibilidade do preço do óleo diesel, que teve seu valor
reduzido ao consumidor, preservaram, como continuaremos a preservar, a política
de preços da Petrobrás", diz o texto.
Sobe e
Desce
A Petrobrás repassa a variação da cotação do petróleo no mercado
internacional, para cima ou para baixo. Desde que alterou sua política de
preços, em julho do ano passado, a estatal passou a promover reajustes quase
diários dos combustíveis.
Em
maio, o preço do combustível nas refinarias da Petrobrás acumula alta de 9,42%,
já que em 28 de abril o litro custava R$ 1,7977.
A companhia refuta que seja responsável pela alta de preços ao
consumidor e diz que o valor cobrado pela empresa corresponde a cerca de um
terço dos preços praticados nas bombas. Maior parte do valor cobrado pelo
consumidor final engloba principalmente tributos, estaduais e municipais, além
da margem de lucro para distribuidoras e revendedores.
Segundo a estatal, as revisões podem ou não refletir para o
consumidor final – isso depende dos postos. Mas os donos de postos também
apoiam a reivindicação dos caminhoneiros, pois dizem estar perdendo margens com
os aumentos de preços.
Fonte: Agência Brasil/Estadão
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