Vendas também superaram a expectativa e ultrapassaram os R$ 1,2 milhões
A 13ª edição do Festival Literário Internacional de
Poços de Caldas (Flipoços), município do Sul de Minas Gerais, que abre o
calendário de festivais do gênero no Brasil, encerrou com recorde de público. De
acordo com o levantamento feito pela GSC Eventos, empresa que organiza o
festival, cerca de 85 mil pessoas passaram pelo evento. A expectativa da
organização era de 70 mil.
Durante nove dias, o encontro recebeu cerca de 80
atividades diferentes, mais de 100 escritores e artistas convidados e 80
expositores. O faturamento, de acordo com a organização, também foi maior que a
edição do ano passado, ultrapassando R$ 1,2 milhões em vendas de livros. Ainda
em números, o Flipoços gerou, em 2018, cerca de 200 empregos diretos e
indiretos.
Com o tema “A
literatura & os outros saberes”, o Flipoços recebeu, entre os
destaques, autores como o dramaturgo Walcyr Carrasco, a atleta Joanna Maranhão,
o rapper Dexter e escritores como João Pinto Coelho, Dany Wambire, Manuel
Mutimucuio, Andrea Del Fuego, Patrícia Portela, o patrono Davi Arrigucci Jr., o
escritor sulfuroso Luís Nassif, as escritoras Aline Bei, Giovana Madalosso, Gisele
Mirabai, Luiza Romão, Ryane Leão, entre outros.
A organizadora e curadora do Flipoços, Gisele
Corrêa Ferreira, afirmou que esta edição superou as expectativas, não apenas de
público, mas de negócios e parcerias. “Pensamos em uma programação que
extrapolasse o conceito do livro, reafirmando que o saber não é uma verdade
absoluta e pode estar em qualquer lugar. Com isso, recebemos parceiros novos,
como o Fondo de Cultura do México, a Incrível Máquina de Livros, projeto da
Suzano Papel Pólen, a Edições Sesc SP, a Casa Philos e parceiros que já estão
conosco há bastante tempo, como nossos expositores, o Instituto Camões, o Sesc
Flipocinhos, Senac, Tertúlia Artesanato e sem falar nos escritores que
recebemos ao longo dos nove dias, com seus lançamentos exclusivos por aqui e
que só enriqueceram o festival. Só temos a agradecer a toda nossa equipe, os
parceiros, os patrocinadores e colaboradores, que se empenharam ao máximo para
nos ajudar a levar cultura a milhares de pessoas, de uma forma muito bonita e
incansável”, enfatizou.
Desdobramentos
Para além do Circuito Pegada Literária, que
acontece todos os anos e leva atividades do Flipoços para diferentes espaços,
neste ano o evento recebeu as residências literárias Casa Philos, com
programação envolvendo debates, lançamentos e mesas no Museu Histórico e
Geográfico, além da CasaLabPub, com oficinas de publicação. O Flipoços também
levou o rapper Dexter ao Presídio de Poços de Caldas, para um bate-papo e show
com os detentos. Os autores moçambicanos Dany Wambire e Manuel Mutimucuio
visitaram a Escola Estadual David Campista, onde conversaram com os estudantes
e também visitaram a Universidade Federal de Lavras, no Sul de Minas.
O festival recebeu também, pela primeira vez, “A
Incrível Máquina de Livros”, da
Papel Pólen, da Suzano, em que os visitantes puderam trocar um livro já lido
por outro, surpresa.
Em parceria com o Sesc MG e o Instituto Camões, a
curadora do festival, Gisele Corrêa Ferreira, esteve com os escritores de
língua portuguesa Dany Wambire, de Moçambique, e João Pinto Coelho, de
Portugal, no Sesc Palladium, em Belo Horizonte, e também no Instituto Camões,
em Brasília. Ambos lançaram seus livros – até então inéditos no Brasil – nos
eventos.
O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços
de Caldas são realizados pela GSC Eventos Especiais e acontecem de 28 de abril
a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca.
O evento contou com o patrocínio do Departamento
Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas (DME-PC), Climepe, Companhia de
Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemge), BDMG Cultural, Suzano
Papéis e Celulose, Fibrax e Prefeitura de Poços de Caldas.
Além disso, também contou com as parcerias
culturais do Sesc Minas, Instituto Camões, Editoras Sextante, Dublinense, Malê,
Faro Editorial, Aletria, Leya, Trilha Educacional, Edições Sesc São Paulo, bem
como com o apoio da Universidade Paulista, Unip e Companhia Brasileira de
Alumínio (CBA).
Fonte: Imprensa Flipoços
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