O local funcionou com baixa capacidade e comercializou apenas 36
toneladas de mercadorias
Na última segunda-feira, 28, o
movimento na Central de Abastecimento (Ceasa) de Poços de Caldas, município do
Sul de Minas Gerais, caiu ainda mais. O local funcionou com apenas 18% da
capacidade e comercializou apenas 36 toneladas de mercadorias. A falta de
produtores e atacadista foi sentida, pela segunda vez consecutiva, após o
início da paralisação dos caminhoneiros que nesta terça-feira, 29, chegou ao
seu nono dia.
O índice foi 12% menor que o da última
sexta-feira, 25, quando a Ceasa teve 30% de movimento, cerca de 60 toneladas de
produtos. A coordenadora de Fomento Agropecuário, da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), Vanessa Barzagli, diz que
caminhões estão chegando em menor quantidade, porque os produtores e
atacadistas continuam receosos em ter retidas as mercadorias nas estradas.
O pátio de caminhões do Ceasa
permaneceu praticamente vazio, desde a abertura, às 5h, uma situação bem
diferente dos dias normais, quando o movimento varia entre 90% e 95%, com
volume de negócios de aproximadamente 212 toneladas e fila de veículos que
chega a 2 km de extensão.
A falta de combustível já está
refletindo em atividades importantes, como feiras-livres, mercados,
supermercados e restaurantes da cidade. Dados das SMDET mostram que o movimento
na feira-livre, do último sábado, reduziu em 50%. “O que está sendo
comercializado são poucas variedades de hortifrutigranjeiros de produtores da
própria cidade”, explicou Vanessa.
O vice-prefeito, Flávio Faria, diz que
preocupa muito a situação atual, porque a Ceasa de Poços de Caldas abastece
todas às cidades vizinhas e também o comércio local. Ainda segundo ele, a Central
está trabalhando com nível muito abaixo do movimento normal, coisa que deve se
repetir também na sexta-feira, dia 1º.
Fonte: Portal Prefeitura
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